Quanto mais eu vivo o que tenho de viver ou o que me é imposto para ser vivido, acredito quase que piamente na inerência do meu ciúme. E, com o tempo tendo de aprender a respirar muito fundo e distrair esse aperto doloroso do peito, hoje noto que ciúme não é a dor do amor. Não. E ciúme não é uma relação de posse. Não.
Ciúme é uma relação de perda.
Quando a pessoa que você tanto se importa consegue dar a mesma atenção para uma terceira. Quando os modos mudam com você e se acentuam com outros. Quando você se sente como se amasse sozinho, mesmo estando sempre a dois.
"Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê"
- Caio Fernando Abreu.
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