15 de fevereiro de 2015

"... as mãos dadas que não demos tantas vezes e eu podia sentir seu frenesi fluir pelos dedos longos. E finos. Você odiava tudo aquilo, aquela formalidade desenfreada de pessoas amantes e enamoradas. Você queria algum tipo diferente de romance que não envolvesse segurança, mãos dadas e olhares de cumplicidade. Você queria o jogo. A defesa, o ataque e a tática. Queria o mistério, o enredo e os detalhes. A imagem caótica repleta de objetos e tentativas vãs de encontrar algo diferencial. E eu só queria poder fazer aquilo: segurar sua mão, mesmo com todos os seus êxitos em se esquivar."