27 de julho de 2008

Sem mais lará-lará

Notícia: Rafael Nadal, além de ganhar o award de melhor jogador internacional no evento da ESPY 2008, enfrentou o alemão Nicolas Kiefer em Toronto na final do Rogers Master Series hoje e o venceu por 2 sets a 0.
Cada vez mais eu tô gostando desse espanhol - mesmo odiando por Wimbledon.
Além disso, teve a nossa carismática seleção de vôlei masculino que perdeu para a Rússia de 3 sets a 1. Uma pena, ao meu ver, mas antes perder na Liga do que nas Olimpíadas.
Aliás, falando nelas, meu querido Federer, meu menininho espanhol e o Djakovic estão nelas... além de praticamente todos os 70 primeiros na lista da ATP masculina. Se tudo ocorrer como eu espero que ocorra, nem vou dar meu parecer quanto a final de tênis em Pequim.

É, eu também sinto falta de escrever outras coisas, mas a minha vida tem girado em torno de tênis e academia, então, toda a minha inspiração e criatividade foram engolidas pelo ralo. A minha lista de livros para esse mês foi esquecida no armário e aquela idéia lunática de estudar literatura, geografia e história nesse mês dispersou-se.
Algo acontece comigo e eu não sei bem o que é. Novas idéias estão surgindo e outras vontades aflorando; além desse desejo louco - e que até agora se manteve sob controle - de jogar tudo para o alto e dizer dane-se para as minhas escolhas. Mas quantas pessoas eu decepcionaria caso cedesse a isso - além de mim mesma?
Sem mencionar o fato - egoísta, impossível, nada plausível e totalmente fora de órbita - de eu realmente querer começar a praticar tênis. E daí que o Roger começou com 6 anos assim como praticamente todos os outros?
Enfim...

24 de julho de 2008

You Must Know How to Cry

Quando se chora, expõe-se o lado mais destilado de si. Expõe-se a sua carne, a sua aurea. Sua verdadeira face, seus verdadeiros sentimentos. A sua fragilidade. Põe-se abaixo toda aquela camada de concreto que os anos impuseram, todas as barreiras que a própria consciência fez.
Derrubam-se os alicerces, os panos, as máscaros. O clichê mais humano e até o mais animalesco.
Derrubam-se as mentiras, as foratelezas, os falsos passos. E expõe-se o único eu - o ser mais frágil e mais vulnerável de todos, aquele que se apega a qualquer palavra de esperança ou a qualquer sorriso torto e mal feito. Qualquer ato de bondade camuflado, qualquer resquício de sinceridade.
Então, ao se chorar, deve-se saber como fazê-lo.
Derramar lágrimas sem corroer o reboque e conseguir discernir as verdadeiras palavras, os verdadeiros gestos.
Saiba como chorar.


O novo lado

O Mundo.

O que muda nele? A perspectiva ou a vontade? O desejo ou a decepção? Isso ou aquilo?
Você pratica. Você deseja. Você pode até conseguir alcançar. Falta tão pouco que você já o imagina entre os seus dedos, preso e sem capacidade alguma de escapar. Encarceirado.

Mas adivinhe?, ele não está lá. Ainda não, no entanto, sua ânsia foi tamanha que ele nunca mais estará ali perto. Agora é longe. Só longe. Lá - onde você não pode mais chegar.

Então o que muda? O Mundo ou você?
(Ou tudo continua como sempre esteve?).

14 de julho de 2008

JULHO

Vou falar de mim.

1º: Ok!, consegui superar a vitória do Rafa. Não foi fácil - apesar de já estar na hora.
2º: Não sei se quero sair de RC. Não sei se quero passar no vestibular já esse ano. Não sei.

Meu JULHO não poderia ter sido melhor. Acordar cedo, mal tomar café da manhã e correr para o clube, ficar lá até que meu estômago me obrigasse a voltar para casa e praticamente me teletransportar para o clube de novo.
Power Jump, Body Balance, basquete, ginástica, corridinhas, quadra de tênis. Sucos de laranja que causam mal estares estomacais em momentos indevidos, pular, pular, pular, banheiro, água, meis água, dois litros d'água... tem coisa melhor?
Voltar para casa só à noite, sem pressa, com o c* na mão porque está muito escuro e sua bola de basquete está deformando a mochila, professores dizendo que você praticamente é dona de um canto da sala, sem mesada nos próximos meses devido àquele tênis que você tanto cobiçou por meses. Suar, não saber de onde vem sua força para continuar num ritmo acelerado (quer dizer, saber você sabe, só não quer admitir), gritar até ficar rouca, bater palma com tanta força que sua mão fica roxa (sério!), gastar R$1,50 todo dia porque sua mãe acredita que suas garrafinhas de água não servem para mais nada depois de esvaziadas, chegar meia hora antes do horário para conseguir senha - e quando você chega atrasada e fica sem, a professora lhe manda pegar o jump de um outro professor lá na salinha que você não deveria entrar -, descobrir abdominais impraticáveis, descobrir que sim, sua perna pode deslizar com tranquilidade pelo taco (e, logo em seguida, que não tem dor maior do que daquele de um tendão bem esticado)...

Aiaiai... fazer exercício é tão bom.

9 de julho de 2008

Um Domingo

Essa imagem me deixou feliz.





Mas esta daqui estragou qualquer resquício de felicidade que eu possa ter sentido.


Wimbledon 2008 era para ter sido do Federer.
Mas o Rafa é guloso.