Mas eu não sou carente. Se sou, nego, até sob tortura, sob a morte. Deus. Se sou, entrego parte de meu coração para não sentí-la, parte de minha razão para bloqueá-la. Mas, por você, eu fui um pouco.
Achei que estávamos bem, que você havia me perdoado e que continuarímos no mesmo ritmo. E ainda ousam sorrir de forma irônica na minha cara e me perguntarem por quê não gosto de me apaixonar; respondo basicamente que a arte de amar não pertence a mim - e hoje descobri que há incluso em todas as minhas teorias a certeza de que eu me doou muito fácil e rápido, que não sei criar a confiança antes de entregar meus sentimentos.
Odeio sentimentos. Eles só me servem mesmo para o fim que descobri: escrever textos (pois estes especulativos, pois estes também reflexo de minha grosseiria e malevolência - e fragilidade).
Como eu disse, estou chateada - com você, ou comigo por ter caído na mesma sina. Ou armadilha que esses tais sentimentos me colocam, armam ou estategiam contra.
"Adia I do believe I failed you.
Adia I know I've let you down.
Don't you know I tried so hard to love you in my way.
It's easy let it go..."
(Adia, Avril Lavigne)
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