30 de setembro de 2009

A diferença era só que a pele estava mais morena e os cabelos com alguns fios louros, devido ao Sol. Os braços um pouco mais rijos, o sorriso um pouco mais largo. E um pouco mais velha, mais mudada. Estavam todos bravos com ela, onde já se vira sumir daquela forma?! Estou indo para casa, ela disse. Havia um chapéu, uma regata branca, algumas pulseirinhas no pulso e um colar. Havia também uma tatuagem, uma mandala, no ombro direito, nas costas. Eu quis saber que tanto havia nesse mundo que você é apaixonado; fugi pro sul de Goiás. Ela sorriu, ajeitou o chapéu e cantou o refrão da música. Mas sabe que no fim eu continuei sem ver nada?! Porque quando a gente se apaixona, a gente fica cego... E sorriu. Ela ficava melhor toda morena, branquinha e um pouco arrogante, não daquele jeito, sociável, vivida. Dane-se o que você fez, lhe disseram, bravos, sua mãe quase ficou depressiva e você não passou seu aniversário com seus pais! Ela lhes sorriu. Seu primo, quem ralhava com ela, estava de fato preocupado. segurava firme em seu braço, mas ela só conseguia sorrir e ficar a vontade com a situação, como se tivesse treinado para aquilo por todos aqueles anos. E a faculdade? Largou os estudos, é?! Ela gargalhou alto, como se estivesse de fato feliz. Querido, disse, eu larguei a faculdade, não os estudos. Larguei minha casa, não minha família... não me pessa para ser quem eu era porque eu não posso mais agir daquela forma conhecendo quem sou hoje. A gente vai voltar a te ver? Já disse, estou indo para casa, mas não voltando. Vocês vão me ver, mas não me prender.

E ela saiu dali, sorrindo, cantando e dizendo até mais.

29 de setembro de 2009

O homem que eu amo tem olhos cor de castanho
estou ainda idealizando como é que eu tive a coragem de dizer para a mãe da minha amiga, no aniversário desta, depois que um presente foia berto e uma linda pulseira foi pega pela mãe e ela começou a dizer que tinha de estreiar antes da filha, "então usa para dormir!".

estou perdendo o amor a minha vida.
mas ele... por ele eu pagava 3 ingreços, aguentava um show de funk de 8 horas, me enchia de crystal, sol e balalaika, andava a pé, renegava todas as minhas coisas, minhas crenças... achava pêlo em casca de ovo... e vivia sozinha com ele numa fazenda longe da cidade e de tudo ^^

28 de setembro de 2009

eu tô com medo, com um certo receio, de que as coisas que esteja fazendo não são as certas para te trazer de volta :x

26 de setembro de 2009

1. What is your current obsession? Sertanejo.
2. What is your weirdest obsession? Livros de sebo o.O
3. What do you see outside your window? Parede.
4. What is your favourite colour? Branco e Vermelho.
5. What is your weakness? As minhas verdades.
6. What animal would you be? Gato.
7. What would you like to learn how to do? Cozinhar. Sério, tá patético isso ¬¬
8. What do you want to never happen in life? Perder o interesse pelas pessoas.
9. What is on your bedside table? Bagunça.
10. What's the last thing you bought? Livros mimimi ^^
11. What do you think about the person that tagged you? Ninguém "tagged me" porque eu furtei esse meme.
12. What was your favourite children's book? Pequeno Polegar - e aí eu comi o livro, literalmente.
13. Who do you want to meet in person? Roger Federer e Rafael Nadal ^^
14. What did you want to be as a child? cabelelira, manicura, caixa de supermercado, lixeiro, professora, bióologa, ambientalista, educador físico...
15. What did you dream about last night? Que de formatura meu pai me dava muita grana e eu saí viajando de carro pelo sul, sudeste e centro-oeste do país ^^
16. Which do you prefer, day or night? Noite. Festa, Balada, shoots.
17. What's your favourite piece of clothing in your closet? Vestidos ^^
18. What's your plan for tomorrow? Terminar meu trabalho e ir para Ribeirão.
19. What would you like to get your hands on right now? Um carro que nem dos Velozes e Furiosos
20. What is your must have of the moment? No momento mesmo?! Rodeio.
21. What's your favourite tea flavour? Não gosto de chá...
22. If you could go anywhere is the world right now, where would you go? França e New Zeland
família é uma coisa que você ama incondicionalmente, mas a minha é tão lazarenta que nem os nossos próprios podres a gente consegue contar ¬¬
hoje, quando eu apaguei as velas, naquele momento antes de assoprar, me disseram para fazer um pedido.
tudo o que eu mais poderia querer nesse mundo, nessa vida, agora, é estar junto de você e tentar resgatar um pouquinho daqueles bons momentos em que você me deixava impossivelmente feliz. E ainda me deixa.
Desculpa ter falhado. Desculpa ter te decepcionado. Desculpa não conseguir esquecer a pessoa mais linda que tive o prazer de conhecer. Mas eu não quero pedir perdão por nada disso. Não quero e vou contra todo mundo que me disser que devo. Não preciso de mais ninguén ao meu lado. Não preciso de exclusividade. Não quero que você seja meu. Eu quero me sentir somente sua...

25 de setembro de 2009

foi só te ver de novo para eu perceber que meu coração só sabe te querer. bateu uma saudade, uma louca vontade de amar você. se eu pedir você volta para o meu coração?


sei lá; de vc eu tenho tanta saudade, tanta vontade de te abraçar forte... tanta vontade de dizer que te espero, que espero vc se cançar, que aguardo sua vontade de ser amado. de que alguém cuide de vc... eu amo vc e não é de brincadeira ou força de expressão. vc não tem ideia.
Passei a tarde toda pensando em algo para escrever para mim aqui. Não achei nada, para ser sincera. O blog inteiro é sobre mim, sobre as coisas que penso, indago ou apenas faço. O que quero, espero ou não tem nada haver.

É só que eu queria encontra algo que fosse, inteiramente, a mim. Algo que eu mesma pudesse escrever sobre mim. Mas o fato que dá mais medo é que o que escrevo é muito destilado, muito íntimo em relação a mim - e vai que alguém que não me conhece ou me conhece e acompanha o blog e eu não sei veja quando aqui ponho todas as verdades do meu caráter?!

Mas acho que o que quero escrever sobre mim é que eu gosto de sertanejo, de escrever minha risada com h a i o u e e às vezes, verdade, gosto de trocar o h pelo g e escrever gay no meio da risada. E isso me basta para dizer como eu gosto de mim.

My nineteen is beginning

Comemorando o aniversário em grande estilo: de ressaca ¬¬

Pois é, galëre, hoje é de fato meu aníver de 19 aninhos e estou de ressaca BRUTA. Acordei por volta das 6 da manhã e entrei num site que é febre entre as meninas de 12-16 anos, sei lá, e tinha uma foto do guri com a seguinte legenda "este sou eu, em 1995, com um pouco mais de um ano..." aí comecei a chorar, porque eu já tinha 5 anos, ou seja, uns 500% a mais da idade do guri.

Mas hoje é dia de fazer aquela retrospectiva dos 18 anos, não é?! Então lá vai.
Vestibulares filadaputs, carta de motorista, primeira batida, primeiro porre, primeiro amor, trocentas festas, rodeios, baladas.... novos amigos, faculdade, tequila e tequila e tequila... na verdade tem mais algumas coisitchas, mas acho melhor parar por aqui.

Os 18 foram os melhores. Os 19 têm de ser muito foda. Vamo que vamo, galëre

23 de setembro de 2009

as it should always be

Ela era o exemplo de pessoa que simplesmente cativava. Ela não era a mais bonita e nem a mais simpática, na verdade, era bem ácida. Mas ela possuía aquilo que todos procuram por: amizade.
A quem estivesse disposto ser sociável com ela, ela oferecia sua companhia, sua amizade, sua paixão. E não raras as vezes que se ouvia ela gritar que se apaixonava por todos, mas diferente daquelas paixões latentes. Sem dor. Sem sofrimento. Apenas complemento.
Anita era assim. Simplesmente assim. Uma menina que possuía muitos conhecidos e milhares de amigos, que vivia em festas, em tequilas, em conversas, entre pessoas. Uma menina que cativa.
Eu a conheci em meio ao acaso. Já tivera o prazer de me encontrar com ela antes de descobri que ela cativava e que era querida por muitos. Já tivera o prazer de ser seu acompanhante nas noites solitárias, de vê-la antes de se transformar na mulher que gostava de provocar e que pouco lhe interessava uma transa ou um beijo qualquer.
Conheci-a quando não bebia, quando não saia, quando não sabia ao certo se queria mudar de vida. Conheci-a antes dela descobrir que era de fato bonita, que era uma boa companhia e que não precisava ser num todo tímida.
Eu era sua companhia de algumas festas. Eu era seu telefonema de final de tarde. Eu era sua paixão... a latente. A que dói. A que sofre. E ela nunca me disse isso.
Quando dei por mim, estávamos separados, brigados, ambos repletos de feridas. Mas eu sabia controlar. Sabia simplesmente ignorar. E nunca mais nos falamos. Nunca mais nos vimos. Nunca mais beijei sua boca.
Era a época de rodeio de Barretos. Eu, como peão de filosofia, ansiei por este momento todos os dias. Os rodeios que aconteciam nas localidades eram bons, mas nada se compara a grandeza de Barretos. Nada é menos que isso perto do Tudo de Barretos.
Meus amigos e eu chegamos lá no último final de semana do rodeio, afinal, nós tínhamos de trabalhar. E foi naquela sexta-feira de madrugada que algo simplesmente me chamou atenção.
Uma nova paixão.
Dela.
Ele era filho de um dos fazendeiros tradicionais da região e amigo de uns três amigos meu. Estávamos hospedados na fazenda dele e, no meio do show, no meio das minhas cantadas, das minhas investidas, das minhas meninas, ouvi.
- Lá está ela.
Eu parei de olhar para a linda menina que estava conversando para olhar a direção que o dedo dele apontava. Não é nada educado, mas no meio de tanta gente, um dedo apontando alguma coisa é absolutamente nada.
Não havia nada para ser visto além de muitas pessoas. A arena estava lotada, o show emoldurava a todos, porém, alguém se destacava – para os olhos de Tiago, para os olhos do mundo.
Uma moça, de cabelos cacheados, calça jeans, camisete branca, chapéu. Cantando, pulando no meio das pessoas. Uma moça, com um copo de etílico na mão, cantando, pulando no meio das pessoas. Uma moça, de sorriso preso ao rosto, com um rapaz entrelaçado a sua cintura, com um copo etílico na mão, cantando, pulando no meio das pessoas.
Ela olhou na nossa direção. Olhou, abriu ainda mais seu sorriso, levou a mão até a boca e mandou um beijo.
Rodrigo, meu primo, olhou bem a moça e depois olhou para mim. Eu não reconhecia, mal enxergava, mas Rodrigo a conhecia.
- É a Anita, não é?! – Os olhos de Rodrigo estavam prostrados em mim.
- Você conhece? – Tiago abriu um largo sorriso, vitorioso, e eu senti que a resposta de Rodrigo seria verossímil.
- De vista.
Rodrigo não ficou a vontade com aquela resposta, eu podia sentir, afinal, crescemos juntos, éramos melhores amigos. Eu conhecia meu primo. Rodrigo estava escondendo algo, mas se assim ele o queria fazer, não seria eu quem indagaria.
Tiago abriu seu discurso sobre a menina. A moça. O anjo. Falou da sua energia, da sua disposição, da boa vontade. De seu sarcasmo, de seu ego, de sua beleza. Inteligência, irmão, pai, mãe, amigos, filosofias de vida.
Sem muito pensar, eu disse para ele conversar com ela se ela era tudo aquilo. Olhei de volta para a direção que Tiago havia apontado e não vi mais a moça. As pessoas de antes continuavam ali, mas ela sumira.
- Hei, purguinha!
Espantei com a voz animadíssima de Rodrigo e, quando dei meia volta para saber o que acontecia, encontrei-o entretido em um longo abraço com uma moça.
A moça.
- Perdeu meu número, é?! – Ela disse.
Ela disse.
Ela falou.
Ela sorriu.
Era Anita.
Sim, não havia dúvidas que era a Anita.
A mesma que havia me dado um tapa na cara em um momento impulsivo. A mesma que me encantara rapidamente e me desencantara na mesma velocidade. A mesma que me deixara confuso por alguns meses.
- É a senhorita que troca de celular e número e não avisa ninguém!
Rodrigo conversava com ela como se fossem íntimos, e eu estranhei. Meu primo jamais mencionara ela.
- Uai... eu não te avisei?!
- Nem a ele e nem a mim.
Tiago se pôs no meio da conversa e ela pulou nos braços dele, abraçando-o da mesma maneira que fizera com Rodrigo.
Anita em Barretos.
Havia algo estranho. Ela não gostava de rodeios, seu pai jamais permitiria – e nem seu irmão!
- Oi, Eduardo. – Ela me disse logo em seguida em que se desprendera dos braços de Tiago. – Tudo bem com você?
Ela ainda estava a mesma, mas diferente. Algo nela não batia com a Anita que eu conhecia. Respondi que estava bem e, por educação, perguntei o que estava fazendo. Notei um leve sorriso em Tiago quando fiz a pergunta, como se gostasse de ouvir a resposta.
Contou que estava fazendo faculdade, que estava feliz e que se apaixonava pelo curso a cada aula.
- Cadê a Anita, cacete?!
A voz não viera de ninguém que eu conhecia, mas de um cara que estava atrás de mim, e, de repente, várias mãos apontaram apara nossa direção. Ela me deu um beijo no rosto e foi saltitante em direção ao grupo de rapazes que a chamara.
Olhei apreensivo para Rodrigo, afim de que me explicasse aquilo. Ou me esclarecesse seu surgimento, ou que ficasse quieto.
- De vista?!
Tiago começou a perguntar mais e mais da moça, mais e mais...
- Fica calmo, Ti. – Falou Rodrigo, sorridente, dando um tapa no ombro do amigo. – Todo mundo, um dia, se apaixona por ela.
- Mas eu não a vejo com ninguém. Ela namora? É comprometida? Ela não fala sobre isso.
- Não, ela não namora. Ela simplesmente não se apega. Ela gosta de ter amigos e não ficantes, paqueras ou namorados.
- Espera aí! – Intercedi. – Como você sabe essas coisas sobre ela?
Rodrigo olhou para cima e passou a mão no rosto.
- Você é amigo dela?
- Calma, Du... calma. – Ele me pediu. Sim, eu estava nervoso.
- Você foi o primeiro a me dizer que ela não prestava e que estava errada_
- Eu sei, ok?! Mas eu acabei me envolvendo com ela também_
- O quê?! – Foi Tiago quem ergueu a voz.
- Hey, Calma vocês dois. Primeiro, não se envolver como aconteceu entre você e ela, Du, e nem de nenhuma outra forma. Se envolver de ser amigo. É, Tiago, o Eduardo é ex dela. O único, aliás. – Emendou assim que Tiago já estava a erguer o punho para mim. – Quando você nos apresentou a Anita, o Rafa e eu a achamos demais. Alegre e interativa, e quando ela começou a sair com você junto de nós, fomos ficando próximos. Quando as coisas entre vocês acabaram mal, procurei ela para saber o que havia acontecido da parte dela, e ficamos mais próximos. Somos bons amigos_
- Vocês saem juntos? – Perguntei, sentindo-me traído.
- Não. A gente se encontra na balada às vezes_
- Quando eu tô junto?
- É... quer dizer, mais ou menos. Ela sabe que você não a perdôo e, mesmo com a insistência minha e do Rafa, ela prefere apenas no encontrar na balada quando você está junto. Mas quando tem balada que você não gosta, ela vai com a gente.
- E você nunca me contou isso por quê?
- Porque você não a perdôo e você não conhece a Anita como a gente conhece. Aposto que aconteceu mais ou menos isso com você, Tiago. Você a conheceu por meio de seus amigos e se apaixonou por ela porque ela é elétrica e simpática.
A conversa continuou. Rodrigo contou que ela crescera muito depois do nosso rompimento e que não era a mesma menina. Contou que ela não estava mais interessada em estar com alguém, que diversão era seu lema e fazer amigos era outro. Ele sabia que ela estaria em Barretos, sabia da vida completa dela e de suas teorias. Contou que às vezes gostava de passar algumas noites na casa dos meus primos e que era uma das melhores amigas de minha prima.
- Anita será uma das madrinhas quando a Dani casar – segredou Rodrigo. – E junto de você.
Eu estava atordoado. Tiago e Rodrigo começaram teorizar sobre a garota, sobre o que ela representava... e eu pouco ouvi. Pouco me importava. Olhei de volta por onde ela desaparecera e nada vi.
Mal sabia eu que, naquele rodeio, naqueles três dias de festa, o que mais eu ouviria seria sobre Anita. As historias dela por ali, seus feitos por aqui, suas piadas, seu comportamento duvidoso.
Mais tarde descobriria que ela ficara por dois meses com Rafael, meu primo e irmão de Rodrigo, mas ele não agüentou a falta de interesse dela, não aguentou seu jeito de apenas não se importar, e decidiu por serem apenas bons amigos. E também descobriria que ela era uma das melhores amigas da namorada do meu melhor amigo. Que minha irmã de apenas treze anos adorava acompanhar o blog dela e um dia a conheceu, sem querer, na loja de nossa mãe. Que ela havia conquistado todos os meus amigos, que era amada por mais da metade deles e era sonho de consumo da outra metade.
Descobriria que ela ia a festas de segunda a segunda, que não tinha ficado com outra pessoa senão meu primo depois de mim.
E que me amava.
E que pensava em mim.
E que me protegia com unhas e dentes quando diziam algo sobre mim.
E que não deixava que ninguém dissesse um a torto em relação a mim perto dela.
E que não queria se apaixonar ou amar outra pessoa por medo de sentir tudo o que sentira por mim e, desta forma, eu perdesse meu espaço dentro dela. A minha importância em sua vida.
Na volta de Barretos, depois de mais de duas semanas, numa tarde sem aviso prévio, eu fui até a casa dos meus primos. E eu a encontrei lá, de pantufas, sentada no meio dos dois no sofá, comendo pipoca e falando algo engraçado em relação ao filme. Minha tia estava rindo, Rafael tapando a risada com uma almofada e Rodrigo e ela rindo sem pudor algum.
- Mas é verdade – ela tentou dizer.
As nossas diferenças não foram desaparecendo aos poucos. Não. Foi necessária muita coragem da parte dela, para se dizer a verdade.
Foi no meio de uma balada em que uma dupla sertaneja estava tocando. Eu só gosto de sertanejo. O motivo da discussão eu não lembro, mas batemos boca. Chamei-a de arrogante, prepotente e mentirosa. E ela me chamou de ignorante e deturpador de fatos. Eu me senti superior por consegui-la ofender mais do que a mim.
- O seu problema, Eduardo, é que você não entende nada de comunicação e acha me ofende me chamando dessas coisas. Mas você não entende a essência, as entrelinhas. Não sabe compreender nada senão estiver tudo bem diante dos seus olhos.
Seus olhos estavam repletos de lágrimas. Mas nada caiu deles.
- Você se acha superior, já esqueceu o que é humildade. Você é ruim, Anita.
- Você não sabe de nada! Se recusa a saber. Para você humildade e simplicidade andam juntas, mas vou te contar um segredo: não andam!
A discussão foi longe. Nos xingamos, quase nos batemos, gritamos. Até ela segurar nos meus braços, e, com muito esforço, olhar dentro dos meus olhos.
- Pára com isso! Pára de achar que isso é entre a gente. Qual é? É porque seus primos gostam de mim? Porque seus amigos são os meus também? Ou quê?!
- Você é uma farsa! Uma mentirosa. Quem você é? Eu escuto as pessoas falarem de você e parece que falam de outra pessoa_
- Eu mudei, ok?!
- Ninguém muda tão drasticamente.
- Eu precisei mudar para não ficar chorando por você por quinze meses!
- Ah!, agora quem você se tornou é culpa minha?!
- Não. É graças a você. É bem diferente.
- Quem é você, Anita?
Eu não estava mais gritando. Não queria mais. Havia uma lágrima escapando do poder dela, da segurança dela. Havia algo muito profundo naquela gota que riscava seu rosto.
- Essa Anita é a Anita que sobreviveu depois de você, Eduardo.
- Você fala como se eu tivesse sido importante para você.
- E você foi! E você é! Mesmo longe de você, eu me preocupei. Eu...
A voz dela ficou falha.
- Você o quê?
- Eu te amo, Du.
Era a primeira vez que ela me dizia aquilo olhando dentro dos meus olhos.
- Eu não confio mais em você.
- E não tô pedindo para você me amar, gostar e ou ficar comigo. Estou pedindo apenas para que deixe eu te mostrar que eu posso ser uma boa amiga para você.


Ela não era a mais bonita. Nem a mais simpática. Ela era apenas o exemplo de pessoa que cativa e quer agir sob a responsabilidade de ter cativado alguém.
Eu permiti que ela mostrasse a mim quem era, e, assim, entre um copo de chope, uma ligação sem segundas intenções, uma saída com os amigos, um rodeio ao lado dela, uma subida ao palco de uma dupla famosa, uma garrafa de tequila que ela conseguiu gratuitamente, a primeira visita a minha casa e a casa dela, um filme assistido debaixo do mesmo cobertor, risadas de piadas internas, uma madrugada de festa perdida porque ambos passaram mal e ficamos cuidando um do outro, ela se tornou minha melhor amiga.
Hoje estou me casando e é ela quem está ao meu lado. Como minha primeira madrinha e testemunha. Ela ainda não sabe, mas minha esposa está grávida, e a Anita será a madrinha.


Ela apenas cativa.
Eu preciso arrumar meus livros, descobrir onde coloquei meus 100 reais, terminar meu trabalho que não tenh nem idéia de como esteja e escrever uma história.

Amanhã vou para São Carlos, sexta, Campinas, sabado, Rio Claro e mais à noite Rodeio. Domingo vou para Ribeirão Preto e segunda de volta para Campinas... alguém me ensina a respirar depois?

22 de setembro de 2009

17again

Não raro ela se olhava no espelho se perguntando por quê seu corpo não era um pouquinho mais fino, seu busto um pouquinho mais avantajado e seu nariz um pouquinho mais porcelana. Não raro, ela brincava que era uma grande pessoa - não nos negócios, não com dinheiro ou fama, mas com seus amigos e seu carisma.

Não raro, ela fechava os olhos e se idealiza como uma pessoa bacana, dona das atenções e que nada, absolutamente nada que não possuísse qualquer sentido a arrebataria e a colocaria no chão. Não raro, ela acreditava que um dia alguém olharia para ela pela pessoa que era, e quando demosntrasse além de seu lado tímido, seu físico e seu sorriso, essa pessoa não sairia correndo.

Ela acreditava que encontraria uma pessoa que gostasse de seu humor ácido, de sua pose de mulher segura e de seu sarcásmo. Que visse em suas tiradas com classe um afrodisíaco sem igual; que visse em seu nome a cor de seus olhos, e que não se importasse nas raridades das vezes em que ela se sentia fragilizada.

Não raro, ela se fechava no banheiro e chorava por uns 5 minutos. Fosse pela atenção que não tinha, pelos elogios que não recebia, pelo amor que não conseguiu reconquistar e esquecer, pelo corpo que não possuía, pelas falhas que se acumulavam em seu histórico, pelo ócio, epla falta de vontade e estímulo, pelo rosto bonitinho que não se moldara, pela ânsia que lhe arrebatava... pela falta de carinho de um outro olhar.

Não raro, ela gostava de brincar de ser feliz.
quando acho que passou, eu te coloco na minha vida e eu volto a te amar... de verdade. longe assim mesmo.
I´m gonna tell you why I want to live my life one more time.

It´s because I go out from Monday to Monday, study phylosophi and I feel so free!!! It´s because I have genious friends and get a love in each night, fall in love with a different guy every single day and I have three eternal passions and a incondicional love.

For myself.

No one can deal with me. No one knows how trating me. I´m so the only one that my ego falls in love with itself everyday. And my modesty stays on the floor, to help me to stand up.

I am too much for everyone. Anyone. Sometimes I think that I so much even to myself. But I know how to delight myself...

I know how dealing with me, baby. You knew it, it´s truth, but know, your sexy appeal is not enought for me anymore.

I need more. Such more that you would die for all this. I need more, baby, I want more. I want me. And you cannot give me it.

21 de setembro de 2009

let it be as me

Faz 9 meses que eu não me apaixono por ninguém, que ninguém é de meu interesse para mais de um beijo... que ninguém se destaca para mim de uma maneira diferente. Que nenhuma beleza se realça ao meus olhos.

Nesse meio tempo encontrei pessoas que se fizeram especiais para mim, que hoje são minhas amigas. Mas se apaixonar, ter o coração pulando quando alguém está por perto, querer abraçá-la e beijá-la, não... nunca mais. Aliás, só aconteceu uma vez... e nem paixão era; era amor.

Então acho que vou corrigr a minha frase.

Faz 19 anos que eu não me apaixono por ninguém.

Na verdade eu me apaixono todo dia por uma pessoa, mesmo que já tenha me apaixonado antes. Porém, não é uma paixão carnal, repleta de desejos; não. É uma paixão boa... e eu me apaixono todos os dias pelos meus amigos, pelos meus primos, tios, pais. Me apaixono por aquela pessoa que me ajudou a carregar as minhas coisas, por aquele que me sorriu e desejou bom dia...
Mas agora eu tenho sentido falta daquela paixão arrebatadora... e ao mesmo tempo não quero. Não quero estragar a minha estabilidade, a minha liberdade de poder sair e seduzir quem eu quiser. Não quero que haja alguém em minha mente me limitando o campo de ação. Não quero alguém que me faça ter algum sentimento assim; quero um alguém que alimente os meus mais sórdidos desejos de conquista e os meus mais lindos sonhos de verão; que não me acerque, mas que me faça ir mais longe.
Quero me apaixonar por mim e casar comigo mesma ;D

É verdade, meu caro, eu sinto sim saudades boas e ruins de você. Mas as ruins eu deixo de lado, lá, num canto em que não fico remexendo muito. As boas eu deixo aqui comigo, porque é bom lembrar de você desse jeito tão apaziguador - sem malícia, mágoa ou necessidade.

O carinho que hoje eu tenho de você me é tão melhor, tão mais digno e honesto, que a minha necessidade carnal e emocional de você passa despercebida. E se tá faltando alguma coisa na minha vida, é você, com toda certeza, mas como um amigo, uma companhia de risadas, cerveja e afins.

Uma companhia como qualquer outra que eu mantenho ao meu lado.

The 19´s.

Ontem aconteceu o grande churrasco que eu tanto esperei. Comemorei meus 19 anos com grande estilo, com gente bonita e gente que eu amo muito. Verdade, algumas não foram - e uns bem importantes para mim -, mas não fiquei chateada. Tudo foi tão bom e intenso que o dia simplesmente voo para mim.

Os presentes foram lindos, e adorei isso, porque a grande maioria que olhava os presentes diziam É a cara da Bruna esse brinco, essa pulseira, esse livro... fiquei feliz em saber que as pessoas me olham e enxergam alguém de alto calibre.

Um churrasco com umas 100 pessoas só tem um problema: você não consegue dar a devida atenção para todo mundo, matar aquela saudade enorme de um amigo ou primo distante, mas serve para reunir a galera inteira.

Sinceramente? Não achei que seria tão perfeito assim. Tão digno de saudade já na segunda-feira, tão memorável. Até o paquera compareceu ^^ com seus lindinhos olhos verdes. Meu sertanejo tocando, com direito a alguns pagodinhos para a alegria das amigas, cerveja sempre gelada, todo mundo conversando e dando risada...

Foi tão, mas tão!, que eu olho para os presentes, me lembro de cada uma das pessoas e dá até vontade de chorar. Garanti meu tão sonhado A Hora da Estrela, o 3º volume de uma coleção de filósofos e o Satíricon. Sei lá, eu gosto tanto de ganhar livros que devo ter pulado em cima de uma das pessoas que me deram!


Galëre!!! EU AMO VOCÊS!!! OBRIGADA PELA DELICIOSA FESTA, POR TEREM COMPARTILHADO ESSE MOMENTO COMIGO. OBRIGADA MESMO.

15 de setembro de 2009

Eu adoro encontrar na minha vida:

gente fanática pelo SPFC
gente que tem um monte de histórias engraçadas
e aquelas que não têm, mas falam de um jeito cômico.
gente que sabe contar piada
gente que entra em alfa
que entra em beta
que passa pelo alfabeto grego inteiro e continua na mesma merda
gente de bem com a vida
os que gostam de contar sobre a vida (inteira)
gente irônica
gente chata
gente legal
gente meio pancada
gente, uai.

sob o efeito do eterno sono

É estranho dizer que eu estou bem, porque estar bem deveria causar tudo, menos estranheza. E é como está, porque acho que nunca acreditei que um dia estarei realmente de bem comigo, de bem com o meu coração, de bem com a vida.

E, caramba!, eu estou mesmo. Eu olho para você e só consigo me explodir de carinho de amiga, de irmã... uma vontade louca de te ligar para a gente sair dando risada pelas ruas, bebendo algumas e rindo um da cara do outro. Um carinho de boa amiga, de pessoa que se preocupa, de pessoa que te ama como se ama a qualquer outro amigo.

Cara, eu estou tão bem comigo mesma que, se não estivesse, teria me abalado toda quando você me disse "não diga que você veio me encher. então é só para isso que eu presto? pra você encher o saco?", mas não... eu quase soltei um "irmãos enchem o saco um do outro, uai", mas você não sabe que eu tô bem e estou dando graças a Deus quanto a você não ter cedido naquele dia.

"Pára com a sua retórica, Bru!", você me disse, entre risadas, verdade, mas disse. E eu parei. E saí de lá sorridente, pensando comigo que você estava criando um mínimo de juízo.

Tá vendo, coração? A gente vai ser grandes amigos. E a gente vai sair para beber. Para brincar. Para se animar. Você vai ver e eu também.

"É a nossa história vai ficando por aqui
Não temos mais porque nos enganar nos iludir
(...)
Daqui pra frente o meu coração segue sem o seu
Não vou mais sofrer, porque eu não posso ter"
- Tom e Arnaldo e essa filadaputisse de sertanejo universitário! hehehe.

14 de setembro de 2009

3 sets a 2. Vitória Argentina




































É, eu acompanhei todo os jogos do Juan Del Potro e esse moço de 21 anos jogou muito o torneio inteiro. Foi merecido. E foi mais fácil aceitar que ele ganhou porque o Federer foi um Lorde e sorriu na premiação toda. Eu amo o suíço.

O foda é ver argentino feliz ¬¬

Meu Sonho - give me a shoot


Eu tive esse sonho hoje. No ônibus. Quando estava voltando para Rio Claro (é, eu tenho que especificar quando e onde porque eu dormi da meia noite até às 9h, depois das 10h às 11:30 - ônibus, indo para Campinas -, depois das 12h até as 13:10 - já no ap -, e daí das 16h às 17h - a caminho da rodoviária -, das 17:30 às 19h - voltando para RC -...).

Começou não sei como e nem sei aonde eu estava. Meu celular tocou do nada e estranhei o número. Ao atender, me deparei com a voz ébrica do Caio, pedindo pelo amor de Deus para que eu o levasse sei lá onde.

Não sei qual estado de sanidade de minha parte falou mais alto e lá fui eu buscar o garotão - mas eu acho que também estava indo para esse lugar, sei lá - e junto estava um amigo x. E aí começou a birra: ele não queria ir mais, queria ficar mudando de música, colocar a cara para fora (é, que nem poodle no cio dentro de um carro com vidro aberto), e começou a falar que queria porque queria ir para Barretos... e eu lá, na boa fé, tentando explicar para os dois que Barretos só é cidade uma vez por ano e por 10 dias (ok!, Rio Claro não é cidade nem por 1/2 dia do ano) e que essa época já havia passado e que os dois bonitinhos tinham participado dela enquanto eu não. Logo, aquelas imagens de diversão, cavalos, bois, arenas, sertanejo, cerveja (eu acho que já estava chorando nessa hora) deveriam estar nas cabecinhas deles como lembrançcas, e não como sonhos de uma noite de verão, e, portanto, eles iam SIM para esse lugar que eu não tinha a menor ideia de onde era!

O Caio fez birra, ficou emburrado, me chamou de chata, de arrogante, de mandona, disse que eu não era a mãe dele e que nem a mãe dele era tão chata como eu, mas ele parou quando eu ameacei a largá-lo no meio da estrada (isso, estrada... e eu nem dirijo em highways!).

Com os dois quietinhos, seguimos nosso caminho, mas, ao avistarem um posto, os dois começaram a ladainha de novo sobre ir para Barretos, que para aonde estávamos indo era chato demais e que queriam enxer meu porta-mala de cerveja. Palavrinha mágica dita, parei no posto e só tinha Itaipava.

Foi tenso.

Os dois começaram a falar alto, dizendo que aquilo não era cerveja e que queriam Antártica, e se não conseguissem essa, fariam (mais) escândalos. Eu me lembro perfeitamente da minha tentativa de me esmagar com a roda do meu carro (ok, isso é mentira, mas eu me afastei deles). Eles subiram no capô do meu carro, colocaram o som no último (não nessa ordem) e cantaram "Galopeira" com toda a potência de seus pulmõesinhos sendo que nem era "Galopeira" que estava tocando!!!

Eu teria arranjado Antártica se eles tivessem avisado quanto aquilo tudo! E acho que o dono do posto também teve a mesma sensação porque surgiu tanta, mas tanta Antártica que quase não coube do porta-mala. Só que o garotão de bota, espora e fivela não queria mais cerveja, queria Smirnoff. Entrou na lojinha de Conviniência do posto e comprou 6 garrafas de Balalaika e brigou comigo quando eu disse que aquilo nunca seria Smirnoff.

Ele apontava o dedo para outra pessoa, chamava a ela de chata e estraga prazeres, e eu dava muita risada quando chamava esse estranhO de Bruna.

Sempre tive certeza que iria para o céu, de uma forma ou de outra, e tudo ficou mais claro ainda neste sonho quando eu, bondosamente, deixava o Caio gastar dinheiro com aquele negócio de teor alcóolico duvidoso e, pacientemente, pegava as garrafas do carro, levava-as até o a loja, trocava por Smirnoff (veja que eu possuia um pequeno interesse nas vontades excessivas e ébricas deles)... e tudo para quê?! Para entrar no carro com os dois e ouvir o caminho inteiro que eu não entendia nada de vodka e que ele estava certo quanto aquilo ser Smirnoff.

O pen-drive que fica no carro possui mais de 200 músicas sertanejas e mais de 200 modas de viola. Mas foi o suficiente para o Caio??? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO. Ele disse que era tudo ruim e me enxeu as paciências para passar na casa dele para pegar os cds dele. Impressionantemente, era caminho. Ou deveria ser, se ele conseguisse se lembrar onde ficava a casa dele. E aí começou a birra de novo, porque eu tinha errado o caminho, que eu nem sabia chegar na casa dele, que eu só tinha música ruim (ruim porque foi ele o culpado disso ¬¬ ), que eu era chata, que não sabia me divertir, que nem sabia chegar em Barretos e blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá... e blá.

Eu lembro de ter cogitado por alguns segundos - e que se tivessem durados mais alguns, teria me persuadido de agir daquela maneira - o breve fato de abrir a porta e empurrá-lo para fora do carro; pelo menos assim ele ficaria quieto e o amigo dele entraria em choque.

Não, não abri a porta do carro e o chutei para fora - afinal, como já contei, essa ideia só perdurou em mim menos tempo do que o necessário para executar a ação. Mas larguei-os no lugar da festa e os deixei apenas com as latinhas de cerveja e garrafas de vodka que seguravam e o resto eu levei comigo.

O Caio gritou, me xingou e ficou dizendo que ali definitivamente não era Barretos. Óbvio que eu sabia e mal sabia ele que deveria ter me agradecido por ter chego no destino que ele queria (pelo menos o destindo que ele tinha em mente no começo do sonho)... porque se fosse no destino que eu gostaria, teria sido a algumas milhas atrás.

Sozinho (com excessão ao amigo), no escuro, com pouco álcool e sem sertanjo.


Ele não teria durado muito tempo ali e teria até mesmo perdido a virgindade. De novo.




Eu acordei desejando que ninguém nunca, mas nunca mesmo, se sentisse a vontade para me pedir caronas (isso sim é uma teoria furada)
se alguém abrir o histórico de pesquisa do google aqui no meu pc.. EU JURO QUE NÃO FUI EU!

andam usando meu lindo pcezinho para pesquisar receitas de batidas, bebidas e drinks.

MÃE!!! NÃO SOU EU!!!!

13 de setembro de 2009

meu sábado pode ser perfeitamente resumido em uma conta.

60/2,5 = 24.


É... foi bem tenso.
você não é exatamente o que eu esperava. hoje eu sei. ah!, eu sei.

11 de setembro de 2009

10 de setembro de 2009

Ser Forte

"Ser forte é tentar te esquecer, mesmo te amando. É ter que falar com você sem olhar nos seus olhos para não transparecer o meu amor. É vê-lo com outra(o) e ter que ficar calada(o), é não correr para seus braços e implorar para que fique comigo. É não deixar cair uma lágrima ao saber de notícias suas, e se alguém me perguntar "Você ainda gosta dele(a)?" Ser forte é responder que não sinto nada por você, mesmo que minha vontade seja gritar para o mundo que ainda te amo. Ser forte é chorar escondido e sorrir na sua frente, é sonhar com você e acordar descobrindo que tudo não passou de um sonho, é tentar tirar você da minha cabeça, sabendo que nunca tirarei você do meu coração. ♥"


Achei numa comunidade do orkut.

Eu não concordo com nada escrito aí.

Ser forte é lembrar do homem amado a todo instante e repelir todos os sentimentos, tornando-o, assim, apenas uma mera lembrança. Ser forte é conversar com os olhos presos aos dele e mostrar segurança, ausência de sentimento e confiança. É não olhar para o lado enquanto a conversa corre; é não mexer nas mãos ou desviar a atenção. É até mesmo tocar no braço e rir perto, mas ser forte nunca será desviar um olhar por medo do que sente.
Ser forte é vê-lo com outra e fazer um comentário incentivador a respeito da menina para ele depois; é ajudá-lo na conquista quando a menina está fazendo doce - e ser muito, mais muito forte é chegar na menina, se for o caso, e dizer que ela não sabe o que ela está perdendo.
Ser forte é correr para os braços dele e pedir por um abraço, e depois sair, rapidamente, sorrindo e dizendo que já foi melhor. Ser forte é implorar por uma risada mais alta e depois esquecer do som dela logo em seguida. É conseguir ser firme o suficiente para perguntar você mesmo quanto as novidades. É ficar feliz se ele contar que está namorando... E quando perguntam se você ainda gosta dele, responder que sim - porque não há mágoas, não há tristezas e nem nada para refutá-lo de sua vida.
Ser forte é sonhar com ele toda noite e esquecer do sonho na manhã seguinte; é nunca mais procurar em outras bocas o beijo dele.
Ser forte é sorrir na frente dele e jamais chorar escondido... Para se ser forte deve sê-lo para consigo mesmo. Você tem de ser forte com você em primeiro lugar, porque enganar os demais é muito fácil.
Qualquer mortal o faz.
Mas se enganar somente os fortes conseguem fazer com êxito.

Ser forte é forjar tão bem o que você sente que, um dia, você simplesmente esquece do antes.

9 de setembro de 2009

Eu possuo um apego natural às coisas que não têm quaisquer resquícios de valor, porque assim é mais fácil de mandá-las embora sem dramaticidade.

aprimoramento genético (se é que isso é aprimoramento...)

Meu pai estava roncando na sala, feito escapamento solto, há mais de 2 ou 3 horas. Ele se levantou e foi para a cama, fato, aliás, que só notei depois e vocês vão saber o por quê logo logo.

Meu irmão chegou, falou comigo, esquentou comida, pegou a Coke e foi para a sala ver Simpsons.

Eu fiquei na cozinha fazendo nada, só no note, baixando alguns cds, fazendo os posts anteriores, desligando o note sem querer... coisas que distraem a mente facilmente. E eis que começo a escutar um barulho forte.

Logo pensei "meu pai voltou a roncar na sala".

Fui até lá e qual a surpresa que eu tenho??? Meu irmão, deitado no chão, roncando feito papai... senão fosse tudo isso (sim, tudo isso! Vocês não ouviram o que eu ouvi, ok?!), ele estava rocando com a boca fechada.

Mano!!!!!!!!!! Ele faz esse barulho todo só com as vias respiratórias nasais! Tô boquiaberta.

Larguei de Ser Besta... de segunda à sexta...

E já que o assunto João Bosco & Vinícius foi sutilmente introduzido com o post anterior, há uma música do novo cd (Curtição) que se chama Larguei de Ser Besta. Eu vou só pôr algumas partes da música e fazer uns comentários prudentes (pois assim eu os julgo).

"Depois do final de semana
Ela liga, ela chora, ela implora de novo
E me pede pra voltar
Depois que curtiu, que bebeu, se iludiu, se perdeu,
Não tem jeito ela volta a
Me procurar
Hoje é segunda-feira e daqui a pouco o telefone toca
Eu vou atender
Mas só pra dizer
Não te quero de volta"

Assim, esse cara tem a mulher que todo homem deseja e tá reclamando. É sério. Pense comigo: a mulher some a partir da sexta-feira, antes do happy hour, e só a volta a ligar para o fulano na segunda. TIPO ASSIM: ela meio que o deixa livre, leve e solto sexta à noite, sábado o dia inteiro e domingo (porque de domingo tem jogo e os homens adoram ver jogo em buteco e mulher odeia isso) e ele tá reclamando????????????

É o relacionamento do sonho de todo homem!

Agora a parte que eu mais gosto:

"Larguei de ser besta
De segunda a sexta
Eu te dou carinho
No fim de semana
Ela some, me engana
Me deixa sozinho"

"Larguei de ser besta de segunda à sexta"?!¹ Então quer dizer que no final de semana ele continua a ser besta? Acho que sim, porque, se você leu a estrofe inteira, no final ele canta "no fim de semana, ela some, me engana, me deixa sozinho". Tô para ver homem que é tão fiel ao ponto de nem sair para tomar umas com os amigos. Na boa... né?!

Não posso negar: eu me divirto para caramba com as letras sertanejas. Um dia posto aqui a minha interpretação de Boate Azul, a eternizada música que toca em qualquer recanto sertanejo (porque, assim, um prostituta que larga o sujeito e vai embora sem ser paga não é normal. O cara tem alguma coisa errada... e tem de ser muito errada!).

Eu disse que ia pôr somente algumas partes, mas.... num é que acabei quotando a música inteira? REFLITA.



¹é, eu sei que o de segunda à sexta faz parte do te dou carinho, mas qual é a graça nisso?!

Uma Improvável Teoria da Conspiração

Hoje, enquanto eu estava acompanhando minha prima Priscila na busca pelo seu adorado guarda-chuva que a mesma havia perdido há mais 2 meses, nasceu uma teoria meio que da conspiração na minha cabecinha.

No carro estava tocando João Bosco & Vinícius e eu ouvi "arrume os destroços do terremoto que passou..." e, imediatamente, lembrei da nova música de Fernando & Sorocaba, que canta "toda vez a tempestade passa e você volta para os meus braços (...) o amor é bem mais forte que a força de um furacão".

Né?!

Terremoto, tempestade, furacão...

Eu acho sim que eles combinam as letras da músicas... tipo "vai ter uma música que vai ter os fenômenos naturais e na outra a gente fala de ser corno, na seguinte de não querer mais, na outra 'cerveja, viola e mulher'...". Faz todo o sentido isso. Porém, até então, eu só tinha essa música para fundamentar a minha teoria.

Mas eis que, agora pouquinho, ouvindo então de novo João Bosco & Vinícius, ouvi "pele macia, toda morena..." e adivinhe como é que começa a faixa 10 de Fernando & Sorocaba???

"corpo moreno, sarado, gostoso, da cor do pecado...

É, mano. Até eles conspiram contra a inteligência da humanindade.

Obs: tem uma música do JB&V que tem o refrão "chora, me liga, implora meu beijo de novo...", e há uma outra "Hei, psiu, beijo, me liga...". Vai, fala se não é de cair o cu da cobra?!

¹ eu sempre cantei; corpo moreno, safado... what-fuck-ever, eu sou surda mesmo.

quote 7º

Pri Loira diz (02:21):
essa é do cristian e ralf!!!!!!
hahaahahhahahahaha

Bruna Vollet diz (02:21):
cristian e ralf não combina como joão bosco & vinicius....
Pri Loira diz (02:21):
sim
mas essa musica é deles
Bruna Vollet diz (02:22):
eles são com as bombas atômicas, pri
Pri Loira diz (02:22):
HAHAHAHAHAHAAH
Bruna Vollet diz (02:23):
sério
se lançaram
explodiram
acabaram
mas ainda tem vestígios
acabei de fazer a contagem: 286 músicas de sertanejo.

comé que isso começou mesmo? Oi? Não ouvi. tomanoc ¬¬

8 de setembro de 2009

Burning with no concerned


Eu não sou mais menina. Sou uma garota, uma quase mulher.
Uma moça.
Eu me sinto bem, de alto astral, de sorriso alto.
Bonita.
Eu me olho no espelho e gosto do meu nariz, sorriso, cabelos.
Cacheados.
Gosto da rebeldia deles, dos cachos, do volume,
Do estilo.
Eu não sou uma menina e aprendi a gostar mais de mim.
Do meu corpo.
Menos do outro.
Mais de mim.
É só que eu me sinto bem ;D

7 de setembro de 2009

ah, mano...

OS 10 MANDAMENTOS CORINTHIANOS:

1º Todos os times têem uma torcida. O Corinthians é uma torcida que têem um time. (pelo menos tira a responsabilidade dos donos do clube pela existência do Corinthians)
2º O maior defeito da cidade de SP é não se chamar Corinthians. (o Rio de Janeiro poderia se chamar Corinthians...)
O que importa não é vencer, e sim torcer para o Corinthians. (veja como quem criou esse 10 mandamentos logo notou a oposição entre "vencer" e "Corinthians". Rapaz sagaz - hmmm, ficou contraditório aqui também, uma vez que ele é corinthiano. wfe.)
4º A torcida do Corinthians vai ver o time jogar, e não apenas ganhar. (o 3º mandamento já disse o que eu acho sobre)
5º Corinthiano fanático é redundante. Ser Corinthiano já significa ser fanático.(fanático não quer dizer aquela pessoa que sofre um tipo parecido de transtorno obsessivo compulsivo por alguma coisa e necessita dela para viver? Hmmm, drogado...)
6º O Corinthians é mais que um time de futebol. É uma religião. (só na fé...)
7º Quando o Corinthians perde, a alma do mundo entristece. (os índices de violência explicam esse mandamento. Aposto que na Palestina a maioria é corinthiana)
8º Quando o Corinthians perde, a culpa é do juiz. (que não deu o avará para entrarem em campo armados. E como todo bom farsante, botando a culpa nos outros)
9º Com ou sem razão, o Corinthiano tem sempre a razão. (claro! Já viu alguém bater boca com bandido?!)
10º O Corinthians não é torcida é uma nação. ( é, meu filho, o Brasil também é.... reflita)

Encontrei nas comunidades de um amigo me_... de um amigo de um amigo de um outro cara que, POR ACASO, encontrei no orkut. Sem contato algum comigo.

pode acreditar, se eu tenho razão...

Às vezes eu tenho a impressão de que não haverá espaço em meu coração para suportar uma paixão e uma separação.

Na verdade, o sentimento que me abate é de que na minha vida não terei tempo para outra pessoa senão eu. Sempre tive essa sensação, de que meu profissional se tornará meu social, de uma casa com um quarto e um escritório bem maior que o quarto, com uma estante repleta de livros ocupando a maior parede.

Eu cuidando da minha casa, com as minhas coisas, com os meus pertences. Eu sozinha, nas noites frias, com café, livro e uma coberta de retalhos. Não que eu não acredite no amor... Pelo contrário, eu acredito sim. Acredito tanto nele que é o único sentimento verdadeiro que guardo em mim. Só que neste amor homem-mulher, um amor carnal, emocional e sentimental, espiritual, sem sexo e só fazendo amor... Esse amor me assusta. Esse amor me é estranho. Esse amor é totalmente desconhecido.

Esse amor me abate.

Eu não sei se sirvo para uma vida a dois. Uma vida conjugal. Divisão de teto. Cama. Banheiro. Sofá. Atenção. Eu não sei se sei gostar constantemente de uma mesma pessoa que não é meu amigo/irmão/pai/tio/primo. Não sei se sei lidar com o fato de ficar feliz só pelo outro estar feliz. Não sei se sei me deixar consumir por um sentimento que não entendo, que fragiliza, que faz você perder as suas armaduras.

Simplesmente não sei.

Mas se desse, se houvesse espaço, eu me casaria antes de ter um filho. Mas para o meu filho, o meu pequeno Gabriel... eu sei que vai ter um espaço para ele. E esse amor vai ser surreal e ideal.

Não que eu não acredite.
Não que eu não sonhe.
Não que eu não queira.
Eu só não consigo enxergar.

um Ménage à Trois

se eu pudesse
te ligaria
te diria
te pediria
te contaria
te faria
meu.









Estou lendo um livro de poemas chamado Ménage à Trois, da Paula Taitelbaum. A grande parte deles são curtinhos, mas, como o que abre este post, significativos. Lembram-me a época em que eu perdia aula de ciências naturais para escrever poeminhas curtinhos, sem rimas, métricas e afins, para colocar na porta de meu armário.

O livro tem sim um quê de erotismo, mas creio que só no final. O nome vem mesmo pela junção dos 3 livros que a autora publicou na vida, entretanto, ela mesma afirma que, ao se tornar mãe, sentiu-se viva e mulher - e, assim, seus poemas passaram a ser um pouquinho mais longos e com cunhos sensuais.
Provavelmente eu quote aqui uma quantia muito grande dos poemas. Assim espero, ao menos.

Comprei esse livro há algum tempo, quando, numa noite qualquer, um conhecido meu e uma conhecida dele disseram algo sobre fazer em três e pronunciarem, de fato, ménage à trois. Ele me chamou de arrogante por corrigi-lo quanto a pronúncia.

Mandei-o tomar no meio do olho do cu dele. Mentalmente.

um profile um dia escrito

As pessoas adoram falar sobre si mesmas.
É até lindo de ver as mensagens de ser ou não menininha, mulher de postura, cabeça alta, compreensiva, pessoa inteligente, que passou por várias dores, obstáculos, venceu dificuldades, impossibilidades, que sofreu a torto e direito por causa de uma paixão latente, que a vida conseguiu dar todos os tombos que em 80 anos não se consegue; que a opinião alheia é totalmente refutável, o que importa é a beleza interior e blá-blá-blá e blá. É muito legal.
De verdade.
Ainda mais pela postura humilde que a maioria adota para listar os defeitos. U-A-U!!! Todo mundo adora ver os defeitos de si mesmo. É bom ter consciência disso, mas estou para ver alguém dizer: sou chato, insuportável e não tenho amigo. Oi, sigo feliz assim. É, não tem... até mesmo porque tem um monte de conceitos a serem trabalhados aí - ainda mais o de felicidade e chatice (sem mecionar o fato de para quê alguém assim teria orkut o.O ???).
Pessoas assim são legais porque elas possuem tudo pensado para responderem às mal-criações dos outros, e geralmente possuem um sarcasmo muito bom. Fatalmente bom. Pessoas muito esclarecidas essas. As chatas.
Eu não sou esclarecida. E segue o silogismo.

Solitude is fine.

But you need someone to tell you that Solitude is fine.

- Balzac -

from bored as death

6 de setembro de 2009

como eu cai nessa vida derradeiramente alcoolica



A maioria das pessoas começa a beber com a Cerveja. Eu não fui assim. Foi o Vinho que meu pai me dava à noite para falarmos de algumas coisas, para unirmos Filosofia e Física. Acho que ele pensava que se me deixasse mais trilili, seria mais fácil de me persuadir.

Coitado. Quanto mais atordoada, mais eu conseguia achar argumentos.

E, então, eu parti para a Caipirinha. Caseira. Meu pai se tornou um ótimo fazedor-de-Caipirinhas e eu era um de seus alvos favoritos, pela criticidade que sei lá como construí em mim. Só com 18 anos feitos que experimentei meu primeiro copo de Cerveja.

Inteiro.
E amargo.

Lembro que me perguntei como é que meus tios/primos/irmão poderiam beber tanto daquele treco se era tão amargo! E depois como é que Cerveja embebedava. Eu era tão juvenil, tão inocente, tão ingênua...

E aí a minha vida ferrou. Conheci a Tequila e o drinque The Wall (vinho branco, run, conhaque, essência de pêssego - que nunca senti - e uma cereja - maldita!), e passaram a ser parte da minha rotina noturna em balada. Mas depois de uma péssima experiência com The Wall (não, não passei mal de pôr tudo para fora), abandonei esse e fiquei só com a Tequila.

Com a Tequila, Uísque, Vodka e gelo, Caipirinhas, Saquerinhas... Kiwi, Morango, Frutas Vermelhas... até que me sobraram muitas coisas.

Porém, eu fui apresentada a um tipo de vida que essas bebidas não combinam tanto. Fui apresentada para Churrasco, Carta e Cevada. O C3, como Léo, um amigo que me adora fazer as perguntas mais cabulosas quanto a mim, me disse.

Sério; não tem como jogar truco com um copo de Vodka e gelo em mãos. Durante o carteado você bebe tanto e tão rapidamente que, com Vodka, depois do 1º copo, se perde a noção até do que está segurando as cartas. Foi assim, durante um churrasco, que eu consegui beber meu primeiro copo decente de cerveja. Lembro que naquele dia eu bebi dois, apenas, e fui mais vezes ao banheiro do que quando bebi 3L de água em casa.

Só que, mesmo assim, relutei na Cerveja. Amarga, sem graça e deixava um gosto horrível na boca. Odiava beijar alguém e ter aquele gosto amargo na boca do cara. Eu saía de perto e o cara não entendia, vinha querer bater boca comigo e blá-blá-blá. (Tá, isso nunca aconteceu. Nunca parei de beijar alguém por causa do gosto da cerveja, até mesmo porque o gosto sai depois de um tempinho). Mas que o gosto é (era) ruim, é.

Todas as vezes que eu saía à noite, pedia as mesmas coisas. Se fosse um barzinho mais requintado, Saquerinha ou Vodka; um outro mais amigável, Caipirinha. Agora, se fosse um que só houvesse amigos prontos para beberem, a minha preferida: Tequila.

A Tequila em si é horrível. NUNCA TOMEM ELA PURA! O charme dela é o ritual antecedente à ingestão do líquido. É pegar o sal e por na mão, chupar o limão (e aqui o mais engraçado é que, no começo, a cara de azedo é inevitável, mas, depois de um tempo, você não faz mais isso e encara numa boa o fato de ter que morder a fruta ácida), encarar o copinho com o líquido dourado... e virar tudo de uum gole só.

Eu adoro. Ainda mais porque ela é gostosinha (dentro do ritual) e não sobe. Rapidamente.

Mas aí apossou-se de minha vida uma outra coisinha que praticamente fodeu minha vida de vez: Sertanejo. E com isso: rodeios, baladas com esse tipo de música, churrascos, som do carro, do pc... E o pior é que Sertanejo vem, necessariamente, acompanhado de Cerveja. Não dá para ouvir Sertanejo e ter vontade de beber Vodka, limão, gelo e açúcar. SIMPLESMENTE NÃO DÁ! Tem que ser Cerveja mesmo.

E o gosto continua. Essa coisa é amarga para carai, não fica doce depois de uns 54 copos (apesar que, depois de 54 copos, podem dar uréia que a pessoa bebe), não ganha brilho, não se eleva, não é a melhor bebida do mundo (Tequila ^^), mas essa coisa toma conta de tudo. E você bebe um copo, abre uma latinha, vira uma garrafa... e depois vem outras, e outras e mais outras. Isso nem mata a sede!, mas é o que você deseja quando chega num lugar (almoço em família, amigos, churrasco ou o diabo-à-quatro) depois de passar o maior dos calores dentro do carro do seu primo (que está com AC quebrado e, de propósito, esse ser que carrega uma mínima parte da sua genética, trava os vidros).

É fatal. Você entra no lugar, parecendo um pinto molhado de suor, e você só escuta o abrir da garrafa com o abridor. E a garrafa faz tsi_, isso mesmo, tsi_, com a fonética do i cortada. Seu racional fala "essa bosta é amarga e vai te render milhares de visitas ao banheiro - que fica nojento depois de um tempo".

O seu racional fica 3 segundos em silêncio.

...

...

...

"Dane-se. Pega a p* do copo, põe a Cerveja e seja feliz".

Meu racional me fode a vida também.

E aí, caro leitor, eu descobri que, na verdade, o que ferrou tudo foi o Sertanejo, o C3 e os 18 anos. Mas na ordem contrária. Estou a 18 dias de fazer 19 e tentar encerrar uma notória fase da minha vida. Porém, a Cerveja está comigo, e hoje os Chopps (experimente o Chopp Black da Bhrama), as Batidas, Tequilas e tudo aquilo mais que eu citei aí em cima, com excessão ao The Wall.

Ô coisa ruim.

Mas não reclamo. Estou um pouquinho mais feliz com este lado boêmio de ser... só preciso encontrar um amigo parceiro para me acompanhar nas conversas de botequim e nos chopps tomados. E de um que não goste de beber para poder me levar embora.

Como me disseram uma vez "Bru, vira tropeiro e vem com a gente". E termino com a musiquinha dos Tropeiros HOMENS, porque nunca vi uma mulher assim.

Eu sou tropeiro e adoro essa vida/A gente vai para onde quiser/Não tenho amores, querência nehuma/Eu nunca me prendo por uma mulher./Que liberdade um grito de raça/Essa é a vida que sempre eu quis/Levando a tropa eu vou pelo mundo/Vagando e cantando sou muito feliz./Muitas mulheres bonitas me querem/Muitas promessas de amor recebi/Mas meu destino é vagar pelo mundo/ Sempre cantando sou muito feliz./Quando sozinho eu cruzo as campinas/Ou quando estou nos /Confins do sertão/Tenho saudade de uma linda china que ficou pra sempre em meu coração....

esclarecendo:
nessa vidinha tropeira, o que mais se consome é
Cerveja.
eu acho que desvirtuo as pessoas... será que Lord Henry está fazendo algum efeito sobre mim? I do hope so.

3x1


reparem na cara da guria.

5 de setembro de 2009

Like it should be


Eu escrevi um texto para ela sobre eles. Não com ele, especificamente. Mas era deles sim. Não posso negar.
E é até bonitinho... Ela diz que gostou - e eu não duvido. Não por alguma falta de modestia de minha parte, mas por conhecê-la bem.
Mas os dois juntos são como esse tigre, de olhinhos fechados, banhando-se e coçando o "queixo". Para os dois, é normal. Mas para quem vê de fora, é perigoso.

4 de setembro de 2009



He is back.

quote 6º


Pri Loira diz (18:01):
(...)¹
a agua aki tah marrom
se naum der pra tomar, posso ir aí na sua casa tomar
fikou bonita essa frase!!!!
ela diz (18:02):
pode vir aqui tomar
vc sabe que isso vai para o blog, né?


¹ eu ocultei uma parte para ter graça. mas eu avisei que eu ia fazer essa sacanagem

3 de setembro de 2009

eu acabei de perceber que eu não sou muito esperta. de fato não sou. ou não sou resistente.

dia 19 tem um show que eu adoro, mas dia 20 vai ter o meu churrasco.

como é que se faz para chegar às 6 da manhã, acordar às 10 e estar disposta até as 22, no mínimo???

1 de setembro de 2009

happyness is smiling beside you now
and you even know how.
you did not see the shining,
you did not see how climbing.

there is no climb, baby.
there is no mountain.
all them are high enough
to make me just give up.

the happyness, honey, is right beside you.
you even know how.
you even know from who.
it´s with me
in my lips, making this smile
and claiming for you.

but stay wherever you are.
distance is still better than nothing.
I´ll keep the smile.
I´ll keep the hapyness.
I´ll keep allright while you can just keep yourself.
quero me apaixonar por você de novo.

quote 5º

Pri Loira diz (23:35):
eu naum sei pedir ngm em namoro
rsrs

ela diz (23:36):
é assim que faz:
1. "gato (pq é vc quem tá falando), vem aqui no quarto comigo
quero fazer uma coisa com vc que nunca fiz e to louquinha para experimentar"
ele entra.
a luz apagada
e vc pede, manhosamente, "ahnn, gatao, deita na cama... fecha os olhos..."
e quando ele deitar,
vc monta em cima dele,
arranca o vidrinho de formol do criado-mudo,
pega o paninho,
molha,
coloca na vias respiratórias dele
e pronto
leva pro cartório

Pri Loira diz (23:38):
O.O
ela diz (23:38):
ops... vc disse que não sabia pedir em namoro, né?
tá calor mas eu estou de pantufas GUINNESS :D

porque eu odeio horóscopos:

LIBRA:

você está arrasando em beleza, atitude e estilo (é, estou mesmo :D ). e, pelo jeito, nada vai abalar sua confiança na vida (e ela nunca foi abalada, honey). com o astral lá no alto, fica mais fácil manter suas amizades (sempre foi...), paquerar (ôôôôôôôpa) e até demonstrar sua inteligência (prefiro adotar uma postura socrática). que tal espor suas opiniões sobre o que está rolando no mundo?

dica: você está muito pensativa (o que eu disse?, sempre tem a parte do pensativa ¬¬ ). Não deixe as dúvidas atrapalharem sua vida




Assim, uma coisa que eu sempre deixei clara aqui é que eu amo The Picture of Dorian Gray. E hoje, passeando pelos sites da ida, encontrei uma seleção de imagens no Empire Magazine de quem?! Isso, do meu amado livro e personagem.
Como o cartaz que abre o post sugere, o filme será lançado 09/09/09 ^^ e eu estou muito excitenting agora. Eu tinha até o prefácio do Oscar Wild aqui em casa, mas acho que na impeza de final de ano alguém deve ser julgado-o inútil (toda arte é inútil - oscar wild).

Cara, vai virar filme decente!!! (espero). Aqui vai algumas fotos do filme: