31 de maio de 2009

meus sonhos estão estranhos ultimamente. sem aquela vivacidade que geralmente há. sem as cores. eu não sei explicar... eles estão apagados e eu não sou mais a principal. as coisas não acontecem comigo, mas com os outros e eu apenas observo. tá tudo estranho.

28 de maio de 2009

-segunda-feira eu tomei uma decisão. e só então entendi o que é ser voluntário a fazer algo significa. quer dizer realmente tentar. até agora está dando certo. não há imagens para acompanhar o assunto, não há busca por lembranças - e quando alguma me escapa, trato logo de prestar atenção a outra coisa. a única coisa que me pesa é esse vício maldito por Trident.
-se algum dia, algum futuro aluno meu levantar a mãozinha dele e perguntar o que é filosofia, mando ele ler Heidegger e tudo na vida dele se acaba.
-fim.
essa noite eu tive uns sete pesadelos. seguidos.
all star ainda é artigo de tortura para os meus pés, mas vou comprar um igual ao do meu professor.
quero uma calça xadres.

27 de maio de 2009

VAMOS, RAFA!
pensa numa pessoa que ganhou 30 vezes seguidas num campeonato e nunca perdeu um set neste? É, caro amigo mio... eis Rafael Nadal.

25 de maio de 2009

Hoje eu acordei às 14:54h e agora são 23:29h e tô com sono.
Isso não deve ser normal...

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O jogo é: mentalize uma pergunta objetiva e escolha uma carta.

Minha pergunta: devo simplesmente desistir dele?


A Resposta:


24 de maio de 2009

Broken wings

"I can´t feel anything

That your heart don´t want to fell

I can´t tell you something that ain´t real"

É foda a gente sentar a bunda na cadeira e ficar buscando motivos para tudo.

Tipo, o que acontece é que, mesmo com todo esse meu discursinho de independência e pá, eu não consigo parar de pensar em como seria ter alguém perto de mim. Tá, eu sei, já me mostrei uma pessoa ciumenta e possessiva, mas queria saber se, depois de ver como as coisas terminam ao agir assim, eu conseguiria mudar, conseguiria ser mais sussa e mais autoconfiante.
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E é estranho ver a pessoa que você cogitou algo encontrar uma outra. Quer dizer... "por que não eu?". É, foi isso o que eu pensei quando vi os depoimentos, os scraps e ele vir me contar que apresentou a tal menina para a família. O pior é que a gente começa a pensar em coisas nada legais para a auto-estima.

"Eu não sou bonita?"

"Não sou atraente?"

"Não possuo uma conversa interessante?"

A gente pensa um bocado de coisas, sabe, e nenhuma delas é interessante ou agradável. Nenhuma de fato satisfaz. Ou faz qualquer sentindo.
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A maioria dos homens acham que a gente quer ouvir que somos as mais lindas, as mais bonitas e todos esses mais. Eu, sinceramente, acho tudo isso mentira... Será que é tão alternativo pensar em "uma beleza dela, que combina somente com ela e que só fica bem nela"?

Isso nos torna únicas, sabe. Possuídoras de uma beleza que não seja a mais de todas, porque esta beleza só cabe a nós. Pertence a nós e só fica bem em nós. Em mim, no caso. Uma beleza única. Nem mais, nem menos.

Deixa para a gente rebaixar as outras mulheres. Deixa que a gente se critica reciprocamente.
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Algo dentro de mim me diz que eu vou cair do cavalo. Talvez até deseje isso, até force esse tombo, mas, sabe o que acontece? Isso vai me destruir. Se é que eu mesma já não esteja fazendo isso aos poucos.

Eu não quero ficar assim sempre. Não quero sair à noite e ficar pensando nele... mandar mensagens sem retorno. Eu quero ser aquele tipo de pessoa que exagera. Exagera nos sorrisos, nos risos, na dança... nas conversas, no andar e por quê não na bebida. Aquele tipo de pessoa que encontra um grupo e conversa, e conversa e continua a conversar até não aguentar.

Mas me parece que isso exige conhecimento além da média. Todos se interessam por todos, em conceitos diferentes. E ninguém quer ficar ouvindo minhas teorias sobre o comportamento humano. I am not an expert on this.

Extravagância é algo que me ruma. Seja no ser. No querer. No agir. Menina meiguinha? Sim, sou. Mas sou ácida. Possuo minhas imparidades, meus eus.
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Eu não posso mais continuar com isso. Não há, na verdade, o que continuar. Sejamos francos comigo: o que a gente quer está longe de ser algo nosso. Acho que vou preferir não querer mais...

É apenas que é mais fácil querer você.
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Sexta-feira, em Jaguariuna, morreram 4 pessoas pisoteadas e 11 ficaram feridas. Meu coração apertou de tão forma que eu precisei de praticamente um dia inteiro para entender que as chances dele ter sido uma dessas 15 pessoas são remotas. Mas, mesmo assim, mandei uma mensagem, perguntei, disse que queria vê-lo um dia... e não senti isso.

22 de maio de 2009

não tem como não pensar nisso

And what about me?

"Eu estou para ver", ele me dizia, "quem é que poderia fazer essa menina se prender". Ele era grande, atlético. Cabelos raspados há um mês, barba a crescer. "Não que ela seja de sair beijando todo mundo ou por não conseguir ser fiel. Eu acho, na verdade, que ela sempre foi fiel. Fiel demais, aliás. Consigo mesma. E isso a impediu de ter alguém".
Ele tinha o dom para descrevê-la de forma a não limitá-la. Só engrandecer.
"O que ela não entende ela repulsa, ignora, deixa de lado. Era assim que ela agia. E ela não entendia coisas como amor, paixão... ela simplesmente não conseguia ver a beleza de se doar por alguém sem querer nada de volta. Aliás, é nisto que consiste a não compreensão dela. Doar seria como perder uma parte de si e como ficar feliz em perder um pouco de si e o outro não devolver ou preencher com mesma proporção?"
Eu sabia aonde ele chegaria. Chegaria a mim. Quatro meses da vida dela. Mas o que seriam quatro meses diante dos duzentos e vinte e quatro que ela já vivera?
"Eu convivi com ela há mais de quatro anos e posso afirmar sem ter medo que o tempo que ela passou com você foi o mais conturbador. Eu sei você deve se perguntar por que diabos ela continuou já que não entendia e pá... é a experiência, sabe? Fio algo novo para ela, totalmente contrário ao que ela esperava. Por isso de ser conturbador."
Ele respirou fundo e esquivou seus olhos verdes-prateados de mim. Tinha a quadra de tênis atrás de nós, onde, creio eu, ela treinava todos os dias. Tinha o Sol queimando nossas costas expostas e a piscina semi-olímpica em que ela nadava para ajudar na recuperação dos joelhos.
A verdade era aquela: eu estava procurando por respostas que não deveriam chegar a mim. Estava procurando algum resquício de verdade em tudo aquilo que vivemos... quando ela estava viva.
"Eu só posso dizer que ela te amou. E muito. Nunca vi aquela menina daquele jeito por alguém. Você a fez produzir os pensamentos mais complexos, atingir seu ápice de ser pensante, como ela mesma um dia me disse. Mas, assim como você disse que não era o cara certo para ela, ela não era a pessoa certa para você. Você, por não conseguir largar essa vida libertina, ela, por não conseguir largar seus princípios. Agora eu pergunto a você: você teria aguentado escutar todos os pensamentos dela e ajudado-a a iluminar os caminhos certos?!"
Eu, pelo carnal. Ela, pela iluminação. Éramos lindos juntos.
Ele colocou as mãos nos meus ombros e fincou seu olhar no meu. Que ela me amava, eu sabia. Que eu era uma contradição para ela, também. Mas senti que o que se seguiria seria mais revelador.
"Agora é hora de superar. Assim como eu superei que ela queria a você e não a mim".

Uma historinha que saiu de mim no ônibus

19 de maio de 2009

Like a Demon

Às vezes eu acho que sou um demônio - ou, em menor escala, um advogado do diabo.
Eu infernizo a vida das pessoas, questiono suas opiniões e nunca dou as minhas. O que penso, na verdade, não importa - só o que os outros pensam e em que baseiam tudo isso.
Inferizo a vida da minha mãe em relação à religião dela. Infernizo a vida do meu primo quanto ao que ele pensa sobre as meninas, infernizo ao meu pai, meus amigos... eu sou um inferno! E o mais interessante disso tudo é que eu o faço não para mostrar o que eu acho, mas só para contrariar mesmo.
Se alguém diz A, eu questiono o A e mostro o B, mas em nenhum momento digo que sou a favor de B. Sem mencionar que todo mundo é igual, salvo raríssimas excessões.

17 de maio de 2009

um final de semana agitado

- Verdade seja dita: meu msn se resume a 27 das 101 pessoas que o conseguiram. E essas 27 estão sim separadas das demais, e eu nem vejo as outras. Se não há ninguém dessas on line, eu saio, fecho, vou fazer outra coisa. Se há ... felicidade garantida. Mas nem sei por que conto isso, minha vida não se resume a isso. Ainda gosto mais de ligar do meu celular e perguntar como elas estão e se estamos dispostos, todos, a sair, beber e dar risada.
- Ok, ser modesto é ser virtuoso e tudo mais, mas, convenhamos, falsos modestos é um porre! Um tiro no estômago.
- Até quando eu vou conseguir ponderar entre princípios e desejos?
- Até quando eu vou conseguir burlar minha mãe em relação aos meus créditos para celular?
- Eu não tô bem.
- Mudar é assumir que houve falhas. E eu não aceito falha. Orgulho nem é a palavra que eu usaria, mas sim teimosia. Reta e curta.
- Já tenho muitas falhas em mim para me permitir falhar mais.
- Sentimentalismo desequilibra o racional e desestabiliza o certo. Não gosto disto, não assumo e tenho medo por isso.
- Caio, me perdoe. Não é que eu esteja desistindo de você, nem superando... é que eu sou mais complicada do que imaginei, e você não precisa lidar com isso.

"-.-"

Something is different on me.

13 de maio de 2009

amat mi

Ele abre bem os olhos e analisa a quantidade de traços que compõem os olhos castanhos dela - de um tom mais escuro que os seus.
- Eu te amo.
- Eu também.
E ele pensa, que bom, amamos então a mesma pessoa.

A carta de amor

Eu.
Ao usar essas duas letras para assumir o posto de sujeito, já está explicito que escolhi a mim, de boa fé e intenção, para ser o sujeito da ação, ou seja, aquele quem a faz. O que vier adiante será, naturalmente, de minha escolha - e aqui há imposto o meu ato voluntário. Há razões para fazê-lo, motivos... não nasceu de repente em mim tal vontade.
Não. É de minha voluntariedade ser tanto sujeito da ação como fazê-la.
É-me conviniente pôr-me neste estado - e nem estado é, porque este é passageiro. Modifica-se de acordo com as conjecturas. É sendo (ato de começar e continuar, usando o verbo ser. Eu sou) - e tornar-me percusor dos efeitos e causas que se seguem. Enquanto eu puder ser, sempre.
Se digo que é voluntário de minha parte, então também devo dizer que já ponderei os fatos. Já julguei, de acordo com o que acato como bom, se é justo, correto e certo. Confesso, às vezes parece-me que não, mas parecer é uma faculdade do pensamento que faz uma alusão ao que de fato seja. Descarto então, porque me é certo, me é entendido que será sempre certo.
E o uso do verbo ser nesta última oração não é apenas pelo recurso linguístico, mas pela sua significância.
Sua e do verbo.
Ser.
Então só há uma conclusão:
Eu amo você.

- - - - - - - - - - - -
Eu idealizei essa carta de amor.

11 de maio de 2009

das coisas que eu acho que entendo

Ultimamente eu tenho tido mais dores de cabeça do que o normal. E não são aquelas dorzinhas que a gente aguenta... são senhoras dores que até deixam a vista (mais) embaçada.
Meu professor disse que é excesso de pensamentos, e que muitos desses são totalmente descartáveis. Meus pais acham que é a vista (e eu reluto em descobrir se minha miopia aumentou).
A opinião do meu professor é linda para mim. UAU!, eu penso tanto que tenho dores de cabeça fortíssimas (claro que excluo a última parte da opinião dele). Adoraria ter um laudo desse. Porém, a dos meus pais fazem um certo sentido.
A questão é que ter dor de cabeça é fogo. Começa na frente, doma o meio e explode no centro. Nem apertando os pontos chaves melhora.

Notei que, ultimamente, tenho dito mais palavrões. Não gosto deles, acho totalmente inúteis e há palavras muito melhores e que expressam mais desgosto que eles, mas existem certos momentos em que eles encaixam tão bem - e ninguém fica te olhando com aquela cara "se você ofendeu alguém, ninguém percebeu". Talvez por isso goste mais de opitar pelo sarcasmo com cinismo, os dois juntinhos de mãos dadas.

Esse fim-de-semana minha família disse que eu estava diferente. Mais bonita. Eu, narcisista, respondi "uau!, eu consegui ficar mais bonita do que já sou!", mas minha tia disse "ela está amando, por isso que ela tá com essa beleza a mais". Eu devolvi "caramba, como eu sou boa. Consegui me amar mais do que antes!".
Ninguém acreditou. E eu fiquei fula. Será que é tão perceptível o quão nutrir algo por ele me faz bem? Não consegui enganar um primo meu, que é mais que primo, mais que amigo, muito mais que um irmão. Ele me conhece bem, muito bem, e sabe de tudo o que se passa na minha vida - e dá os chacoalhões que eu preciso de vezes em quando.
Tem um outro primo meu que conheceu ele. Sincero, foi o que ele me disse sobre o cidadão. Eu concordo. E aprecio e acho lindo isso nele. Uma sinceridade que talvez nunca vi igual em homem nenhum.
Começaram a falar que eu estou demorando para apresentar o namorado. Ah!, se eles soubessem que o buraco é mais embaixo, de tudo o que aconteceu, de que não estamos juntos, mas agora é até melhor que antes. Esse meu primo chegou do meu lado e disse baixinho "eu já conheço".
É, meu caro, você já o conhece. E eu agradeço dia após dia por meu irmão estar na Irlanda agora e eu poder curtir meu menino sem ouvir coisas que não me agradam. Minha sensatez me deixa em cheque ainda quanto até onde eu quero levar essa história adiante - e quem sabe meu primeiro romance literário não nasça desses acontecimentos! -, mas eu já notei algo: quando ele vem até mim para conversar, meu coração dispara e uma alegria sobrenatural se apossa de mim.
Odeio clichês, mas é assim que as coisas são. Um dia eu descubro um jeito melhor de limitar esse sentimento.
(pausa para a tese: pôr em palavras é limitar, porque elas nunca chegam na exata imensidão do que as coisas são).

Já percebi que ultimamente tenho desenvolvido pensamentos ou extremistas ou radicais demais. É essa independência feminina, racional e sentimental. É essa estranha sensação de que palavras não preenchem o todo - quase como uma metomínia. A estranha sensação de que posso tudo e que tudo está longe demais para eu poder. Como diz meu primo+amigo+irmão, por que não posso relaxar e curtir? Ele diz que sou policiada demais e que deveria dar vazão aos meus desejos de vez em quando.
Talvez ele esteja certo, ainda não mensurei a profundidade desta verdade.

Aliás, eu e ele somos opostos. Mais opostos que qualquer outra dualidade. E eu amo a ele.

Eu bebi mais café do que já bebi nesses dois meses de faculdade. E tô com sono. Cacete, eu ainda tenho de ler a 2ª meditação de Descartes e ler a tese de doutorado do meu professor. Sem falar em Heidegger.

Boa noite.

quando nós caímos e quando nós vamos levantar























eu achei que nós não caíriamos nunca. que o nunca fosse a única palavra que significaria muito entre a gente. nunca abandonar. nunca mentir. nunca deixar chorar...
eu achei que seríamos extremistas em nossas decisões. sempre amar. sempre se importar. sempre estar ao lado. sempre querer.

clichês. tudo o que eu sempre te disse que não gostava. e era o que fazíamos. o que eu fazia... te olhar e querer chorar - não por desgosto, tristeza ou algum sentimento de mau algoro, mas pelo simples motivo de ficar muito emocionada à sua frente.
eu o achava mágico.
não você, propriamente dito, mas nós - ou você comigo.
que nós caímos - ou tropeçamos. e mesmo com toda a mágoa, com tantos pensamentos ruins, cá estamos nós de novo, sem os clichês, sem as extremidades, sem de fato nos ter. e cá está tudo de novo o que eu cheguei a sentir por você, e mais forte - e sem o ciúme, a desconfiança, a possessão.
eu, meu amor e meu empenho em te mostrar que melhorei.
estamos quase sendo nós.





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Acabei de fazer café. Obviamente que deu errado e esse líquido está doce para caraleo.

10 de maio de 2009

Verdade pura e crua

A verdade é: estou cada vez mais encontrando clichês nessa vida e não estou gostando nenhum pouco. Caramba, tudo se repete.
E a tendência é essa mesmo. Meu primo hoje disse uma coisa que faz todo sentido - o que só me leva a crer mais ainda nesses clichês -: a convivência com uma pessoa nos faz ter um pouco dela.
Entenda: é como uma cadeia e tudo se entrelaça e as características tendem a se repetirem. A falta de palavras (ou conhecimento delas) faz com que as sensações, atos, sentimentos, emoções, ações - tudo! - se torne igual.
Estou odiando cada vez mais essas percepções.

9 de maio de 2009

Meu "eu" por você

"If I were a Boy...
(If I were a boy, Beyoncè)

Como tudo seria se ele fosse eu. Ou como eu acho que ele vê as coisas.

Eu sei que tem uma menina que me ama, que me aceita e que é pra lá de confusa. Eu sei que a gente nunca vai dar certo, que ela continua a me amar, vai continuar e fuça no meu orkut. Sei que ela provavelmente vá a alguns rodeios para me ver - ou lembrar de mim, ou sentir essa energia que eu sinto nesses lugares.
Sei que ela passou 3 meses lembrando de mim mesmo depois do que ela fez comigo.
Mas eu jurei, para mim mesmo, que jamais voltaria a olhar nos olhos dela, e voltei a fazê-lo. E rocei meus dedos no braço dela, pescoço e lábios. Brinquei com os cabelos encaracolados dela, apertei sua boxexa porque é fofa, porque eu fazia isso antes, porque era o gesto que dizia que ela era especial.
E ela ficou bem perto de mim, mesmo depois de dizer que não me entendia, que amava e sentia minha falta. Mesmo depois de entrar em meu carro a contra-gosto, dizer que nada fazia sentido. Que eu havia dito que a amava, mas fiz o que fiz na frente dela. Na frente de quem sabia que estávamos juntos, de alguma forma... Depois de me perguntar quantas vezes eu havia mentido.
E ela sabia exatamente onde eu mentia.
Os olhos dela são castanhos, marrons. A beleza dela não é diferente e nem comum, é apenas dela. E ela tem aquele jeito rebuscado de falar, usando palavras nada comuns a maioria das pessoas e eu disse que aquilo, esse vocabulário, era algo que ela usufruía para se mostrar melhor que os outros.
E ela não entendeu. E ela não entende. E eu não a entendo.
A verdade é que somos diferentes... no começo achei que daria certo, que, como opostos, nos completaríamos. Mas não. Ela ligou para mim uma noite, pedindo por algo mais - que depois descobri ser apenas carinho. Ela disse que me sentia distante, que não dava mais atenção para ela e que tinha ciúme. Disse que não estava pronta para me tirar da vida dela... e eu ficando com outras.
Ela também o fez. Não sei quantas vezes, mas acredito que não muitas. Ou só uma. E aquele não era eu.

Ela me amava antes de saber. Mesmo quando me disse que não. Mesmo diante de tudo o que ela dissesse.

Ela me ama... e eu?

7 de maio de 2009

Babi diz:
hey
ela diz:
hey ya
hey ya
(palmas)
Babi diz:
hashahahaha
ela diz:
he-e-e-ey ya-aa-a-a
Babi diz:
heeeeeeeeeeeeeeeeeeeey yaa
ela diz:
hey´a!
Babi diz:
heeey ya
tum tum tum
ela diz:
viu só
até dá para de fato simbolizar o ritmo da musica
Babi diz:
amoooooooooooooooooo onomatopéias
ela diz:
haiuhaihauihahauhauihuaihau
de longe o melhor recurso linguistico expressivo

Babi diz:
concordo em genero numero e grau
asuhasua
ps: diálogo metalinguistico

Algumas ponderações

#1 - Dos Sonhos que Nos Fazem Pensar (mais):
Eu só queria expôr que, sendo verdade ou não de sua parte - uma vez que eu só posso julgar o que você diz quando dito diante de mim -, nós sonhamos um com o outro exatamente no mesmo dia.
Convenhamos que não é algo nada usual, normal ou sei-lá-o-que-al. Mas é que sei que o meu sonho deve ter sido bem diferente do seu - uma vez que você pode considerar sonhar com alguém o fato dela apenas ter aparecido de relance, em alguma cena lá no fundo da multidão. Você pode até ter tido um sonho erótico comigo - e talvez esta seja a máxima de aproximação que teremos em meses -, mas o meu... Ah!, meu caro, o meu sonho foi surreal.
Artisticamente falando.
A gente estava num campo aberto, uma colina, e estava ventando. Eu queria me esquentar, mas mesmo com o Sol eu não conseguia. E você, sei lá por que, pediu para me abraçar. E, cara, como eu odeio estar de tpm até em sonhos.
Foi o pior pedido que você poderia ter feito ali.
De repente, você poderia apenas ter se aproximado de mim e me abraçado, beijado ou me jogado do barranco. Mas você teve de abrir a boca e pedir por algo que possui mais simbologia do que aparenta.
O fato é: eu odeio a fraqueza feminina. Odeio o clichê feminino. Odeio o simples fato de mulher ser uma besta.
É, mulher é besta.
Se dizem fortes e independente mas levante a mão aquela que nunca sonhou em encontrar o homem da sua vida para namorar, casar, viajar e ter filhos? Qual é aquela que se apaixonou por um mulherengo canalha, mas acreditou piamente que seria o fator de mudança na vida dele? Acredite, você não vai fazê-lo mudar. Ele só vai mudar se você valer a pena - e eu ainda estou para ver a mulher que é julgada assim para um homem.
Ah!, a melhor de todas: qual mulher, mesmo negando todo o romantismo intrínseco a si, nunca quis receber uma carta com palavras de amor (mesmo com toda a breguice, clichê e afins)? Mesmo que a carta comece e termine exatamente igual.
Diga, qual?
E receber flores sem saber de quem? Um cartão sem assinatura? Metáforas e metáforas bregas de como ela é linda, um anjo de pessoa? Claro que se vier seguido com um você é inteligente, culta, erudita, diferente das outras... pronto.
A questão é que homem sempre acha que pode e mulher sempre acha que não precisa. Só que ela precisa de um romance perfeitamente idealizado (pleonasmo?), um cara tipicamente cavalheiro diretamente importado do século XVII, que saiba desde das futilidades cotidianas até os resquícios das verdades humanas... e se de fato tudo isso é o que nós, mulheres, esperamos encontrar em alguma peça do sexo oposto, sinto informar, mas a independência será a melhor saída somado a algum sexo casual que apareça.
Mulher é um bicho burro. Consegue ser totalmente racional longe, mas, quando surge um alguém, cai em contradição. Chora, se descabela, liga desesperada, fica pensando, sonhando com momentos juntos, como seria, como poderia ser, como deveria ter sido... e, então, dá vazão às emoções.
TODAS, eu digo. E amor, por si só, já é bem complicado.
Ao meu ver, amor é adoração por insistência. Você insiste no cara, no que ele lhe causa, no que ele deveria ter causado. Amar é esquecer de você. Essa visão não muda em mim e não me traz nenhum conforto. Por isso, sempre, em qualquer circunstância, eu vou agir racionalmente.
Frieza de minha parte? FODA-SE. Isso é segurança. Um exemplo: depois de 3 meses longe dele, eu tive a capacidade de dizer que o amava (veja, eu disse uma vez isso a ele e foi antes da gente se separar. Depois de 3 meses sem nos falarmos, com ele me odiando e a recíproca sendo tão verdadeira quanto a minha necessidade de respirar, disse que o amo. E amo mesmo. Mas não obcessivamente, desesperadamente ao ponto de eu quase me asfixiar com a fronha do travesseiro. Amar apenas pelo fato de eu não conseguir forjar as reações físicas que ele causa quando estamos um diante do outro.
Digo físicas porque até mesmo as químicas nós, mulheres, somos capazes de fingir. Só que um arrepio ou uma arritmia instantânea não é bem o que eu chamo de total controle do seu sistema nervoso).

Fortaleza, mulheres, eu não sei se posso julgar saber o que é. Mas com certeza não é esse clichê que nos faz fortes e frágeis. Eu odeio essa visão nossa. Dizemo-nos forte e capazes, mas caímos em contradição toda vez que não o físico mas o emocional é ativado. Ficamos sensíveis demais diante dos sentimentos.
Por isso - e outros tantos motivos - sou a favor dos julgados maus sentimentos. Porque eles sim nos fazem crescer, solidificar, fortalecer. Os bons sentimentos geram estados e prazeres para a alma e carne que viciam, e, quando acabam, caímos por terra. Os maus não. Eles não geram vícios, apenas aprendizagem e autocotrole, uma vez que sabemos que não os queremos conosco - e, desta maneira, nos adestramos, nos condicionamos a aguentar tudo; selecionamos o que nos é melhor.
Assim, nem mesmo os sentimentos tidos como bons serão capazes de nos enganar, porque já sabemos ponderar os vícios e as amarguras.

Eu não sei como é melhor agir. Eu não sei se dá, realmente, para ter uma coesão entre pensar, agir e falar. Só sei que um sonho com você me faz ter esses pensamentos tão individuais que eu acabo por cair nas minhas próprias crenças. Entendo perfeitamente como tudo isso é ruim. Entendo como não é bom estar sozinho. Mas a ideia de eu não me bastar, de eu não me completar, me causa muito, mas muito desconforto, porque não quero depender de ninguém para estar bem.

#2 - Da Gangorra que Nós Mesmos nos Colocamos:
Tá, já mencionei no textinho ali em cima que eu confessei para ele e, o mais importante, para mim, que o amo. E isso é verdade. Porque, se não for amor, não sei o que mais pode ser (vide Jota Quest hehehe). Até disse para ele para tentarmos de novo, de uma forma diferente, para de fato nos conhecermos e tentar tirar a dúvida se somos tão incompatíveis assim.
Mas, estive pensando... será que vale a pena?
Eu já notei que talvez eu prefira amá-lo sozinha - porque terei certeza que este amor, essa adoração por insistência, não vai me causar nada que eu não possa controlar. Não vai me causar decepções. Mas que tipo de decepção ele poderia me causar?
Já chegamos a todos os extremos juntos, de amor ao ódio (apesar da semelhança de ambos), então o que mais pode ser extraído de um processo de conhecimento? Caso ele aja exatamente como da oura vez, é o mínimo que eu esperarei da parte dele. E será como se ele assinasse o atestado de canalha.
E, uma pergunta que vem a mim frequentemente: por que eu quero isso? Por que eu quero tentar de novo?
Parece uma questão besta já que eu acabei de assumir que o amo. Só que é pelo meu estado de liberdade, independência e processo de construção do meu futuro profissional que relevo de fato essa pergunta.
Às vezes eu imagino nós dois, ou apenas me agarro a alguma lembrança dele para me sentir ainda perto dele, sendo dele, e sinto como se ele não fosse a pessoa certa ao ponto de eu, realmente, querer uma segunda chance para ver se dá certo.
E se der? Eu vou conseguir levar isso até aonde? E se me bastar apenas amá-lo sozinha? E se a gente estiver junto e esse amor se dissipar por ele não ser bem a pessoa que eu acho ser?
Esse sim é o meu maior medo: descobrir que ele não é nem quem antes ele demonstrava ser e nem quem eu julgo que ele deveria ser.
Eu não me vejo casando. Eu não me vejo com um alguém ao meu lado. Eu não me vejo com ele. Porém, ao mesmo tempo, não posso ignorar a nossa química, os nossos atritos, as faíscas de nossos beijos e olhares. Não posso ignorar que ele tem sim um poder sobre o meu racional, mas que contorno muito bem, me desvencilhando de suas verdadeiras intenções.
Não posso apenas esquecer que, se longe é bom, perto é melhor ainda.
Mas eu não me vejo estando com ele, apresentando-o a minha familia, amigos, avó. Só que, se não me vejo fazendo essas coisas com ele (está certo que o passado também pesa nessas minhas ponderações negativas), me verei fazendo com quem?

Acho que é a primeira vez que eu penso naquela situação de não é você, sou eu como sendo verdadeira. De fato não é ele. Ele não possui nenhum grande defeito. O problema sou eu. Sou eu quem pensa demais, quem procura demais, quem não consegue apenas viver e seguir feliz vivendo. Eu sigo feliz pensando, ponderando fatos, ações e sensações, pesando o certo, o errado, o desejável e o justo.
Se a gente ficar separado, será melhor. Vai poupar dor-de-cabeça para ele, e coisas que eu não entendo para mim.

Só que eu propus a nossa segunda chance.

E que meu irmão nem sonhe com isso.

#3 - Das Coisas que Nunca Aconteceram Mas Estão à Tona:
Eu vejo meus primos dizendo que tal menina é linda, que tal amiga minha é bonita ou que aquele grupo de garotas são demais. Vejo todos os meninos falaram que não sei quem é assim ou assado, que tudo nela é bonito, que o conjunto faz jus a simpatia.
E eles nunca entenderam porque eu fico quieta quando eles falam dessas coisas.
A verdade é que ninguém nunca me disse que eu era linda. Ou bonita.
Ninguém nunca me disse que gostava de mim - até o cara que supostamente dizia essas coisas não se bastou comigo.
A verdade é que eu me acho diferente e estranha das outras meninas. Eu me acho grande, meu rosto grande e redondo, meus ombros largos, meus quadris (ah!, droga, meu manequim é 44 e duvido que alguém que leia isso vai pensar: ela tem traseiro grande e pernas grossas. É muito mais fácil me verem como um ser grande e gordo). Em fotos com as minhas amigas, eu fico desproporcional. Meu perfil é estranho, o conjunto não é bonito.
E quando estou diante de pessoas da minha idade, que não sejam minhas amigas, eu me sinto como uma criança de 18 (quase 19) anos. Como se eu fosse... sei lá, um alguém que esqueceu de fazer algo para amadurecer.

Na verdade, muitas vezes, acredito que sou rígida comigo mesma. Bem sei que a armadura que construí ao meu redor mais afasta do que aproxima as pessoas.

#4 - Das Conclusões:
Vou morrer sozinha, independente e com conclusões já feitas para buscar as razões. Assim como faço com meus pais quando quero convence-los de algo. Primeiro vejo o que quero e depois busco os motivos.
Aliás, que cara vai conseguir me aguentar quando eu mesma me declaro narcisista, arrogante, egocêntrica, chata, pretenciosa e prepotente? Nem eu mesma me aguento! Mas eu não tenho o livre arbítrio de não me ter, afinal, assim acaba a minha existência.

Aliás, a mim eu me basto .D

3 de maio de 2009

Bruna Vollet diz:
é sério
hiuahiuahiuhauiahuihaiua
vc me trocou por ele
Preto diz:
SUAHSAUHS naoo oO
Bruna Vollet diz:
trocou sim
Preto diz:
que nada. quem sabe minhas confidencias eh vc, nao ele ^^
ele eh meu amigo tb né der xD
Bruna Vollet diz:
poxa, muito obrigada por ainda me deixar assumir algum posto na sua vida
Preto diz:
quem ve pensa q eu nem ligo pra vc né
Bruna Vollet diz:
quem vê
quem não vê
não vamos selecionar as pessoas
Preto diz:
ai meu Deus
ta atacada hj pelo jeito né
Bruna Vollet diz:
não, não estou
estou no meu momento de pontuar os is
olha aqui, senhor Leonardo,
se eu fizer um churras de aniver (tá, eu sei, tem 5 meses até lá!) e o senhor não comparecer, eu te castro!
Com um garfo de plástico!
Preto diz:
AUSuHasuhUSHaUHAsuHSUHAUSHASUHA
é ta atacada mesmo
Bruna Vollet diz:
hiuahuaihuiahuaihuahaiuha
eu até pensei em usar garfo de metal
mas eu poderia causar uma infecção generalisada em vc
olha só
eu pensando no seu bem e vc dizendo que eu estou atacada


Eu vou abrir uma sessãozinha aqui para quotes.
E este é o meu com o meu primo Leonardo.
Fato, ele me trocou por um outro primo nosso.
O que me preocupa, já que eu sou menina e o Vi, menino.
Não quero discutir as preferências do Léo.

For the lasts wonderfull years

A gente passou uma tarde uma ao lado da outra, sentadas no gramado e com o sol na cara.
Pois é, minha cara, cá estamos nós - e já quase todas nós - com os nossos 18 anos. Você, 18 anos e 3 dias. Eu 18 e 7 meses. E quanta coisa aconteceu nesses 7 meses a mais.
O estranho - e nem é esta a palavra - é notar que crescemos e que mudamos. Amadurecemos, construímos alicerces para as nossas crenças, razões. Ou buscamos e fingimos que está tudo de acordo, tudo muito bem interligado e que, se destrinchar, aparecerá tanta coisa que é melhor nem pensar.
Não temos mais 12 anos. Não pensamos que a mão dada é o auge de um amor. Hoje, ela é, antes, demosntração de muito carinho e querer-bem - e, de repente, isso é mais que um beijo, mais que uns amassos, mais que o carnal.
Nossos sonhos mudaram. Nossas vontades. Estamos na faculdade. Estamos construindo nosso fuuro - e estamos desesperadas. Nossos casos não são mais ele não gosta de mim, mas isso não faz sentido. Nós não buscamos o impulso, mas o, no mínimo, coerente. Seja com os sentimentos, seja com os pensamentos.
Nós buscamos a nós e só encontramos umas as outras, para cair, chorar, perguntar. E nos completamos assim, nós todas, juntas. Cada uma complementando o drama da outra.
Amigos são irmãos por insistência. E nós insistimos nisso há 7/8 anos.