31 de dezembro de 2008

2 gumes para um dia.



Quando ela fecha os olhos, algo muda. Não é a luz que perde sua teoria e nem o preto escuro que ganha essência. É apenas o que se passa por dentro. E o que se passa é a louca vontade de afundar a cabeça no travesseiro e chorar... chorar... soluçar. Borrar o tecido florido pelo rímel do dia, manchar a tez com o preto da maquilagem e perguntar-se por quê.

Mas ela, invariavelmente, prefere apenas fechar os olhos. Sua razão guiá-la-á e em algum lugar chegará. E, irredutivelmente, seus pensamentos voltam para o mesmo assunto, comparando o antes com o depois, visualizando quando havia reclamações, quando ele se sentia carente e precisava dela. Quando ele pedia por ela.

Quando ela conseguia sonhar com ele.

E, de várias formas, à noite, ela chora. Seja ao manter os olhos cerrados, abertos, presos à parede... ao teto. Chora porque não sabe como entendê-lo, porque as frases dele ecoam em sua cabeça. Doe, eu sei, mas ela já entende que não doma sua razão - e que possui sim um lado sentimental. E que não consegue ser tão alheia aos demais, que seu cinismo é tão fajuto quanto suas conclusões.

Isso doe mais - porém, ela ainda não sabe. Tem que passar por tantas coisas para chegar a esse ponto que eu bem tenho ciência de que ela não quer. Ninguém quereria. Ninguém, em sã consciência, gostaria de passar por esse caminho. Mas ela já escolheu - só falta consentir. E agüentar. E suportar. E solidificar - até não mais sentir muitas coisas.

Se houvesse outro, um outro alguém que a colocasse nas nuvens, seria mais fácil. Sim, ela e eu sabemos. No entanto, não há aquele que desperte seu ímpeto da mesma forma que ele lhe fizera. Quase um favor, verdade, mas, ainda dessa maneira, um feito. Um grande feito. Ela não quis e ele insistiu. E ela deixou que ele a conduzisse, que ele a abordasse. Que ele a conquistasse.

E conquistou.

Daquela forma estranha, tão oposta, sem charme, mas o fez.

ESTÁ FEITO.

Eu sei que é isso o que ela pensa. Ele deu-lhe aquela antiga inspiração poética, aquela antiga vontade de escrever e a capacidade de compor frases bonitas - mesmo que sem significância qualquer. Mas deu-lha. E agora não há volta... quer dizer, há uma singular possibilidade, mas esta; esta ela repudia. É o cheque-mate para sua tristeza - e para sua felicidade.

A faca de dois gumes posta entre a cabeça e o coração.

30 de dezembro de 2008





Ter um sonho a ser concluído.
Um alguém para se ter.
E fazer desse alguém
parte de um sonho
que não pertence a mais ninguém.

Vá e fique.


Te ponho em mim, de forma caótica e irregular, extremamente incompreensível e sem pesar. E não pesa quando está em mim, quando estou dentro de onde eu mesma criei para você ficar.

Fique.

De nada adiantará eu exigir que saia, que vá embora. Você não vai. E fica. Desnorteando os pensamentos e impondo direitos. A abstração de uma vontade escondida, de um sorte que vai parar.

Torço para que pare, assim, estarei longe de você, longe da guerra. Em paz. E não quero, e permaneço, continuo, fico. Um jogo de azar em que eu só perco, uma façanha a menos ao meu favor. Não me importo, acho, e estou dentro de onde eu mesma me impus.

De onde você enraizou. E quer ir embora? Pois vá.

Mas eu fico. Eu gosto. E fico. E você também fica, porque é seguro. Você quer a outras meninas? Não se importe, eu também desejo outros homens.

28 de dezembro de 2008

Por um momento e nada além



Eu te despejo em minha cabeça, numa overdose louca que me deixa em vertigem. E quando penso em parar, em te tirar de lá e me deixar, você volta, sozinho, sem que eu queira.




Então você fica em mim, dando-me uma desconfortável sensação de abstração. Você conhece isso? É quando a gente só imagina como seja, idealiza, mas não dá para ver, para ter... a gente gosta.

E assim você permanece, mesmo não querendo, mesmo não sendo de propósito - tudo em pura vertigem. E eu entro num estado de vício, sem de fato necessitar. E fico ansiosa. E fico nervosa. E rouo as unhas na expectativa de ver você, de sair da abstração e poder te tocar, te beijar, te abraçar e deixar seu perfume em mim.

Seu perfume em mim.

E deixar toda essa estranha vontade de dar coisas bonitas a você, em gestos, sorrisos ou palavras, em mim. E tentar guardar isso comigo, sem demonstrar a você.
O certo seria isso.
O correto seria te deixar a parte. Mas você vem, e fica, e permaece e, ainda bem, não vai embora.

27 de dezembro de 2008

Por 5 dias


Você os ama.
Incondicionalmente.
Você os considera seus irmãos, pessoas que praticamente cresceram juntos de você. E você gosta de estar com eles. E você sabe que é diferente deles.
Você não pode ser como eles. Os princípios e atitudes não batem.
E você começa a fazer uma coisa que não gosta. Começa a pensar de uma forma que não quer. E você se refreia e percebe que, só os ama - e só.
Ponto.
A convivência seria muito difícil, mas você aceita eles por perto. Afinal, amar é querer todos ao seu redor.
E aqueles que você condena por atitudes e pensamentos estão mais perto deles, e você nota. Percebe. Ter acesso é algo que você gostaria, mas, pensando um pouco melhor, não quer mais... afinal, eles são easier com aqueles que você não quer por perto por ferirem seus princípios.
Então, você começa a não os querer mais por perto. E sofre quieta, e sente saudades.

22 de dezembro de 2008

a whole new drem




Toda garota tem um sonho.


Algumas sonham com o impossível, outras com o plausível.Sinceramente, acredito que sonho com o misto dos dois.


Minhas metas são maiores, verdade, e bem romanescas. Tipicamente romanescas. Utópicas até que eu prove o contrário. Faculdade, livros, arte, história, cultismo, Paris, Londres, Europa, francês, italiano, inglês, conhecimento.


Enfim, o cultismo.


A verdade foi dita perante mim: os cultos não ganham dinheiro. Não. Estes não ganham - mas os persuasivos sim, e a minha retórica há de melhorar, e o meu potencial, e a minha oratória.


E eu voltarei para mostrar meu brilhantismo.

20 de dezembro de 2008

estranho legado

Eu tenho um segredo para te contar.

Eu gosto de escrever e, muitas vezes, manuseio palavras ao meu favor. Verdade. Penso em cada ponto, parada, respirada. Na disposição, no som, na ordem. Na ambigüidade que se segue, na ironia que não se entende, na mentira que permutei.
Entendo dos erros causados de propósitos, na essência de uma palavra e outra ou apenas no como quero ser interpretada.
Literalmente.
Sem exigências máximas de interpretação ou qualquer atenção mais acentuada.
Uma leitura simples e rápida.
E por isso digo sim que manipulo. E que sou hipócrito algumas vezes. E que tenho usado de uma inspiração que não me pertence nesses dias... Ela vem de um outro fluxo, de uma outra energia que exige um pouco além do meu cinismo. Este como corrente filosófica, e não de forma pejorativa.

Tenho escrito em função de um sentimento que não me apetece.

Tenho-lho dito.

E continuarei a dizer.

sórdido desejo


se você fosse metade do que sou,

seria tanto que pediria

- ajoelhado, aos meus pés, -

que fosse menos, a mim.

Prosa 2008

Ontem eu vivi talvez a melhor noite da minha vida.
Ok, eu já tive outras melhores, mas essa foi mais que especial. Foi a noite da minha formatura. Todos estavam ali, vestidos de forma diferente, deslumbrantemente contentes. As estrelas de um evento inteiro. Perfeitamente sonhador.
E poeticamente metafórico.
É lindo analisar que todos estavam bem, contentes e alegres. Alguns bêbados, verdade, mas onde não há estes? Eles estão lá. Sempre. E todos dançaram, pularam, deram risada - alguns beijaram, outros ganharam juras de amor e uns poucos outros declarações. Havia aqueles que ficaram sentados juntos de seus familiares, mas isso não é erro. É virtude. Pai. Mãe. Irmãos, avós, tios... muitas pessoas que estavam ali por sua causa e você ali com eles, retribuindo o favor.
Favor sim.
Um gostoso favor.
E, ao analisar mais, percebe-se a tristeza. Todos estavam felizes no último encontro. Todos estavam extrapolando de felicidade quando deveriam estar chorando. E ninguém chorou. Não é uma pena, ao meu ver, afinal, somos seres humanos e não podemos depender do fim apenas. O fim de fato não é o término. É só a anúncio de um novo começo.
E o começo deve ser o motivo de choros.
No fim, já sabemos de tudo o que se passou, o que aconteceu e como reagirmos diante dos fatos. Não há por que chorar diante das fortalezas, mas há diante daquilo que não conhecemos. Se os muros são mais altos ou os buracos mais largos e profundos. Não sabemos.
Choremos pelo começo.
Bebamos pelo fim.
Sejamos intermediariamente felizes enquanto conseguimos conciliar os dois fatos sem assimilar que o começo de um é a prévia do outro.
Choremos e bebamos, caros formandos.

16 de dezembro de 2008

Verdades Ditas

Eu não espero que você me ame. Não do jeito que faz, elevando a voz para que eu acredite - ou para que você o faça. Espero que você me abrace, me beije, me deseje. Queira-me até a sua loucura apossar-se de seu corpo por completo - até você não se aguentar mais e necessitar de mim, de fato, de verdade.
Irredutivelmente.
Sempre.
E, então, quem sabe, não precisarei mais segurar seu rosto entre minhas mãos, aprofundar meus olhos nos seus, forçando-os para que prestem atenção nas exatas palavras que minha boca deixa escapar sem arrependimentos.
Eu não o amo.

10 de dezembro de 2008

Estranho é ouvires, por toda tua vida, que o fácil era se apaixonar e querer tal pessoa por perto. Estranho é tu dares valor aos sentimentos carnais, como desejo e lascívia, dares valor aos sentimentos ruins, tais como vingança e arrogância, prezar o sarcasmo e agarrares-te ao cinismo como única base para sustentação.
Mas o estranho mesmo é tu encontrares alguém, não a desejares mais ao seu lado, não resistires à boca desta e usufruir de todos os dias como cínico que tens sido de forma natural, neutra e sem quereres parar com isso.
Estranho é tu agires como sempre deveras quis.

7 de dezembro de 2008

Você é.

O clima está bom. Mesmo que ele não queira, você não se importa. Você sabe que é bonita, que é linda e que tem charme. Que tem corpo, que tem mente, sorriso. Eles a olham e você olha de volta, meio tímida, é verdade, mas olha. E ele se aproxima. E ele dança com você. E ele a abraça. E ele a aproxima.

E você sabe que o clima está bom. O frio o faz chegar mais perto, sussurrar no seu ouvido que ele é quente, que ele te espera e o faz gritar que você é admirável. Sim, admirável. Linda. Estupefata. Que você está no coração dele. Mentira. Mas você se diverte, porque está frio, porque poderia ter tido a ele, e ao outro, e aquele terceiro que a encarou a festa inteira.

Lembra-se desse último? Ele oferece uma bebida, uma água, um pedaço de queijo e um beijo. Você quer aceitar o último; está bem perto de persuadir-se, mas não o faz. Pela dúvida que está em você? Por que não? Ele está diferente, estranho, afastado. E aqueles, todos eles, estão ali, bem perto de você, dando atenção, protegendo seu ambiente, tornando a festa agradável.

A festa é sua. A festa é você. Para eles, pelo menos. Você é a festa. A peça mais deliciosa. A pessoa mais sorridente, mais divertida, mais simpática e adoravelmente ácida.

O clima é bom. Ótimo.

O clima vem de você e laça-os. Você não sabia que tinha isso, mas agora sabe. E agora usa. E não vai mais recusar nada que lhe oferecerem.

LUAU

Na festa, ela queria que ele estivesse ali. Mas ele não estava. E tinha o outro. E o outro esteve por perto. Abraçou-a. Disse que ela era linda. Que ela era admirável. Que ela tinha as estrelas nos olhos (como forma de cantada horrível, afinal ambos estavam brincando). E ele a abraçou de novo. E dançou com ela. Abraçou. Pediu. Os amigos insistiram. Ela quase foi. E depois foi... e se perguntou, então, pra quê? Afinal, ele não esteve ali, e ele estava para ela.

"N* pa ta pa tá, você é admirável, tão admirável que é linda pra caramba - aposto um beijo que você me dá um fora".

E ela querendo que fosse ele.

3 de dezembro de 2008

Méritos de uma Derrota

A amarga derrota que ele experimentara tinha nome de mulher. Tinha cheiro de mulher. Tinha formas de mulher. As mais belas formas já providenciadas em terra, as mais genuínas formas tocadas por mãos. Eram formas delgadas, capciosas e tão ingênuas que ele só podia resguardá-las em memórias.

Tocá-las uma vez fora um erro, voltar a tocar, um mero desejo. Um descompasso sinuoso e desconhecido, de acordes desafinados e pouco refinados. Uma verdadeira epifania perante seus olhos, corpo e boca. Mãos trêmulas a contornarem cada recanto moreno, de cor de ébano - pura cor de um anseio oprimido atrás das janelas de sua infância.

Tocá-la, pela primeira vez, foi realização. Na segunda, desespero. Terceira, desespero. Na quarta...

Na quarta foi o destilo de uma alegoria pecaminosa que se apossou de sua virilidade. De sua sanidade. Uma rápida questão de devaneios que subordinaram a razão à paixão. A janela às mãos. Tocá-la teria se não fosse a vidraçaria. Uma quarta vez, pedira entre sua libertação solitária de tão apertada luxúria.

Curvas. Caminhos. Percorridos por três vezes. Rompimento da possibilidade e junção de sonhos. Erotização da púbere imaginação de um garoto escondido atrás das cortinas de um quarto próximo à casa da mulher. Sim, desde então - desde a primeira vista - ela era mulher. E se ele soubesse que seria derrotado naquele dia, teria tardado a descobrir a sensualidade libidinosa e teria, por correspondência, sobrevivido por mais alguns anos a fim de presenciá-la mais vezes.

Sonhá-la mais noites.

A derrota. Esta veio na quarta tentativa, ao bater à porta, ao vê-la olhá-lo de cima, com asco preso aos olhos, com repulsa em seus poros. Ele não a amava - ela sentia. Era apenas mais um corpo masculino encarcerado em sua porta, esperançoso de parte de sua carne, de seu êxtase. Parte de alguma coisa que ela já estava cansada de entregar.

Ele fora derrotado pelos próprios desesperos noturnos, alimentados desde a transição da infantilidade para a malícia. Ela fizera-o vívido, alimentado, guloso. Isento de capacitância para discernir o limite do abuso prazeroso. Mas não o fizera. Esquecera-se de ler tais proposições e partiu ao seu destino que o próprio escolhera, sem questionar se deveria.

Tocou-a.

Desejou-a.

Satisfez-se.

Três vezes e não mais que isso - quando perto dela.

25 de novembro de 2008

Um pedido Inusitado

No momento o que eu mais preciso é de uma seringa grossa, capaz de chegar até meu cérebro para depois retirar todos os meus pensamentos da minha cabeça. E se essa mesma seringa fosse capaz de encontrar minha pineal, sim, adoraria que ela desconectasse minha alma de minha razão.
Adoraria não pensar por apenas 30 min. Adoraria.
Apenas isso.

24 de novembro de 2008

Dominique

O estranho é pensar que podemos controlar nossa maneira de pensar. Foi isso o que eu decidi desde de ontem à noite, quando de fato percebi que você mudou de postura comigo. Não são só as palavras que não são mais ditas, mas a mudança delas, o não agrado... você como um todo.
De todas as formas tentei ser racional, mas dei vazão ao lado sentimental que eu não sabia que tinha. E descobrí-lo não foi um triunfo, mas um martírio. Eu não sei dizer por que sofri ou por que chorei. Na verdade, agora, acho tudo muito infantil e inútil. Apaixonar-se é inútil. Por isso resolvi mudar.
Decidi que você não entrou em meu coração e decidi que não vai mais domar minha cabeça. Decidi que não vou mais me preocupar com você e que, caso a gente se afaste, não vou ficar pensando no que deveria ter feito para o contrário - porque eu vou saber perfeitamente que você não fez nada para que isso não fosse inevitável.
Sim, vou jogar toda a culpa nas suas costas - e irei me livrar de todas.
Decidi que a minha política de desapego será a melhor. Que pouco vou me importar se você me ligar ou não, se me quer por perto ou não, se vai mentir ou não. Mas me entristece pensar que até o seu tom de voz mudou.
Só que não vou mais me importar. Você não merece mais que isso; apenas o meu não-me-importar já será o bastante. E você vai sentir falta, tenho certeza, mas será orgulhoso o bastante para não dizê-lo - até ficarmos sem um ao outro.
Decidi que vou mandar em mim.

22 de novembro de 2008

O sentimentalismo acaba com uma pessoa. Eu sempre soube disso, por isso optei, para todos os fins, agir de acordo com a razão. Sentimentos expõem suas fraquezas - e somente elas. E fraqueza apenas degride a imagem de uma pessoa.
Insegurança. Medos. Receios. Loucuras.
E todas essas pequenas coisas não são racionais.
O sentimentalismo é a carne viva do ser humano.

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21 de novembro de 2008

Just a little more about tennis

Acontece que assim ó: Rafael Nadal não está mais em campanha porque está com dores no joelho e ninguém sabe a gravidade disso. Dizem até que talvez ocorra uma aposentadoria precoce. Nem preciso mencionar que essa parte em pouco me agrada.
Durante a Master Cup em Xangai, eu queria muito ter visto o Federer vencedor, mas dores nas costas podem complicar e muito a vida de um tenista - essas dores vinham desde de sua desistência em Paris.
Novak Djokovic ganhou a Master Cup e está muito, mas muuuuuuuuuito perto de ser o número 2 - e isso implica diretamente numa caída de Federer.
Tsonga foi quem venceu o Master Series de Paris, mas caiu rapidamente na Cup.
a Jankovic ganhou em Doha, sendo a número um do ranking de entrada feminino.

Agora está passando a final da Copa Davis na TV. Del Potro e Verdasco (acho). Mas eu não quero mais assistir a. Sei lá... entrei em estado de desânimo total. A única coisa que me anima é sair ;D Mas nem todo mundo tem 18 anos.

19 de novembro de 2008

Eu não aguento mais.
Não aguento deixar você a vontade, não aguento deixar você sem pressão. Não aguento tentar ser perfeita e não sentir nada em troca; ouvir as pessoas me perguntarem po que tenho estado tão abatida, triste, magoada...
Por quê? Porque eu preciso mais de você do que você de mim, porque eu me habituei a te ter perto de mim e a não ter nada em troca. Não falo de beijos e nem de carícias; falo de abraços e de carinho.
Você não me dá carinho.

18 de novembro de 2008

Vou contar tudo o que os seus olhos não podem ver.
O esquema começa quando você me liga. Não sei se devo atender ao primeiro toque ou deixá-lo esperando um pouco. O que acontece na maioria dos casos é de eu não conseguir ler seu nome do identificador (ou porque está muito escuro ou muito claro).
E quando você me liga, ainda fico nervosa e eufórica; medo de minha voz falhar ou da ligação cair. Ou de você não querer falar.
O fato é que eu gosto da sua voz; é diferente. E conforme você conversa, imagino como seu corpo deve estar, como suas mãos gesticulam ou como você para e olha um ponto fixo.
E então vem quando a gente se encontra.
Eu não sei se devo cumprimentá-lo: se com um selinho ou com um abraço. Não sei se devo entrelaçar meus dedos aos seus, se devo cobri-lo de beijos ou apenas olhá-lo com um sorriso, terno e carinhoso.
E então há quando você me olha.
A minha vontade é de sempre perguntar o que se passa na sua cabeça, no que está pensando. Posso até imaginar o que seja, mas a vontade de ter certeza é freada com o medo de ser inconviniente. Creio que se você mentir, não olhará em meus olhos. Prefiro não perguntar.
E tem quando você me abraça, laça-me pela cintura e aproxima-me de você. E aí, meu peão, eu não sei o que fazer. Não sei o que acontece com a minha razão, com a minha clareza de pensamento, minhas vontades. Só sei que, quando faz isso, sinto que você me quer - e a vontade de perguntar se gosta de fato de mim se perde na garganta enquanto o desejo descontrolado de beijá-lo à boca se apossa de mim.
E também há quando você me chama de anjo - em raros momentos, é verdade.
Esse é o mais fácil de explicar o que acontece: sobe um arrpeio pela espinha e meu coração acelera.
É a mesma sensação de quando eu chamo de minha paixão ou meu peão?
Creio que não.
E só existe mais um ponto a ser analisado - e que deve ser o mais misterioso para você. O momento anterior àquele que lhe escrevo uma mensagem.
Esse é delicado.
Encontrar palavras não é fácil - pois o assunto é sempre o mesmo e posso cair na mesmice de usar as mesmas palavras, tornando tudo repetitivo, e clichê. Eu não gosto de clichês.
Às vezes, é verdade, eu perco a inspiração e o texto fica composto por um "bom dia" e "beijos do seu anjo". Isso me cansa, me desanima, mas mando. Devo desculpas por isso - mas não as pesso. É o que tenho a oferecer nesses momentos. Mas, geralmente, eu tenho de formular a mensagem perfeita para ser apenas uma por dia. Mais que isso é obsessão.
Em alguns momentos, sei que consigo o que quero, no entanto, em outros, a certeza desaparece e eu me desespero. Não me descontrolo, perceba; apenas me desespero por não ter consigo encontrar o que queria lhe dizer. Eu me sinto diminuta por não manter uma constância.
E se eu faltar um dia? Você vai notar? Vai cobrar? Não sei se gostaria de ter a resposta.
Ah!, claro, tem os momentos da internet - para mim, os mais delicados.
Quem deve começar a conversa? Quem deve dar o primeiro oi? Para mim, teria de sempre ser você, afinal, já tem as suas provas quanto a eu gostar de você. Mas eu não tenho nenhuma de que você ainda goste de mim - principalmente depois de ter lhe mostrado tanta fragilidade (aliás, devo agradecer pelo ocorrido na última semana. Sem ele, não teria colocado a cabeça no lugar e raciocinado sobre a situação. Obrigada ;D )

É mais complexo do que você imaginava, certo?
Beijo.

17 de novembro de 2008

sem mais lará-lará

I don't like you.
I even dislike the way you act with me.You don't say you need me anymore, you don't call me as your angel anymore. I know actually what happened to us: when you kiss me, you have a body, and when I kiss you, I have a heart. If you don't want anymore, please, just tell me and I'm going to push me away.
No bad feelings.
No excuses.
Just you without me.

15 de novembro de 2008

Ciúmes.
Dói. Eu sei que dói - por isso aprendi a controlá-lo, a dizer aos outros que não estou brava ou enciumada, apenas intrigada.
O ciúme não é racional - por isso o excluí da minha lista de características humanas. A racionalidade é certa, sempre certa, e não há o que eu preze mais em mim do que a minha racionalidade. Eu sei ponderar meus pensamentos, sei chegar aonde quiser com os argumentos que quero (ok, não é bem assim, minha liberdade poética mais cria do que encontra), por isso, agora, depois de muito choro sem orgulho, de muita dúvida e de muitas vezes pensar que a gente deve se afastar, eu não penso mais no meu ciúme.
Velho e adormecido.
Ele dói e eu pedi para você não acordá-lo - e agora eu nem sinto mais.

Sou racional.
O ser humano é racional. Mas ser sentimentalista também é ser humano. Não é um simples silogismo. É quase uma dialética.

10 de novembro de 2008

Ela versus Ela.

Ela pára e olha. Quanto tempo mesmo tudo aquilo já passou? 11 horas. Deveria ter esquecido já, mas sua cabeça não quer esquecer.

Seu corpo não quer e não vai.

E agora, o que ela deveria fazer? Distrair a cabeça? Voltar a dormir? Tomar um banho...? Tomou o banho, distraiu a cabeça e, antes que pudesse dormir, ele ligou. Seu coração saltou, como sempre fazia, e a singularidade do timbre da voz dele fez o quarto ser um lugar apaziguador.

Ela deitou na cama, olhou o livro que distraía a cabeça e não soube mais o seu título ou que página estava. Ele falava, dizia que não teve uma companhia muito boa na última noite - e ela sabia que era mentira.

E ela ainda sentia o perfume masculino nas roupas largadas no chão. E ela ainda sentia o perfume em seu corpo pós-banho. Ela podia até senti-lo pela ligação. A voz dele é grave e diferente, sua boca é atrativa, seus olhos são chamativos. São morenos, são o nome dela, assim como seus cabelos. Ele tem algo que a atrae, algo que ela não sabe explicar.

Talvez seja o que, como e onde fala. Talvez seja como a abraça, como é sincero no que diz, como a beija. Ou como age, como pensa, o que quer. Ele quer muitas coisas, ela sabe disso. E gosta disso. E quer que ele queira - e quer que ele a queira também.

A conversa é rápida. A casa dele tem ouvidos e ele vai sair - ela queria ir com ele, beijá-lo por mas uma noite inteira, ouvi-lo contar sua histórias, fazê-la rir... exatamente como da última vez.

E a vergonha! Conhecera gente próximas a ele na última noite, e teve vergonha, pois não sabia como era apresentada. Ela quer me namorar - e ela queria que ele dissesse que era ele quem a queria namorar.

Mas eles não são namorados. São amigos. Meros amigos coloridos. Até que um dia ele se canse dela, porque ela não sabe se vai se cansar dele. E ela não quer. Não vai - deixar.

A ligação termina e não houve um pedido de beijo na boca. Ela queria ouvir. Queria que ele fosse manhoso, que exigisse a presença dela por onde fosse - mas nada disso aconteceu.

Um beijo, tchau.

Ele vai cansar, um dia vai. E isso doi. Doi nela. Nele, ela não sabe. Pediu para que ele não a abandonasse, e ele prometeu. Mas ela sabe que o momento não era propício; ele estava humano demais, e a razão se perdia a cada beijo - foi tudo impulsivo, no final. As deixas e as falas.

E ela é racional demais, ao ponto de saber exatamente o que fazia.

E sabia que ele estava apenas sendo o homem - enquanto ela deveria ter sido a razão.

E aí, então, ela pôde dormir.

28 de outubro de 2008

Há um mês, você não era nada. Um a mais que surgiu, ficou e partiu. Partiu porque eu parti antes, porque nossas intenções não cabiam no mesmo plano de perspectiva.
Há um mês, você já dizia que gostava de mim - e eu achava um exageiro. Antitéticos já éramos e nem sabíamos, a priori. Mas éramos.
Há um mês, as cartas estavam dispostas para você e contra mim. As jogadas foram suas e você ganhou. Ganhou a mim, e declarou a mim que me ganhou.
Mas tudo muda. Somos opostos. Hoje, você me tem, porém já não diz que gosta mais de mim, que sente saudades e nem pergunta quando nos veremos. Para você, como está é o que é, e não há mais o que fazer.

E eu sinto falta de quando você me conquistava.

26 de outubro de 2008

I hope you get your dreams

Você, mesmo me provocando, é ainda algo que me apetece. Algo que eu durmo pensando, acordo pensando e, paradoxalmente, não penso o tempo todo. Sei que não temos nada; sei que não será sempre assim, que um dia vai acabar, mas, por enquanto, eu tô feliz. E quero deixá-lo feliz também. Quero que pense em mim, que acorde em mim, durma assim e continue aqui. E aí. Como tem sido.
Você, mesmo me dizendo de louras e morenas, sei que às vezes prefere a
brune, em francês, e brunette, em inglês. E a Bruna, em seu português, em sua boca, em sua cabeça.
Não fomos feitos um para o outro, mas é o nosso atrito que instiga e que nos maltrata. E nós temos sido assim, lindamente belos um para o outro sem qualquer compromisso.

Adoro você.

Tennis

Falemos de tênis então.
Rafael Nadal não ganhou o Master Series de Madrid - como o mundo logrou - e a final, obviamente, não foi entre o espanhol e o suíco Roger Federer, mas sim entre Gilles Simon e Andy Murray, afortunado da vez. E, mesmo com todos dizendo que será o próximo número um, eu não gosto dele e ponto.
No Torneio de Basel (Basiléia, Suíça), as profecias foram cumpridas e Federer ganhou o torneio com uma torcida inteira a favor. Ele fecha o ano como número 2 e Nadal como número 1, MAs ano que vem, o suíço promete que volta para reconquistar o topo.
Em São Petersburgo, Andy Murray consagrou-se mais uma vez e obteve seu bicampeonato no torneio russo. O britânico/escocês venceu o cazaque Andrey Golube, que poderia ter sido uma grande zebra
Anna Iannovik, por Deus, conseguiu seu primeiro título, desde o Aberto da França, Roland Garros, em Linz. Ainda bem.
Agora começou o Torneio de Paris. Nadal, Federer, Djokovic, Murray, Monfils, Safin, Querrey, Wawrinka, Robredo, Ferrer, Ancic, Karlovic, Nalbandian, Roddick, Andreev, Simon, Blanke, Gasquet... tem um bons outros, mas só me interessam estes ;D

Acompanhemos então!

20 de outubro de 2008

Enquanto houver Sol






Escrevo-te estas mal traçadas linhas porque eu sei o carinho que te quero dar.

Se antes em nada tua imagem me causava desconforto, hoje em muito me tira o sono.

E quando o sonho acabar, vou sair andando para esperar a chuva.

Lavarei meu rosto, corpo, choro. E não sei se te esquecerei;

Mas aí, meu bem, é só andar mais e esperar pela próxima chuva.

E se nada disso adiantar...

19 de outubro de 2008

I´m so sorry

Você me beijou a boca, me beijou ao pescoço, entre os seios e a minha barriga. Acaricicou-me nas costas, nas pernas, nos braços. Abraçou-me pela cintura, laçou-me com sua boca e disse que queria me beijar inteira. Chamou-me de seu amor, disse que me amava, me pediu para não ir embora e me contou que nunca tinha estado com uma garota mais nova. E falou de novo que me amava, que me queria ao seu lado, que queria dormir ao meu lado, acordar ao meu lado e sentir meu cheiro. Eu disse que o amava, mas I did not mean it. Eu gosto do seu cheiro, do modo como me beija, como me instiga. Deixou-me brincar com você, com sua boca, sua língua, seu pescoço. Deixou-me desabotoar sua camisa, sentir sua pele por debaixo do pano e chamou-me de seu anjo.
Mas até quando, meu querido, continuaremos assim? Até nossos corpos se cansarem dos habituais amassos, beijos ousados e sensações que o seu já bem decorou?
Você disse que eu o deixava louco, que o deixava bobo... mas, querido, eu não acredito. Adoro quando sussurra essas coisas em meu ouvido enquanto embala minhas sensações em sua boca, só que eu não acredito.

Entra-te aqui

Eu entrei numa livraria.
Não deveria; mas o fiz. Tinha prometido que não entraria até terminar de ler todos os meus livros, porém, não aguentei. E entendi.
Toda vez que entrava em uma, um sentimento bom mas ruim me domava, algo lindamente antitético e que não sabia o que era. Mas eu descobri.
Quando entro em uma livraria, sinto-me poderosa, capaz de ter todas aqueles livros e possuí-los em questões de horas, mas a razão traz-me para a realidade e o desespero toma-me em frações de segundos.
E, então, sinto-me pequena, vulnerável e medrosa, pois eu sei que mesmo que meu poder de aquisição me desse todos aqueles livros, não teria tempo para lê-los. Não teria capacidade para tê-los, de fato.

2 de outubro de 2008

Linguagem, por Luís Fernando Veríssimo

A língua humana tem
entre oito e dez mil corpúsculos
gustativos, e cada corpúsculo tem
de 50 a 75 receptores químicos
de sabor.
Estes receptores têm
uma vida extremamente curta
e são substituídos a,
aproximadamente,
cada dez dias,
meu amor.
O que significa
que de dez em dez dias
nossas línguas têm
entre 400 e 750 mil
novas células
que nunca provaram
um bife acebolado
um arroz com camarão
uma massa alho e óleo
ou um bacalão na brasa
sem falar em papo-de-anjo
e licor.
São neófitas em
feijoadas,
virgens de
pão francês.
E de dez em dez dias,
querida,
os nossos beijos de língua
são como a primeira vez!

( I do like him ;D )

28 de setembro de 2008

Você disse que era peão burro, que tinha se apaixonado e prometeu me ligar. Você ligou. Mas eu... eu sou uma mocinha burguesa, que gosta de marcas e de livros, que quer contrariar a todos com as minhas escolhas, mas não quero decepcionar ninguém. Eu sou Burguesa e gosto de cultismo, gosto de cultura e de esportes. Gosto de um café à tarde para acompanhar meu Mundo de Sofia só mais uma vez e gosto de chocolate quente para Heróis e Vilões. E hoje tenho O Terceiro Hietch, Diário de Anne Frank, Hora de Poesias, e As Cores de Shopenhauer. Sou burguesa, meu peão, mas gostei de você dizendo nóis é assim, quando se apaixona faz de tudo para ter. Mas você não vai fazer nada, porque eu sou burguesa e gosto de ler, leio romances e não acredito em nenhum. Leio Oscar Wild e sei como o ser humano é... e gosto deste lado do ser humano, deste lado corrupto e mentiroso.

Você disse estar apaixonado, e eu perguntei como você sabia e a resposta que tive foi de paixão a primeira vista. Mas eu não sei o que é isso, eu não me apaixono assim.

23 de setembro de 2008

Apenas mais uma de Amor

Nunca pensou que encontraria alguém para desfrutar de sua biblioteca particular em vida. Mas encontrou.
Ela não fazia da mesma forma que ele, para conhecer mais afundo, aprimorar-se. Ela, apenas, queria conhecer.
Curiosidade.
E ele se lembrou de quando era curioso, de quando o novo era mais que belo e o já conhecido ainda era lindo, de quando as letras compunham caminhos de pensamentos e não razão para sustentar sua arrogância.
Ela folheava cada página como se fosse cetim, e corria os olhos sem absorver informação alguma. Era o puro prazer de ter os livros entre as mãos.
Aquilo sim era novo para ele.


Inspirado em um trecho de O Teorema do Papagaio
- obrigada por me deixar perceber como eu pensava pequeno.

19 de setembro de 2008

5 lugares que eu devo visitar

Austrália

Espanha

Itália


França


Inglaterra


EUA


Ops... deu 6 ;D

7 de setembro de 2008

Quando dormes.

Quando tu dormes,
eu quero entrar em teus sonhos,
domar teus dragões
e espantar todos os monstros.

Quero proteger-te como faço
quando tens os olhos abertos.
Quero que me vejas como teu herói
até quando os tem fechados,
quando não me tens em tua cabeça.

Quero ver com o que sonhas,
com o que tens em mente;
se me amas de mesma forma
ou se me entendes.

Quando tu dormes,
eu quero te ninar,
quero guardar em meu colo
o tom de teus cabelos.
E em meus braços,
o seu calor de bebê.

Quando tu dormes,
quero te observar,
e espantar todos os fantasmas
que vão te assustar.

Quando dormes,
quero te amar.






Seria um presente meu para um pai que tem três filhas.

6 de setembro de 2008

MORE ABOUT US OPEN

Estou feliz. Sabia que alguém lá em cima gostava de mim (um viva para São Pedro) e que me deixaria assistir à final de US OPEN. Por causa das chuvas, a semi-final entre Rafa e Murray foram adiadas para amanhã (domingo) e a final só será na segunda (8/9). Ou seja, poderei assistir à final sem problemas.


Vamos ao que interessa.


HOJE, belo dia 6 de setembro, Roger Federer derrotou Novak Djokovic em 3 sets a 1. O primeiro set foi 6/3, e Federer esteve lindo! Aliás, foi o único set inteiro a que assistir, porque tive de sair. No segundo, acredito que ele deva ter perdio - e realmente perdeu, acabei de ver no uol - 5-7, mas, convenhamos, mesmo Djoko estando um tanto atrás no ranking, o sérvio de apenas 21 anos tem raça. Ah! E no intervalo foi a primeira vez no campeonato que filmaram o Roge trocar de camiseta... Enfim. Roge fechou os dois sets seguinte em 7-5 e 6-2.


O jogo entre o Rafa e Murray começou, mas foi adiado - como já foi dito. O britânico ganhou o primeiro set por 6-2 e eu estou me perguntando como o Rafa poderia ter perdido 4 games seguidos.


Vou pôr algumas fotos do Roge aqui e aproveitar para dizer que as minhas fotos preferidas são aquelas em que eles comemoram ou o ponto ou match point.


I do like this one.

Roge and Djoko.

5 de setembro de 2008

Uma canção de Ninar.

Vou ninar em meus braços os seus cachos,
vou pôr em meu colo o seu amor.
Seremos felizes - eu prometo -
mesmo não sendo de verdade.

E você vai poder dormir...

1 de setembro de 2008

US OPEN 2008

BUEMBA!!! Nadal quase se depara com uma zebra norte-americana nessa segunda-feira, mas pela singular sorte do meu coração e para o desespero particular do meu irmão, ele ganhou por 3 sets a 1. Mas confesso que o tênis não foi dos melhores; o americano jogou melhor.

Mesmo com meu irmão alogrando do meu lado, eu sabia que o Rafa ganharia.

A questão é que o Fish mostrou um bom jogo de fundo e fez o Rafa suar a camisa, podendo só se consagrar depois de 3h13 de jogo. Haja fôlego. E, não só ao meu ver, o fator principal para a sua vitória não explendorosa dentro de um jogo que todos julgaram que seria um treino de luxo foi a sua grande concentração.

E deve ser mesmo. Uma vez li no blog do Fininho que o Nadal tinha a mania de colocar os fones no ouvido e correr pelo vestiário, momentos antes de adentrar à quadra. O seu poder mental é alto e, como disse o narrador do jogo Paulo Clenta, tênis é mente.

Queria provar um pouco da minha capacidade mental jogando tênis.

E no domingo, teve-se Roger Federer jogando, mas não pude assistir devido ao !$*%$^& do exame do ENEM (46 pontos. PQP). Mas ele ganhou e é isso o que importa.

Hoje à noite, no horario prime do US OPEN, tem-se uma partida a que eu quero muito assistir: Juan Martins Del Potro (19 anos) contra Kei NIshikori (18 ¬¬). O Del Potro está invicto há 22 partidas, caso não esteja enganada, e o Nishikori só ganhou um título da ATP até hoje, mas tirou do torneio aberto o Davi Ferrer. Então, eu acho que teremos um jogo e tanto.

Caso alguém queria conferir um pouco mais da coisa linda que é o menininho espanhol, em vagalumes tem um link Blog´s Rafa, que é onde ele está escrevendo em inglês para os fãs. Não descobri nada da parte do Federer, ainda e o que já é uma pena, mas estou de olho. POnho fotos desse domingo e segunda depois, ok?

Beijos.

Só uma foto para se ter uma noção mínima da quantidade de gente que quer (tentar) ver o número um do mundo - pelo menos do ranking.

30 de agosto de 2008

US OPEN

Começou o último Grand Slam do ano: US OPEN. OU, U SOPE, como a maioria dos pronunciantes dizem. Nada contra. Americano que é estranho.
Bem, na verdade, o Grand Slam começou segunda-feira, então, um breve resumo rápido dos jogos a que assisti nesses 5 dias:

Segunda (25): Rafael Nadal estreiou contra o qualifyer Bjorn Phau. Nadal não estava em seus melhores dias - com direito à bolhas no pé - e o qualifyer jogou bem. Não me lembro bem dos detalhes, porque estava nervosa com os erros do espanhol, mas ele fechou com 3 sets a 0.
Bjorn Phau

Rafael Nadal

Terça (26): Dia de estréia para Federer e, peloamordeDeusatéqueemenfim, presenciei um lindo jogo dele. Foi uma partida contra Maximo Gonzales. Pelo que me lembre foi um jogo tranquilo com permissão para acalmar a priminha chorosa (de minha parte. Se fosse outra situação, ela se asfixiaria de tanto chorar o.O). Resultado: 3 sets a 0 para o suíço - e com direito a pneu (6/0).

Maximo Gonzáles

Federer.

Quinta (28): Segunda rodada para Nadal contra o DeHeart. Quem? Pois é, quem mesmo, porque o US OPEN 2008 costumava ser o primeiro grand slam do cara. Na minha opinião, o cara deu um pouco de trabalho para o Rafa com um jogo ofensivo na rede. Nadal não domina muito bem jogos curtos, assim, mas fechou as parciais em 6/1, 6/2, 6/4. 3 sets a 0.

DeHeart

Nadal

Sexta (29): Segunda rodada de Federer contra quem mesmo?! ÉÉÉÉÉ!!! THIAGO ALVES!!! Eu fiquei nervosa, porque o Thiago, brasileiro, conseguiu extensões em vários momentos, alternano os pontos entre deuce e advantage. Gostei de vê-lo jogar, foi a primeira vez que vi um brasileiro em ação, mas confesso que em nenhum momento Federer esteve ameaçado pelo brasileiro. Mas também não foi seu melhor jogo.


Federer e Thiago Alves

Jelena Jankovic jogou contra a zebra chinesa, a Jie Zheng, e ganhou. Não foi um jogo bonito da parte da sérvia e não gostei de assistir à partida. Ela ganhou, mas...

Fernando Gonzáles jogoucontra o Bobby Reynolds e ganhou de 3 sets a 0. Esse jogo foi gostoso de ver, porque parecia que o chileno estava brincando com o americano.

Sábado (30): Acabei de assistir ao jogo entre Nadal e o sérvio nascido na Rússia Viktor Troicki - e devo dizer, que jogo! Assim como o Thiago Alves deu um certo trabalhinho para o Federer, o sérvio deu trabalho para o espanhol. Confesso que no começo fiquei apreensiva, porque Troicki fez mais aces do que eu marcava número do meu SUDOKO, e os comentaristas não estavam ajudando em nada dizendo que era possível todos estarem vendo um jogo com dois Nadais ¬¬ Mas as coisas melhoram um pouco - só um pouquinho - no segundo set após o Rafa ter fechado o primeiro em 6/4, mas só notei isso depois da quebra de serviço do sérvio para cima do Rafa, mas o Rafa respondeu a altura quebrando o serviço dele quando estava 1/3. E gradativamente eu vi o sérvio acabar com os comentaristas e, para o meu alívio, o Rafa imperar tranquilamente na quadra. E COM DIREITO A PNEU NO ÚLTIMO SET. 6/0 para o Rafa; 3 sets a 0.


Viktor Troicki


Nadal

Bem, ainda se tem brasileiros no grand slam. Em duplas, os mineirinhos Marcelo Melo e André Sá estão nas oitavas-de-finais e o Bruno Soares, junto com um sérvio, também. E caso não esteja enganada, Melo ainda está na disputa em duplas mistas.

It's just it, guys.

22 de agosto de 2008

Beijing 2008

Ao dar algumas pesquisadas sobre os esportes que eu gosto de assistir (lê-se: vôlei, ginástica e, não menos importante, aliás, muito pelo contrário, tênis), percebi que os sites, em relação às fotos, reportam muito mais imagens sobre "as belas de Pequim" e, até agora, só vi um que mostrou "os mais de Beijing". Então, eu tentei ajuntar alguns para mostrar aqui. Afinal, a ppopulação brasileira masculina só assistiu ao jogo de futebol das suecas para ver as suecas.

O primeiro que mostro aqui não estava na lista que encontrei - e a foto não é dele nas Olimpíadas. Mas aposto que ninguém vai reclamar.
Um histórico rapidinho: Rafael Nadal.
Isso já é o suficiente para qualquer compreensão.
Essa foto foi tirada para a revista New Yorker e tem 7 fotos disponíveis no site. Eu, muito boazinha, vou compartilhar a minha descoberta. É só clicar no nome dele ;D

O outro não é bonito de rosto, mas de corpo...Michael Phelps. Eu disse que de rosto ele não é muito cut, mas...
E só para comprovar a minha tese de que ele é o único que fica bem de toca.

18 de agosto de 2008

Um Novo Nº UM

Acho que hoje, mas do nunca em toda a minha inexplicável euforia para com tênis, devo falar sobre tênis. Hoje, em si, é um dia especial para o fãs da ATP e de um certo espanhol e, de quebra, o pior dia para os fãs da ATP e de um certo suíço.
Começo descrevendo o meu dia de sexta, quando cheguei em casa depois da escola e meu irmão avisou que estavam transmitindo a partida de tênis. A partida que eu achei ter assistido às 5 da manhã no mesmo dia.
Ledo engano meu. O que eu havia visto era James Blake - o americano que ganhou sua primeira partida contra o Federer, resultando na eliminação deste dos Jogos Olímpicos - jogando contra o chileno Fernando Gonzáles. Depois que Blake eliminou Federer, cantei para todo mundo (quem quisesse ou não ouvir) que ele não chegaria nem para disputar a medalha de bronze - e o quarto lugar é a pior de todas as classificações. Dito e feito. Ou quase. O sérvio Novak Djokovic, 3º do mundo e o mesmo que tirou Nadal de Cincinatti, vislumbrou-se em belos 2 sets a 0 para cima do americano no sábado dia 16. Resultado: Bronze para Djokovic.
Voltando para a partida da sexta-feira da hora do almoço, eu senti meu coração pular uma vez a mais quando vi Novak Djokovic jogar contra.... contra quem mesmo?! Ah, sim, Rafael Nadal. E, pior, estava 1 a 1 e Novak estava em vantagem. Meu irmão não ajudou muito, pois alogrou o tempo todo que o sérvio ganharia e Nadal teria o bronze como prêmio de consolação. Fui muito prudente e controlada ao não jogar meu tênis nele - e, afinal de contas, ele é meu irmão.
Mas estávamos vendo Rafael Nadal jogar - o que implica em diretamente que devo ressaltar aqui que o tenista está simplesmente em sua melhor forma física mesmo depois de 5 meses de torneios com direito a descansos de, no máximo, 2 ou 3 dias em Mallorca, sua cidade natal. Nadal foi formidável e bateu Djokovic. 2 sets a 1.
Eu pulei, eu vibrei e mandei meu irmão catar coquinho por pura educação. Não tive uma final entre o meu amado Roger Federer e Rafael Nadal, mas teria uma entre Fernando González, dono da medalha de bronze e da de ouro na última Olimpíada (simples e duplas, não respectivamente, acho), em Atenas, e Rafael Nadal.
No sábado, fiquei ainda mais feliz por saber que o sonho de ouro de Federer se profetizou: ele e o suíço, Wawrinka, foram os campeões nas duplas. E depois em saber que Djokovic, que rasgou a camiseta com os dedos após ter ganho, mandou Blake de volta para o US sem medalha. Agora era apenas uma questão de tempo para ver a grande final.
Devido a uma erro meu ao confundir os horários, decido que ficaria acordada a madrugada inteira para ver a final. Eram 4 da manhã e eu não aguentava mais ver russa jogando bolinha para russa. No tênis feminino, só deu Russia no pódio: Dementieva, com o ouro, Safina, prata, e Zvonareva com o bronze. E a partida que deveria ter começado às 4 só começou às 6 da manhã de domingo. Minhas olheras mais profundas que as minhas questões existencialistas e o sono me chamando para cama. Que eu não conseguiria assistir ao jogo inteiro eu sabia, mas disse a mim mesma "o primeiro set eu vejo".
E vi.
Que emoção; meu coraçãozinho saltava a cada ponto de Nadal e eu nem acreditava que estava realmente o vendo jogar em tempo real. Era o primeiro jogo que eu fazia isso*. Nadal fechou o primeiro set e eu fui dormir tranqüila. Em partes. Como seria um jogo de melhor de 5 sets, deduzi que haveria ainda uma hora e meia de jogo. Programei o celular e, uma hora e dez depois, acordei. Isso, antes do celular. Estava a mais de 24 horas sem dormir e no meu primeiro cochilo, fui mais rápida que o despertador.
E eu vi.
Nadal ganhava por 2 sets a 0, mas o chileno estava na frente nos games. Mas o espanhol não me decepcionou, mostrando para mim o poder de uma mente focada em um objetivo. Nadal virou e o jogo ficou 40 a 30 naquele game. Era a hora do match point para Rafa ser o primeiro espanhol a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas e mostrar para o mundo o por que de Rafavolution. No entanto, o chileno, sabendo que não ganharia, decidiu vender o ponto e alongou a partida. 40 a 40, deuce. Ponto para Nadal; vatagem para ele. Match Point em jogo - de novo - e o chileno empatou. Deuce. E Nadal não se alterou. Ele concluiu o seu serviço e, logo em seguida, não houve oportunidade de bom lance para seu oponente.
Rafael Nadal - 3 x 0 (6/3, 7/6(2) e 6/3).
Claro que o mundo fez festa. Em um mundo como o do tênis, não são os países que importam numa Olimpíada, mas os jogadores. E levante a mão quem não quis ver Nadal na final! E levante quem não esperava por um novo confronto direto entre Roger Federer e o espanhol, digno de um replay de Wimbledon? Ainda bem que não teve, senão, eu infartava.

Só que hoje é dia 18 de Agosto de 2008.
Dia em que, eu garanto, é o começo na nova era do tênis, porque hoje Rafael Nadal é oficialmente a cereja do bolo da ATP. E isso porque ele estava um pouco cansado em Cincinatti e perdeu para Djokovic, caso contrário, hoje seria 11 de agosto.
É oficial: RAFAEL NADAL, 22 ANOS, ESPANHOL, É O NÚMERO UM DO MUNDO.
Aos 15, ele começou a jogar tênis profissionalmente (e isso me faz ver o quão estou atrasada) e com 19 anos atigiu o segundo lugar, que manteve de 2005 a 2008. Um imperador pronto para assumir seu trono, só que Roger Federer não é bem o tipo de pessoa que alguém espera ter de destronar, porque o suíço passou 238 semanas corridas como número um - fato inédito, aliás - e possui um tênis repleto de técnica e classe, digno de inveja.
Infelizmente, para um subir, outro deve descer. Roger Federer caiu. Mas não aposentou, afinal, ele defenderá 1000 pontos ainda pela sua vitória em 2007 no US OPEN.

Custei a simpatizar com o Nadal depois da final de Wimbledon, mas acho que superei bem, e sofri praticamente nada com tudo isso, ao ponto de chamá-lo de Rafa. Então, só me resta parabenizá-lo pelos seus feitos inéditos - e pedir para que suje menos suas roupas drate as temporadas no saibro.

A Bolinha da Final de Tênis - Beijing 2008

Rafa e sua inédita medalha, e seu amado país.

O Pódio: González (prata), Nadal (ouro), Djokovic (bronze).

Ouro em duplas: Roger Federer e Stanislas Wawrinka
FRASES:

"Rafa jogou de forma incrível para conseguir isso. É exatamente o que eu esperava nos vários anos que fiquei como número 1. Se alguém tivesse que me tirar de lá, teria que ser com uma temporada fantástica, com vitórias em grandes torneios, dominando o circuito. E é o que ele vem fazendo e merece totalmente isso" ( ROGER FEDERER)

"Acredito que se tornar número 1 é a maior glória que um tenista pode conseguir. O Nadal merecia já há alguns anos e o Federer o fez se tornar um tenista mais completo. Esta conquista é muito merecida e acho que ele tem capacidade de seguir neste posto por um longo período, pelo menos é o que vai tentar fazer" (GUGA - brasileiro ex-número um)

Só para constar: US OPEN começa exatamente um mês antes do meu aniversário e a ESPN vai transmitir. E essas fotos fazem parte do meu pequeno acervo deles.


* (desconsidero outras por motivos de irrelevância quando comparada a esta partida)

27 de julho de 2008

Sem mais lará-lará

Notícia: Rafael Nadal, além de ganhar o award de melhor jogador internacional no evento da ESPY 2008, enfrentou o alemão Nicolas Kiefer em Toronto na final do Rogers Master Series hoje e o venceu por 2 sets a 0.
Cada vez mais eu tô gostando desse espanhol - mesmo odiando por Wimbledon.
Além disso, teve a nossa carismática seleção de vôlei masculino que perdeu para a Rússia de 3 sets a 1. Uma pena, ao meu ver, mas antes perder na Liga do que nas Olimpíadas.
Aliás, falando nelas, meu querido Federer, meu menininho espanhol e o Djakovic estão nelas... além de praticamente todos os 70 primeiros na lista da ATP masculina. Se tudo ocorrer como eu espero que ocorra, nem vou dar meu parecer quanto a final de tênis em Pequim.

É, eu também sinto falta de escrever outras coisas, mas a minha vida tem girado em torno de tênis e academia, então, toda a minha inspiração e criatividade foram engolidas pelo ralo. A minha lista de livros para esse mês foi esquecida no armário e aquela idéia lunática de estudar literatura, geografia e história nesse mês dispersou-se.
Algo acontece comigo e eu não sei bem o que é. Novas idéias estão surgindo e outras vontades aflorando; além desse desejo louco - e que até agora se manteve sob controle - de jogar tudo para o alto e dizer dane-se para as minhas escolhas. Mas quantas pessoas eu decepcionaria caso cedesse a isso - além de mim mesma?
Sem mencionar o fato - egoísta, impossível, nada plausível e totalmente fora de órbita - de eu realmente querer começar a praticar tênis. E daí que o Roger começou com 6 anos assim como praticamente todos os outros?
Enfim...

24 de julho de 2008

You Must Know How to Cry

Quando se chora, expõe-se o lado mais destilado de si. Expõe-se a sua carne, a sua aurea. Sua verdadeira face, seus verdadeiros sentimentos. A sua fragilidade. Põe-se abaixo toda aquela camada de concreto que os anos impuseram, todas as barreiras que a própria consciência fez.
Derrubam-se os alicerces, os panos, as máscaros. O clichê mais humano e até o mais animalesco.
Derrubam-se as mentiras, as foratelezas, os falsos passos. E expõe-se o único eu - o ser mais frágil e mais vulnerável de todos, aquele que se apega a qualquer palavra de esperança ou a qualquer sorriso torto e mal feito. Qualquer ato de bondade camuflado, qualquer resquício de sinceridade.
Então, ao se chorar, deve-se saber como fazê-lo.
Derramar lágrimas sem corroer o reboque e conseguir discernir as verdadeiras palavras, os verdadeiros gestos.
Saiba como chorar.


O novo lado

O Mundo.

O que muda nele? A perspectiva ou a vontade? O desejo ou a decepção? Isso ou aquilo?
Você pratica. Você deseja. Você pode até conseguir alcançar. Falta tão pouco que você já o imagina entre os seus dedos, preso e sem capacidade alguma de escapar. Encarceirado.

Mas adivinhe?, ele não está lá. Ainda não, no entanto, sua ânsia foi tamanha que ele nunca mais estará ali perto. Agora é longe. Só longe. Lá - onde você não pode mais chegar.

Então o que muda? O Mundo ou você?
(Ou tudo continua como sempre esteve?).

14 de julho de 2008

JULHO

Vou falar de mim.

1º: Ok!, consegui superar a vitória do Rafa. Não foi fácil - apesar de já estar na hora.
2º: Não sei se quero sair de RC. Não sei se quero passar no vestibular já esse ano. Não sei.

Meu JULHO não poderia ter sido melhor. Acordar cedo, mal tomar café da manhã e correr para o clube, ficar lá até que meu estômago me obrigasse a voltar para casa e praticamente me teletransportar para o clube de novo.
Power Jump, Body Balance, basquete, ginástica, corridinhas, quadra de tênis. Sucos de laranja que causam mal estares estomacais em momentos indevidos, pular, pular, pular, banheiro, água, meis água, dois litros d'água... tem coisa melhor?
Voltar para casa só à noite, sem pressa, com o c* na mão porque está muito escuro e sua bola de basquete está deformando a mochila, professores dizendo que você praticamente é dona de um canto da sala, sem mesada nos próximos meses devido àquele tênis que você tanto cobiçou por meses. Suar, não saber de onde vem sua força para continuar num ritmo acelerado (quer dizer, saber você sabe, só não quer admitir), gritar até ficar rouca, bater palma com tanta força que sua mão fica roxa (sério!), gastar R$1,50 todo dia porque sua mãe acredita que suas garrafinhas de água não servem para mais nada depois de esvaziadas, chegar meia hora antes do horário para conseguir senha - e quando você chega atrasada e fica sem, a professora lhe manda pegar o jump de um outro professor lá na salinha que você não deveria entrar -, descobrir abdominais impraticáveis, descobrir que sim, sua perna pode deslizar com tranquilidade pelo taco (e, logo em seguida, que não tem dor maior do que daquele de um tendão bem esticado)...

Aiaiai... fazer exercício é tão bom.

9 de julho de 2008

Um Domingo

Essa imagem me deixou feliz.





Mas esta daqui estragou qualquer resquício de felicidade que eu possa ter sentido.


Wimbledon 2008 era para ter sido do Federer.
Mas o Rafa é guloso.

26 de junho de 2008

No Word




Era o tom de sua voz.
Não havia palavras - elas não importavam.
O problema era o tom de sua voz.
Era o som de sua voz.
Eu te beijei e você aceitou o beijo.
Eu te beijei e você se deixou beijar.
O beijo mais puro que já dei.
Sem emoção.
Sem calor.
Sem você.
O problema era o tom de sua voz - me dizendo enfim.




______________
Poeminha nascido dentro de ônibus
.
24/06/08

22 de junho de 2008

Os (A)Casos de uma Garotinha

A menina era um anjo
e o anjo virou menina.
Dois seres que se fundiram.
Uma alma que partira.

21 de junho de 2008

parenteses de House


Nessa quinta-feira passou o último episódio da quarta temporada de House. Foi o episódio mais arrepiante que eu ja vi.

Como um ser miserável e infeliz, que fazia pouco caso das outras pessoas e de seus sentimentos, poderia ter feito o que fez? Eu não sei. Talvez o ser humano esteja condicionado a amar.

House fez tudo o que ele pode pelo melhor amigo, Wilson. Mas, agora, tudo volta para House. Como será a quinta temporada que só vira para cá ano que vem? Wilson vai conseguir lembrar que House é seu melhor amigo? Vai conseguir desvincular a morte da namorada da imagem de House? E o caro sarcástico e infeliz médico? Como será sua vida agora, após ter posto a sua própria para dar ao melhor amigo o diagnóstico da namorada em hipotemia induzida?

Até aonde chega uma amizade?

Eu nem preciso dizer que chorei feito um bebê nesse episódio. Wilson me pareceu a coisa mais apertável do mundo e a Amber a mulher mais amável.

E o House chorou.

A Thirteen está doente.
E House chorou.
Entrou em coma. Mas chorou.
A quem não assistiu, assista.

19 de junho de 2008

Lentes (d)e Reflexos.


Olha-me nos olhos.
Você, pode. Eu; deixa. Uma hora você acerta, não se preocupe. A penumbra que limita é aquela que será o único vestígio de luz um dia. Um dia, dois... a eternidade. Tanto de lá para cá quanto de cá para lá. Nos itermediários, nos infinitos limitados.
Olha-me nos olhos.
Você, consegue. Eu, no espelho. A minha dificuldade não pode ser o seu impedimento - e nem seu desafio. Não há isso, nunca haverá. Não se iluda se acha que nada vê, porque você não sabe (o) que tudo vê - e, veja, estou a falar com você. E não há nada para ver a(qu)i.
Olha.
Estou apenas chamando. Não quero que você aprofunde tanto em algo sem pressão. Um lago sem água. Uma alma sem essência. O que você deseja eu não possuo. Nem sombra, nem luz. Somos dois, você não acha?, mas eu vejo só você e acho que somos um. Sua imagem condiz a minha expectativa e parece que tudo em você é mais que real que em mim tudo é.
Você, faz. Eu, permito.
Eu faço. Você, troca.
--------------------
Criar vergonha na cara, já ouviu falar?!
Pois é.

17 de junho de 2008

Sem textos. Só inspiração ...


Esse é o suíço Roger Federer. Tenista nº 1 do mundo.
O único a possuir vestimentas da Nike com um F estampado (e em seu tênis também).
Charmoso, tímido e simpático.

Puro Lorde.

Eis o espanhol Rafael Nadal. Tenista nº 2 do mundo.
Não viu graça? Dá ma olhadinha no braço do moço:

22 anos.

Esse é o sérvio Navok Djokovic. 3º no ranking mundial.
Ele é bonitinho, ajeitadinho...
...Super Engraçado
e Xavequeiro.

Só Carisma.

__________________________
O Tênis tem feito parte da minha preocupação como eu nunca achei que faria.
Acordei cedo no domingo só para ver o Federer ganhar o pentacampeonato no Torneio de Halle.
Não assiste ao Nadal ganhar no Torneio de Queen's porque não gostei dele ter ganho do Federer em Roland Garros.