Eu entrei numa livraria.
Não deveria; mas o fiz. Tinha prometido que não entraria até terminar de ler todos os meus livros, porém, não aguentei. E entendi.
Toda vez que entrava em uma, um sentimento bom mas ruim me domava, algo lindamente antitético e que não sabia o que era. Mas eu descobri.
Quando entro em uma livraria, sinto-me poderosa, capaz de ter todas aqueles livros e possuí-los em questões de horas, mas a razão traz-me para a realidade e o desespero toma-me em frações de segundos.
E, então, sinto-me pequena, vulnerável e medrosa, pois eu sei que mesmo que meu poder de aquisição me desse todos aqueles livros, não teria tempo para lê-los. Não teria capacidade para tê-los, de fato.
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