Eu te despejo em minha cabeça, numa overdose louca que me deixa em vertigem. E quando penso em parar, em te tirar de lá e me deixar, você volta, sozinho, sem que eu queira.
Então você fica em mim, dando-me uma desconfortável sensação de abstração. Você conhece isso? É quando a gente só imagina como seja, idealiza, mas não dá para ver, para ter... a gente gosta.
E assim você permanece, mesmo não querendo, mesmo não sendo de propósito - tudo em pura vertigem. E eu entro num estado de vício, sem de fato necessitar. E fico ansiosa. E fico nervosa. E rouo as unhas na expectativa de ver você, de sair da abstração e poder te tocar, te beijar, te abraçar e deixar seu perfume em mim.
Seu perfume em mim.
E deixar toda essa estranha vontade de dar coisas bonitas a você, em gestos, sorrisos ou palavras, em mim. E tentar guardar isso comigo, sem demonstrar a você.
E assim você permanece, mesmo não querendo, mesmo não sendo de propósito - tudo em pura vertigem. E eu entro num estado de vício, sem de fato necessitar. E fico ansiosa. E fico nervosa. E rouo as unhas na expectativa de ver você, de sair da abstração e poder te tocar, te beijar, te abraçar e deixar seu perfume em mim.
Seu perfume em mim.
E deixar toda essa estranha vontade de dar coisas bonitas a você, em gestos, sorrisos ou palavras, em mim. E tentar guardar isso comigo, sem demonstrar a você.
O certo seria isso.
O correto seria te deixar a parte. Mas você vem, e fica, e permaece e, ainda bem, não vai embora.
Fantástico. Muito bem.
ResponderExcluirPALAVROSSAVRVS REX