19 de junho de 2008

Lentes (d)e Reflexos.


Olha-me nos olhos.
Você, pode. Eu; deixa. Uma hora você acerta, não se preocupe. A penumbra que limita é aquela que será o único vestígio de luz um dia. Um dia, dois... a eternidade. Tanto de lá para cá quanto de cá para lá. Nos itermediários, nos infinitos limitados.
Olha-me nos olhos.
Você, consegue. Eu, no espelho. A minha dificuldade não pode ser o seu impedimento - e nem seu desafio. Não há isso, nunca haverá. Não se iluda se acha que nada vê, porque você não sabe (o) que tudo vê - e, veja, estou a falar com você. E não há nada para ver a(qu)i.
Olha.
Estou apenas chamando. Não quero que você aprofunde tanto em algo sem pressão. Um lago sem água. Uma alma sem essência. O que você deseja eu não possuo. Nem sombra, nem luz. Somos dois, você não acha?, mas eu vejo só você e acho que somos um. Sua imagem condiz a minha expectativa e parece que tudo em você é mais que real que em mim tudo é.
Você, faz. Eu, permito.
Eu faço. Você, troca.
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Criar vergonha na cara, já ouviu falar?!
Pois é.

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