Nunca pensou que encontraria alguém para desfrutar de sua biblioteca particular em vida. Mas encontrou.
Ela não fazia da mesma forma que ele, para conhecer mais afundo, aprimorar-se. Ela, apenas, queria conhecer.
Curiosidade.
E ele se lembrou de quando era curioso, de quando o novo era mais que belo e o já conhecido ainda era lindo, de quando as letras compunham caminhos de pensamentos e não razão para sustentar sua arrogância.
Ela folheava cada página como se fosse cetim, e corria os olhos sem absorver informação alguma. Era o puro prazer de ter os livros entre as mãos.
Aquilo sim era novo para ele.
Inspirado em um trecho de O Teorema do Papagaio
- obrigada por me deixar perceber como eu pensava pequeno.
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