Ciúmes.
Dói. Eu sei que dói - por isso aprendi a controlá-lo, a dizer aos outros que não estou brava ou enciumada, apenas intrigada.
O ciúme não é racional - por isso o excluí da minha lista de características humanas. A racionalidade é certa, sempre certa, e não há o que eu preze mais em mim do que a minha racionalidade. Eu sei ponderar meus pensamentos, sei chegar aonde quiser com os argumentos que quero (ok, não é bem assim, minha liberdade poética mais cria do que encontra), por isso, agora, depois de muito choro sem orgulho, de muita dúvida e de muitas vezes pensar que a gente deve se afastar, eu não penso mais no meu ciúme.
Velho e adormecido.
Ele dói e eu pedi para você não acordá-lo - e agora eu nem sinto mais.
Sou racional.
O ser humano é racional. Mas ser sentimentalista também é ser humano. Não é um simples silogismo. É quase uma dialética.
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