15 de setembro de 2009

sob o efeito do eterno sono

É estranho dizer que eu estou bem, porque estar bem deveria causar tudo, menos estranheza. E é como está, porque acho que nunca acreditei que um dia estarei realmente de bem comigo, de bem com o meu coração, de bem com a vida.

E, caramba!, eu estou mesmo. Eu olho para você e só consigo me explodir de carinho de amiga, de irmã... uma vontade louca de te ligar para a gente sair dando risada pelas ruas, bebendo algumas e rindo um da cara do outro. Um carinho de boa amiga, de pessoa que se preocupa, de pessoa que te ama como se ama a qualquer outro amigo.

Cara, eu estou tão bem comigo mesma que, se não estivesse, teria me abalado toda quando você me disse "não diga que você veio me encher. então é só para isso que eu presto? pra você encher o saco?", mas não... eu quase soltei um "irmãos enchem o saco um do outro, uai", mas você não sabe que eu tô bem e estou dando graças a Deus quanto a você não ter cedido naquele dia.

"Pára com a sua retórica, Bru!", você me disse, entre risadas, verdade, mas disse. E eu parei. E saí de lá sorridente, pensando comigo que você estava criando um mínimo de juízo.

Tá vendo, coração? A gente vai ser grandes amigos. E a gente vai sair para beber. Para brincar. Para se animar. Você vai ver e eu também.

"É a nossa história vai ficando por aqui
Não temos mais porque nos enganar nos iludir
(...)
Daqui pra frente o meu coração segue sem o seu
Não vou mais sofrer, porque eu não posso ter"
- Tom e Arnaldo e essa filadaputisse de sertanejo universitário! hehehe.

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