21 de junho de 2009

Sometimes the stuffs aren´t enough for someone


Sabe, quando você me disse que voltaria, eu acreditei em cada palavra. Não que você as tivesse dito com verocidade o suficiente para torná-las verdades... Você não tem essa habilidade. De dizer verdades. Mas eu resolvi aceitar que assim elas o eram porque me era melhor; confortava esse vazio que existia nos meus sentimentos por você.

Confortou.

Você riu quando eu contei sobre o que você havia dito. Você postou seus imensos olhos castanhos claros dentro dos meus escuros e riu. E ficou furioso por eu não ter me balançado, retrucado, gritado. Ficou bravo por eu não ter exigido nada, por ter apenas contado, e por não estar chateada.

Você ficou furioso em descobrir que eu não me apegava a você da mesma forma que você achou que isso acontecia. Só então descobriu que eu sabia ler a você, conhecia suas façanhas, bem tinha ciência das suas mentiras. E ficou mais furioso por eu apenas não me importar e não ter exigido sua volta.

Eu não voltei porque não era eu quem tinha ido. Com você aqui ou não, sempre fiquei exatamente onde eu quieria ficar. E o tenho feito sempre... Você achava que me guiava. Que tinha qualquer e todo controle das minhas vontades - deve ser desconfortável perceber que eu nunca me movi atrás dos seus pés.

Em muitas noites, abandonei a sua companhia pelos meus amigos. Em muitos eventos, fingia que não o enxergava para poder me divertir de acordo com o que eu queria. Mas quando estava com você... ah!, meu bem... você sempre me divertiu como eu quis. Por isso as suas mentiras nunca me foram um problema, e sim a solução da minha falta de amor.

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