e ele me sorriu e quis conversar comigo. e eu sorri e conversei com ele. e continuamos a conversar e a sorrir um para o outro até eu decidir que era hora de parar de curtir minha noite na frente do palco do show.
e hoje ele me encontrou, na rua, comprando um milk shake de Negresco. e me sorriu e me deu um beijo. na bochecha. disse que pensou em mim e que acordou hoje desejando me encontrar. E não é que eu te encontrei?!, ele disse, sorridente.
eu não sinto nada por ele. eu mal o conheço. mas é bom saber que há alguém que pode mudar essa situação em mim.
acho muito impressionante como as coisas são. quando eu não quero te ver, te encontrar, você surge no meio da rua, dentro do carro... ou alguém que te conheça e me conheça vem até a mim, me pergunta de você, diz se mantemos contato e se ao menos nos tornamos amigos.
todas essas pessoas só sabem olhar para mim e ver você. CACETE! assim não dá! e ainda doi, sabe... doi te ver todo sorridente e contente no meio das pessoas que você ama e não poder estar ali, te vendo feliz de perto e decorar todos os seus traços de sorriso, de olhar pretencioso para cima de alguém. doi-me te encontrar no meio das pessoas e ter de desviar o olhar, mudar o rumo e fingir que não me importo.
fingir que não me importo. fingir que a sua indiferença não me incomoda. que você me é estranho, me é um desconhecido, mais um alguém que passa diante de mim.
e as pessoas vêm e querem saber de você através de mim. querem unicamente perguntar a respeito de você. como posso eu extorquir sentimentos se ninguém me deixa? enfim...
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