1º - minha mãe tem a péssima mania de atender ao telefone e conversar com ele onde eu estou - e ignorar todos os meus gestos quanto a ela ir embora do recinto.
2º - minha mão adora conversar comigo enquanto eu estou dormindo. E ela também ignora todos os meus resmungos que, em situações em que me encontro acordada, seriam palavrões que ela mesma ficaria perplexa.
3º - desde que meu irmão viajou para a Irlanda, meu papai teve a brilhante ideia de começar a praticar o inglês dele em casa. Porém, com excessão ao hermano, eu sou a única que fala, escuta e escreve em inglês também. Meu papai escreve, e só. O speaking dele tem problemas e, por mais que eu o corrija, no outro dia volta ao princípio. Partindo disso tudo, de manhã ele adora me acordar falando em inglês ":D"
4º - minha mãe tem a estranha mania de "guardar" as minhas coisas em lugares não convencionais. Além de querer pendurar todas as minhas roupas e achar que minhas calças jeans estão prontas para serem lavadas.
5º - meu pai acha que a razão está somente com ele. Isso me explica porque a gente tem tantos atritos e porque eu também acho que ela é minha... ou que eu sou ela. Mas a gente se dá muito bem; o que acontece é que a gente gosta de discutir sobre as coisas numa quinta/sexta/sábado à noite com vinho ou caipirinha. Só que ele é bem inflexível.
6º - barulho. Minha mãe consegue fazer mais barulho do que eu e meu pai juntos. Quando estamos só nós dois em casa, é um santuário. Quando ela está junto; esqueça. Tranque-se em seu quarto e durma.
7º - Eu sei que bati o carro em 3 meses de carta provisória... eu sei que quase matei um motociclista (mentira; foi um empurrãozinho de leve na bis da moça)... eu sei que já cheguei em casa meio torta duas vezes... mas irrita ouvir sempre o "tome cuidado, dobre a atenção", pai!
8º - (isso é do meu irmão). Ele está longe, do outro lado do Atlântico e, mesmo assim, fica palpitando quanto a minha vida e, pior!!!, meus pais o escutam ¬¬ Eu ia para Jaguariuna. Eu ia para Americana. Eu ia para Ribeirão na festa dos bixos da FEA. Por que não fui? Porque ele falou que eu não ia. (mal sabe ele que eu vou no Tusca 2009).
acho que 10 é muito... então paro nos 8. E, sim, eu os amo.
30 de junho de 2009
Três coisas que me assustam: bêbados loquazes na rua; surpresas; física.
Três pessoas que me fazem rir: Cah; Fera; João.
Três coisas que eu amo fazer: dormir; dirigir; pensar.
Três coisas que eu odeio: ignorância; falha; meu ciúme.
Três coisas que eu não entendo: eu; namoros; sentimentos.
Três coisas em cima da minha mesa: pc; celular; papéis.
Três coisas que lembram a minha infância: desenhos; cabaninhas de lençóis; giz.
Três coisas que eu quero fazer antes de morrer: jogar tênis; aprender a dançar; ir à Europa.
Três coisas que eu sei fazer: respirar; pensar; dirigir.
Três coisas que eu não sei fazer: cozinhar de um modo a deixar a comida comestível; jogar futebol; pintar minhas próprias unhas.
Três maneiras de descrever minha personalidade: teimosa; ácida; meiga.
Três coisas que eu não consigo fazer: contorcionismo; respirar debaixo da água; voar.
Três coisas que eu digo frequentemente: "Hey"; "Você me ama"; "Eu e Deus estamos quase equiparados".
Três das minhas comidas favoritas: Pão; Tomate; Brigadeiro.
Três coisas que eu gostaria de aprender: Francês; Italiano; tudo.
Três coisas que eu bebo regularmente: água; cerveja Antártica; cappuciono com chantily.
Três cantores nacionais que aprecio muito: Chico Buarque; Marcelo Camelo; Elis Regina.
Três pedidos que faria nesse instante: 5 kg a menos; todo conhecimento do mundo; emprego digno.
Peguei esse questionário do blog da Violet :D
Três pessoas que me fazem rir: Cah; Fera; João.
Três coisas que eu amo fazer: dormir; dirigir; pensar.
Três coisas que eu odeio: ignorância; falha; meu ciúme.
Três coisas que eu não entendo: eu; namoros; sentimentos.
Três coisas em cima da minha mesa: pc; celular; papéis.
Três coisas que lembram a minha infância: desenhos; cabaninhas de lençóis; giz.
Três coisas que eu quero fazer antes de morrer: jogar tênis; aprender a dançar; ir à Europa.
Três coisas que eu sei fazer: respirar; pensar; dirigir.
Três coisas que eu não sei fazer: cozinhar de um modo a deixar a comida comestível; jogar futebol; pintar minhas próprias unhas.
Três maneiras de descrever minha personalidade: teimosa; ácida; meiga.
Três coisas que eu não consigo fazer: contorcionismo; respirar debaixo da água; voar.
Três coisas que eu digo frequentemente: "Hey"; "Você me ama"; "Eu e Deus estamos quase equiparados".
Três das minhas comidas favoritas: Pão; Tomate; Brigadeiro.
Três coisas que eu gostaria de aprender: Francês; Italiano; tudo.
Três coisas que eu bebo regularmente: água; cerveja Antártica; cappuciono com chantily.
Três cantores nacionais que aprecio muito: Chico Buarque; Marcelo Camelo; Elis Regina.
Três pedidos que faria nesse instante: 5 kg a menos; todo conhecimento do mundo; emprego digno.
Peguei esse questionário do blog da Violet :D
29 de junho de 2009
Tô odiando essa história de ter de compartilhar minhas segundas-feiras com a minha amiga e o namorado dela.
PORRA!, as segundas eram minhas! Era o dia em que a gente saía juntas para colocar os papos em dia, da gente falar sozinhas e ficar andando pela cidade.
Ela já não saí sozinha, deixa de fazer certas coisas porque ele não quer, deixa de sair COMIGO porque ele não tá afim de sair... tô começando a me irritar. E em julho vai piorar.
E ainda me perguntam se eu quero namorar. Se o namoro dos outros já tiram algumas liberdades minha, imagine um meu?
PORRA!, as segundas eram minhas! Era o dia em que a gente saía juntas para colocar os papos em dia, da gente falar sozinhas e ficar andando pela cidade.
Ela já não saí sozinha, deixa de fazer certas coisas porque ele não quer, deixa de sair COMIGO porque ele não tá afim de sair... tô começando a me irritar. E em julho vai piorar.
E ainda me perguntam se eu quero namorar. Se o namoro dos outros já tiram algumas liberdades minha, imagine um meu?
As coisas que eu fiz por você.
_ Enfrentei meu irmão.
_ Enfrentei todo o mundo.
_ Te protegi.
_ Disse que você era uma pessoa especial.
_ Busquei a beleza desse mundo que você tanto ama.
_ Escutei todos os sertanejos que apareciam.
_ Aprendi a apreciar moda de viola.
_ Aprendi a só gostar de você pelo o que você é. Sem desejar que você mudasse.
_ Aprendi a te amar e só isso. E não, isso não é exageiro.
How could it be any harder to say goodbye?
_ Enfrentei todo o mundo.
_ Te protegi.
_ Disse que você era uma pessoa especial.
_ Busquei a beleza desse mundo que você tanto ama.
_ Escutei todos os sertanejos que apareciam.
_ Aprendi a apreciar moda de viola.
_ Aprendi a só gostar de você pelo o que você é. Sem desejar que você mudasse.
_ Aprendi a te amar e só isso. E não, isso não é exageiro.
How could it be any harder to say goodbye?
28 de junho de 2009
Quando você me disse que era só sua, meu coração parou um pouco. Mesmo estando um pouco bêbada e em um momento muito inoportuno para conseguir ponderar nas coisas que deveriam ou não ser ditas, eu assimilei bem o seu olhar para cima de mim.
Se sou só sua? Sim.
Você me disse sobre moleques e que era peão. Que as coisas com você são diferentes e mais intensas... eu te disse que não estava atrás de moleque nenhum, que só consigo conforto e tesão nos braços de um peão.
Do peão. De você.
Você me encurralou no pilar e brincou com a minha sanidade. Fez que ia me beijar loucamente, mas apenas sorriu diante da minha boca. Sinceramente? Quanto mais você brinca, mais eu adoro. Quanto mais você me provoca, mais eu o quero. E quanto mais nãos me distribuir, mais outros "peão" eu vou procurar e provar dessa raça que não me deixa negar.
Eu sei que possuo um certo charme para você. Esse meu quê de decidida e confusa, de pensamentos loucos e aleatórios. Eu sei que minha postura o atrai, mas você sabe se conter tão bem que eu até admiro.
Você me põe no limite. Você me deixa na tênue linha entre o querer e o dever. E, invariavelmente, eu sempre acabo por decidir que o que eu quero eu devo. E eu quero você e devo te ter... e eu quero minha liberdade e eu a tenho.
Me faz sua. Me mostra seu poder de peão que eu te mostro a minha postura cínica, meus sorrisos de escárnio e minha capacidade de brilhar os olhos com verossimilhanças. Te mostro minha capacidade de não hesitar em dizer uma mentira. Você acha que eu minto e eu digo sim, eu minto. E tão bem que o convenço do contrário.
Isso me faria uma pessoa falsa, mas a questão, como sempre, é mais tácita do que você consegue entender. Da minha fragilidade entendo eu e ninguém precisa vê-la. Tocá-la. Assiná-la.
Ninguém sabe que eu sou frágil. Fraca. Quebradiça.
Eu sou sua e só sua. Não preciso de ninguém enquanto formos livres para sermos de quem quisermos.
Fim.
Se sou só sua? Sim.
Você me disse sobre moleques e que era peão. Que as coisas com você são diferentes e mais intensas... eu te disse que não estava atrás de moleque nenhum, que só consigo conforto e tesão nos braços de um peão.
Do peão. De você.
Você me encurralou no pilar e brincou com a minha sanidade. Fez que ia me beijar loucamente, mas apenas sorriu diante da minha boca. Sinceramente? Quanto mais você brinca, mais eu adoro. Quanto mais você me provoca, mais eu o quero. E quanto mais nãos me distribuir, mais outros "peão" eu vou procurar e provar dessa raça que não me deixa negar.
Eu sei que possuo um certo charme para você. Esse meu quê de decidida e confusa, de pensamentos loucos e aleatórios. Eu sei que minha postura o atrai, mas você sabe se conter tão bem que eu até admiro.
Você me põe no limite. Você me deixa na tênue linha entre o querer e o dever. E, invariavelmente, eu sempre acabo por decidir que o que eu quero eu devo. E eu quero você e devo te ter... e eu quero minha liberdade e eu a tenho.
Me faz sua. Me mostra seu poder de peão que eu te mostro a minha postura cínica, meus sorrisos de escárnio e minha capacidade de brilhar os olhos com verossimilhanças. Te mostro minha capacidade de não hesitar em dizer uma mentira. Você acha que eu minto e eu digo sim, eu minto. E tão bem que o convenço do contrário.
Isso me faria uma pessoa falsa, mas a questão, como sempre, é mais tácita do que você consegue entender. Da minha fragilidade entendo eu e ninguém precisa vê-la. Tocá-la. Assiná-la.
Ninguém sabe que eu sou frágil. Fraca. Quebradiça.
Eu sou sua e só sua. Não preciso de ninguém enquanto formos livres para sermos de quem quisermos.
Fim.
27 de junho de 2009
seguinte, mon ami:
o que a gente idealiza só é perfeito idealizado. você consegue se dar mais prazer do que se buscar nos outros. você consegue ser mais feliz consigo do que se depender de outra pessoa. é uma questão de escolha simples que todo mundo verá como um ato egocêntrico e individualista (no chucro conceito que a sociedade impõs sobre eles).
mas você sabe que não. mesmo que suas teorias sejam lindas, você tem noção de que não é diferentes dos outros, que amor, paixão, sexo e rock´n roll é algo que quer e deseja. mesmo que você se diga independente, sabe que uma hora vai precisar se somar com alguém.
então, talvez, seja melhor pensar não que você para você se basta, mas que você só precisa doar esses bons sentimentos que transbordam dentro de você. e sua segurança é tanta e completa que não há necessidade de receber o mesmo.
é furado? sim, é e você e eu sabemos. e só nós.
o que a gente idealiza só é perfeito idealizado. você consegue se dar mais prazer do que se buscar nos outros. você consegue ser mais feliz consigo do que se depender de outra pessoa. é uma questão de escolha simples que todo mundo verá como um ato egocêntrico e individualista (no chucro conceito que a sociedade impõs sobre eles).
mas você sabe que não. mesmo que suas teorias sejam lindas, você tem noção de que não é diferentes dos outros, que amor, paixão, sexo e rock´n roll é algo que quer e deseja. mesmo que você se diga independente, sabe que uma hora vai precisar se somar com alguém.
então, talvez, seja melhor pensar não que você para você se basta, mas que você só precisa doar esses bons sentimentos que transbordam dentro de você. e sua segurança é tanta e completa que não há necessidade de receber o mesmo.
é furado? sim, é e você e eu sabemos. e só nós.
25 de junho de 2009
tudo aquilo que a gente não é, porque o que somos é muito melhor.
_ela não tem cabelo louro, liso, cumprido. ela não tem manequim 38 e um pé pequeno. ela não tem o nariz mais perfeito e nem a pele mais lisinha. ela não é boneca de porcelana e tão menos de pano.
_ela não tem busto grande e nem lábios carnudos. ela não tem nada daquilo que querem. mas ela tem muitas outras coisas.
_ela tem cabelo encaracolado, caótico, poderoso. cabelos de Capitu. e são morenos, às vezes marrons, às vezes meio avermelhados. dependendo unicamente do sol. seu nariz faz parte de sua soberania e combina perfeitamente com a displicência de seus cachos. ela tem uma espinha aqui e ali e sua boca tem lábios bem desenhados.
_ela usa batom vermelho quando quer e dá poder aos seus olhos castanhos escuros. um tom mais escuro que os dele. suas pernas são grossas desde que era pequenininha e seu pai já há muito cantava a música da menininha de pernas grossas, vestidinho curto, papai não gosta.
_seus dentes são brancos e assim a sua pele. alva. fulgurante. suave. suas unhas são cumpridas e seus dedos finos. seu sorriso.
_ela não é nada do que querem, mas é quem eles olham.
_ela não tem busto grande e nem lábios carnudos. ela não tem nada daquilo que querem. mas ela tem muitas outras coisas.
_ela tem cabelo encaracolado, caótico, poderoso. cabelos de Capitu. e são morenos, às vezes marrons, às vezes meio avermelhados. dependendo unicamente do sol. seu nariz faz parte de sua soberania e combina perfeitamente com a displicência de seus cachos. ela tem uma espinha aqui e ali e sua boca tem lábios bem desenhados.
_ela usa batom vermelho quando quer e dá poder aos seus olhos castanhos escuros. um tom mais escuro que os dele. suas pernas são grossas desde que era pequenininha e seu pai já há muito cantava a música da menininha de pernas grossas, vestidinho curto, papai não gosta.
_seus dentes são brancos e assim a sua pele. alva. fulgurante. suave. suas unhas são cumpridas e seus dedos finos. seu sorriso.
_ela não é nada do que querem, mas é quem eles olham.
mas eu ainda te amo, bebê.
Dohko de Libra
Meu quilíbrio está abalado - mas ninguém precisa saber disso... não vindo da minha boca, pelo menos.
Tenho um trabalho para fazer a ser entregue semana que vem e não consigo desenvolver nada.
Sou libriana e não sei ao certo o quão acredito nisso tudo, mas com certeza simetria, equilíbrio e justiça são coisas que eu prezo. O site que eu encontrei alega que ser persuasivo é negativo... não concordo com isso. E faz tempo que a minha indecisão não age sobre mim; ultimamente sei bem o que quero, como fazê-lo e quando fazer, e se algo não me agrada ou não me chama atenção, não hesito em dizer não.
Mas meu equilíbrio está abalado. Hoje eu passei mais de 5 horas sentada dentro de ônibus e em todos os momentos pensei nele e em como seria bom ter um x com ele, mas sem a paranóia, sem as preocupações... só estar com ele, de vez em quando, até ver o que acontece. Se ele se cansa da minha natureza pacífica ou do meu ciúme (que juro: vou controlar!), ou eu me canso de gostar dele, do jeito que ele é.
Eu acho que as pessoas me olham e veem uma pessoa forte, sensata e equilibrada. Oi, sou eu mesma, mas quanto ao forte... bem, estou mudando os pontos que não gosto de mim e enaltecendo aqueles que amo. (E eu amo muitas coisas em mim ,D - nascisista egocêntrica!!!)
Tenho um trabalho para fazer a ser entregue semana que vem e não consigo desenvolver nada.
Sou libriana e não sei ao certo o quão acredito nisso tudo, mas com certeza simetria, equilíbrio e justiça são coisas que eu prezo. O site que eu encontrei alega que ser persuasivo é negativo... não concordo com isso. E faz tempo que a minha indecisão não age sobre mim; ultimamente sei bem o que quero, como fazê-lo e quando fazer, e se algo não me agrada ou não me chama atenção, não hesito em dizer não.
Mas meu equilíbrio está abalado. Hoje eu passei mais de 5 horas sentada dentro de ônibus e em todos os momentos pensei nele e em como seria bom ter um x com ele, mas sem a paranóia, sem as preocupações... só estar com ele, de vez em quando, até ver o que acontece. Se ele se cansa da minha natureza pacífica ou do meu ciúme (que juro: vou controlar!), ou eu me canso de gostar dele, do jeito que ele é.
Eu acho que as pessoas me olham e veem uma pessoa forte, sensata e equilibrada. Oi, sou eu mesma, mas quanto ao forte... bem, estou mudando os pontos que não gosto de mim e enaltecendo aqueles que amo. (E eu amo muitas coisas em mim ,D - nascisista egocêntrica!!!)
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Positivas: Equilibrado. Belo. Diplomático.
Negativas: Indeciso. Ambicioso. Persuasivo
Positivas: Equilibrado. Belo. Diplomático.
Negativas: Indeciso. Ambicioso. Persuasivo
24 de junho de 2009
Eu vou tentar encontrar 10 manias que eu tenho.
1- escovar os dentes andando pela casa inteira.
Meus pais não gostam, meu primo não gosta, mas eu tenho de fazer isso enquanto escovo os dentes. Ficar na frente do espelho me olhando é chato (isso soa estranho quando se sabe que eu sou uma pessoa narcisista).
2 - ...
Blah. Não consegui. Acho melhor observar mais meu cotidiano.
1- escovar os dentes andando pela casa inteira.
Meus pais não gostam, meu primo não gosta, mas eu tenho de fazer isso enquanto escovo os dentes. Ficar na frente do espelho me olhando é chato (isso soa estranho quando se sabe que eu sou uma pessoa narcisista).
2 - ...
Blah. Não consegui. Acho melhor observar mais meu cotidiano.
23 de junho de 2009
What? Do you like soccer?
Um amigo meu, outro dia, no msn, ficou pasmo comigo.
"Você não assiste a novelas, mas adora futebol?", ele disse antes de me chamar de estranha. Ao meu ver, novela é quase como um livro ou aqueles folhetins do século XIX, só que sem a parte literária - o que, notoriamente, me coloca longe delas.
As novelas, em suas caracterizações, são boas, mas, em dramas, não me convencem. Eu sei que elas são feitas para aquelas mulheres/homens que trabalharam o dia inteiro e querem acesso a coisas fáceis, em que o bem sempre vence e que os bonzinhos ficam juntos no final.
(No caso do meu amigo, houve uma singela identificação com o estilo de vida mostrado na novela das 18h na Globo - cujo nome eu não faço nem idéia, mas que o Google me diz ser Paraíso).
Eu sei dessas coisas, porém... prefiro o meu computador nesse horário (e em quase todos), prefiro conversar com o meu pai, ligar para os meus primos, amigos, sair.
Agora, por que eu gosto de futebol? Ele me fez essa pergunta também. Acho que isso tem mais haver com fato de eu ser uma eterna apaixonada pelo meu pai.
"Você não assiste a novelas, mas adora futebol?", ele disse antes de me chamar de estranha. Ao meu ver, novela é quase como um livro ou aqueles folhetins do século XIX, só que sem a parte literária - o que, notoriamente, me coloca longe delas.
As novelas, em suas caracterizações, são boas, mas, em dramas, não me convencem. Eu sei que elas são feitas para aquelas mulheres/homens que trabalharam o dia inteiro e querem acesso a coisas fáceis, em que o bem sempre vence e que os bonzinhos ficam juntos no final.
(No caso do meu amigo, houve uma singela identificação com o estilo de vida mostrado na novela das 18h na Globo - cujo nome eu não faço nem idéia, mas que o Google me diz ser Paraíso).
Eu sei dessas coisas, porém... prefiro o meu computador nesse horário (e em quase todos), prefiro conversar com o meu pai, ligar para os meus primos, amigos, sair.
Agora, por que eu gosto de futebol? Ele me fez essa pergunta também. Acho que isso tem mais haver com fato de eu ser uma eterna apaixonada pelo meu pai.
Aqui em casa, meu pai e meu irmão são são paulinos e eu me tornei uma também (quando pequenininha, meu pai me pergunta "que time você torce, Bu?" e eu, 1 ano e meio, respondia "pampaulo"). Eu sempre vi aos dois saírem juntos de terça e sábado para jogarem bola e nunca entendi o por quê de não poder ir junto.
Meu irmão e meu pai sempre tiveram uma ligação que eu não tenho com o meu pai e eu assimilei isso com o futebol. Por isso que, desde de pequenininha, eu sentava no chão da sala e assistia a, pelo menos, metade do primeiro tempo do jogo. Só fui entender algumas coisas de posição quando comecei a jogar basquete - mas isso é irrelevante.
A importância aqui é também que eu sempre gostei mais de ficar no meio dos meus tios e primos do que no meio das mulheres. Homens falam besteiras, fazem piadas sujas, bebem e possuem um senso de humor um pouquinho melhor. Quando estou com minhas tias, os assuntos não mudam muito: fofoquinhas básicas, roupas, esmalte, novela, religião... se eu falo alguma coisa mais "suja", me olham torto.
No meio dos homens não... eu posso tirar com a cara deles, posso dar risada alto, posso falar de futebol, religião e bebidas. Posso fazer muitas coisas que as mulheres não acham legal.
Então eu gosto de futebol apesar de não entender muito. Durante a Copa eu vou ao delírio, jogos do São Paulo me levam à emoção - esqueceremos um pouco as últimas partidas e eu ainda não superei a saído do Muricy.
O que eu posso fazer se o mundo masculino me atrai e muito desenvolve meus comentários sujos e irônicos? Por isso eu gosto de futebol e não vejo novelas.
Roubei do blog CREPE COM NUTELLA (hmmm) e tudo o que eu já fiz está em negrito ,D
1. Criou seu próprio blog.
2. Dormiu sob as estrelas.
3. Tocou numa banda.
4. Visitou o Havaí.
5. Viu uma chuva de meteoros.
6. Doou mais do que podia pra caridade.
7. Foi para a Disneylândia.
8. Escalou uma montanha.
9. Segurou um louva-deus.
10. Cantou solo.
11. Pulou de bungee jump.
12. Visitou Paris.
13. Viu uma tempestade de raios no mar.
14. Aprendeu uma forma de arte sozinho.
15. Adotou uma criança.
16. Teve infecção alimentar.
17. Visitou a Estátua da Liberdade (ou o Cristo Redentor).
18. Cultivou seus próprios vegetais.
19. Viu a Mona Lisa na França.
20. Durmiu num trem-leito.
21. Participou de uma luta de travesseiros.
22. Viajou pedindo carona.
23. Faltou por estar doente quando não estava.
24. Construiu um forte de neve.
25. Segurou um carneiro.
26. Mergulhou pelado.
27. Correu uma maratona.
28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza.
29. Viu um eclipse total.
30. Viu o nascer e o pôr-do-sol.
31. Fez um home-run.
32. Esteve em um cruzeiro.
33. Viu as Niagara Falls ao vivo.
34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.
35. Viu uma comunidade Amish.
36. Aprendeu uma língua nova sozinha.
37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito. - uma unica vezinha apenas...
38. Viu a Torre Inclinada de Piza.
39. Escalou nas rochas.
40. Viu “David” de Michelangêlo.
41. Cantou karaokê.
42. Viu um geiser em erupção.
43. Pagou uma refeição para um estranho.
44. Visitou a África.
45. Andou na praia à luz da lua.
46. Foi transportado por uma ambulância.
47. Teve um retrato seu pintado.
48. Pescou no alto-mar.
49. Viu a Capela Sistina em pessoa.
50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris.
51. Mergulhou ou fez snorkel.
52. Beijou na chuva.
53. Brincou na lama.
54. Foi à um cinema drive-in.
55. Foi ao cinema.
56. Visitou a Muralha da China.
57. Abriu seu próprio negócio.
58. Teve aula de artes marciais.
59. Visitou a Rússia.
60. Trabalhou em uma cozinha do sopão.
61. Vendeu biscoitos de escoteiras.
62. Admirou as baleias.
63. Ganhou flores sem motivo.
64. Doou sangue.
65. Pulou de pára-quedas.
66. Visitou um campo de concentração nazista.
67. Teve um cheque devolvido.
69. Salvou um brinquedo de infância.
70. Visitou o Lincoln Memorial.
71. Comeu caviar.
72. Fez um quilt.
73. Foi até Times Square.
74. Conheceu os Everglades.
75. Foi demitido.
76. Assistiu a mudança de guardas em Londres.
77. Quebrou um osso.
78. Andou em uma motocicleta de corrida.
79. Viu Grand Cânion ao vivo.
80. Publicou um livro.
81. Vistou o Vaticano.
82. Comprou um carro zero.
83. Andou em Jerusalém.
84. Teve uma foto sua no jornal.
85. Leu a Bíblia inteira.
86. Visitou a Casa Branca.
87. Matou e preparou um animal para comer.
88. Teve catapora.
89. Salvou a vida de alguém.
90. Participou de um júri.
91. Conheceu alguém famoso.
92. Participou de um clube do livro.
93. Perdeu um ente querido.
94. Teve um bebê.
95. Viu o Alamo ao vivo.
96. Nadou no Great Salt Lake.
97. Processou alguém ou foi processado.
98. Teve um celular.
99. Foi picado por uma abelha.
100. Foi ao Canal do Panamá.
É, possuo uma vida pacata mesmo.
1. Criou seu próprio blog.
2. Dormiu sob as estrelas.
3. Tocou numa banda.
4. Visitou o Havaí.
5. Viu uma chuva de meteoros.
6. Doou mais do que podia pra caridade.
7. Foi para a Disneylândia.
8. Escalou uma montanha.
9. Segurou um louva-deus.
10. Cantou solo.
11. Pulou de bungee jump.
12. Visitou Paris.
13. Viu uma tempestade de raios no mar.
14. Aprendeu uma forma de arte sozinho.
15. Adotou uma criança.
16. Teve infecção alimentar.
17. Visitou a Estátua da Liberdade (ou o Cristo Redentor).
18. Cultivou seus próprios vegetais.
19. Viu a Mona Lisa na França.
20. Durmiu num trem-leito.
21. Participou de uma luta de travesseiros.
22. Viajou pedindo carona.
23. Faltou por estar doente quando não estava.
24. Construiu um forte de neve.
25. Segurou um carneiro.
26. Mergulhou pelado.
27. Correu uma maratona.
28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza.
29. Viu um eclipse total.
30. Viu o nascer e o pôr-do-sol.
31. Fez um home-run.
32. Esteve em um cruzeiro.
33. Viu as Niagara Falls ao vivo.
34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.
35. Viu uma comunidade Amish.
36. Aprendeu uma língua nova sozinha.
37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito. - uma unica vezinha apenas...
38. Viu a Torre Inclinada de Piza.
39. Escalou nas rochas.
40. Viu “David” de Michelangêlo.
41. Cantou karaokê.
42. Viu um geiser em erupção.
43. Pagou uma refeição para um estranho.
44. Visitou a África.
45. Andou na praia à luz da lua.
46. Foi transportado por uma ambulância.
47. Teve um retrato seu pintado.
48. Pescou no alto-mar.
49. Viu a Capela Sistina em pessoa.
50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris.
51. Mergulhou ou fez snorkel.
52. Beijou na chuva.
53. Brincou na lama.
54. Foi à um cinema drive-in.
55. Foi ao cinema.
56. Visitou a Muralha da China.
57. Abriu seu próprio negócio.
58. Teve aula de artes marciais.
59. Visitou a Rússia.
60. Trabalhou em uma cozinha do sopão.
61. Vendeu biscoitos de escoteiras.
62. Admirou as baleias.
63. Ganhou flores sem motivo.
64. Doou sangue.
65. Pulou de pára-quedas.
66. Visitou um campo de concentração nazista.
67. Teve um cheque devolvido.
69. Salvou um brinquedo de infância.
70. Visitou o Lincoln Memorial.
71. Comeu caviar.
72. Fez um quilt.
73. Foi até Times Square.
74. Conheceu os Everglades.
75. Foi demitido.
76. Assistiu a mudança de guardas em Londres.
77. Quebrou um osso.
78. Andou em uma motocicleta de corrida.
79. Viu Grand Cânion ao vivo.
80. Publicou um livro.
81. Vistou o Vaticano.
82. Comprou um carro zero.
83. Andou em Jerusalém.
84. Teve uma foto sua no jornal.
85. Leu a Bíblia inteira.
86. Visitou a Casa Branca.
87. Matou e preparou um animal para comer.
88. Teve catapora.
89. Salvou a vida de alguém.
90. Participou de um júri.
91. Conheceu alguém famoso.
92. Participou de um clube do livro.
93. Perdeu um ente querido.
94. Teve um bebê.
95. Viu o Alamo ao vivo.
96. Nadou no Great Salt Lake.
97. Processou alguém ou foi processado.
98. Teve um celular.
99. Foi picado por uma abelha.
100. Foi ao Canal do Panamá.
É, possuo uma vida pacata mesmo.
Ele hoje me disse:
_ Para quem não bebia, você está uma verdadeira pingaiada.
Eu não tiro dele a razão. Antes eu não bebia nada e não gostava quando as pessoas bebiam perto de mim... mas, veja, eu cresci e eu não vou mais a sorveterias para encontrar meus amigos. Nós vamos a bares, restaurantes, festas, rodeios. Nós discutimos sobre caipirinha, tequila e martini. Falamos de quando ficamos bêbados pela primeira vez e das coisas que falamos sem pensar.
E tem a genética... é, tem. Não sei se posso culpá-la, porque eu gosto quando alguém me liga convidando para beber e jogar conversa fora. Meus parentes bebem muito e não ficam alegres. Em todas as reuniões de família, tem mais lata de cerveja e garrafas do que comida.
Hoje eu sei preparar caipirinhas, saquerinhas, martinis, whiskies, espanholas... tenho uma tulipa própria que me acompanha sempre ,D Tenho lindos amigos que sabem exatamente o que faz quando a gente conta que ficou um pouco trilili - dar muita risada.
Uma garrafa de vodka é linda... se vier com limão e açúcar, ótimo.
Ele hoje me perguntou:
_O que você quer agora?
Eu disse que queria uma Smirnoff. Garrafas são lindas mesmo... claro que eu beberia um pouquinho, mas é só pelo fato de ter.
A questão é que o que a gente pensa aos 12 muda aos 18.
Ok, eu tenho uma leve pré-disposição a coisa ,D
_ Para quem não bebia, você está uma verdadeira pingaiada.
Eu não tiro dele a razão. Antes eu não bebia nada e não gostava quando as pessoas bebiam perto de mim... mas, veja, eu cresci e eu não vou mais a sorveterias para encontrar meus amigos. Nós vamos a bares, restaurantes, festas, rodeios. Nós discutimos sobre caipirinha, tequila e martini. Falamos de quando ficamos bêbados pela primeira vez e das coisas que falamos sem pensar.
E tem a genética... é, tem. Não sei se posso culpá-la, porque eu gosto quando alguém me liga convidando para beber e jogar conversa fora. Meus parentes bebem muito e não ficam alegres. Em todas as reuniões de família, tem mais lata de cerveja e garrafas do que comida.
Hoje eu sei preparar caipirinhas, saquerinhas, martinis, whiskies, espanholas... tenho uma tulipa própria que me acompanha sempre ,D Tenho lindos amigos que sabem exatamente o que faz quando a gente conta que ficou um pouco trilili - dar muita risada.
Uma garrafa de vodka é linda... se vier com limão e açúcar, ótimo.
Ele hoje me perguntou:
_O que você quer agora?
Eu disse que queria uma Smirnoff. Garrafas são lindas mesmo... claro que eu beberia um pouquinho, mas é só pelo fato de ter.
A questão é que o que a gente pensa aos 12 muda aos 18.
Ok, eu tenho uma leve pré-disposição a coisa ,D
22 de junho de 2009
Hey you,
Stay here, near me and lay down on my bed.
You may give me a hug and sleep.
I don´t mind with your breath on my nose...
I don´t mind if it´s cold.
Com´on... I promise I won´t hurt you.
Not this time.
My heart also won´t survive to another fight.
Hey, my baby, hear me
I cannot just deal with it.
You´re not around me.
But you are coming - and keep on.
And when you arrive
kiss my mouth
kiss my cheek
kiss me - because I´m all yours.
"e este tesão meu é teu?"
21 de junho de 2009
If I were...
I might say that a greatest thing is going on with me now.
And it won´t stop so soon.
I won´t let this happen.
Sometimes the stuffs aren´t enough for someone
Sabe, quando você me disse que voltaria, eu acreditei em cada palavra. Não que você as tivesse dito com verocidade o suficiente para torná-las verdades... Você não tem essa habilidade. De dizer verdades. Mas eu resolvi aceitar que assim elas o eram porque me era melhor; confortava esse vazio que existia nos meus sentimentos por você.
Confortou.
Você riu quando eu contei sobre o que você havia dito. Você postou seus imensos olhos castanhos claros dentro dos meus escuros e riu. E ficou furioso por eu não ter me balançado, retrucado, gritado. Ficou bravo por eu não ter exigido nada, por ter apenas contado, e por não estar chateada.
Você ficou furioso em descobrir que eu não me apegava a você da mesma forma que você achou que isso acontecia. Só então descobriu que eu sabia ler a você, conhecia suas façanhas, bem tinha ciência das suas mentiras. E ficou mais furioso por eu apenas não me importar e não ter exigido sua volta.
Eu não voltei porque não era eu quem tinha ido. Com você aqui ou não, sempre fiquei exatamente onde eu quieria ficar. E o tenho feito sempre... Você achava que me guiava. Que tinha qualquer e todo controle das minhas vontades - deve ser desconfortável perceber que eu nunca me movi atrás dos seus pés.
Em muitas noites, abandonei a sua companhia pelos meus amigos. Em muitos eventos, fingia que não o enxergava para poder me divertir de acordo com o que eu queria. Mas quando estava com você... ah!, meu bem... você sempre me divertiu como eu quis. Por isso as suas mentiras nunca me foram um problema, e sim a solução da minha falta de amor.
Arena depois de um rodeio.
A arena depois de um rodeio fica linda. A terra, aqui, vermelha fica fofa. Os cascos dos cavalos e dos bois levantam e põem vida naquela terra que foi assentada, batida e presa ao chão.
E depois fica exposta, provando vida, provando movimento. Mostrando uma luta que aconteceu alguns segundos antes; entre o cavalo e o cavaleiro; entre o cavaleiro e o tempo; entre o tempo e a expectativa. Expectativa.
As pessoas olham. Oito segundos para ficar em cima, cair ou desistir. Oito segundos que demoram e não perecem tão rápido quanto soam. E o coração acelera. Ah!, como acelera.
É expectativa.
Mas não há nada mais lindo que a arena depois de um rodeio.
O céu azul escuro, quase preto, o palco do show ainda sem barulho, as pessoas ainda longe desse local... a terra à superfície dela, o cerco da arena, branco sujo, alto. Tudo ali tem vida depois de um rodeio. Tudo ali se movimenta na sua cabeça. A terra tem cheiro. Cheiro de terra; da terra.
À mente ainda há o som, os holofotes presos ao cavaleiro. E há aquele que você sentiu a respiração travada, a agonia subir e descer pela garganta. A apreensão vidra a visão no cavaleiro.
O chapéu na mão. A calça jeans surrada. A fivela fulgurante. A bota, a espora, o coração. Ele faz o animal dar vida aquilo que você aprecia - ou aprendeu a fazê-lo.
--------------------------------------------------------------------
Só por constar, como informação gratuita: Oscar Niemeyer arquitetou a maior arena da América Latina (foto) e ela se encontra em Barretos - SP. Barretos é a cidade conhecida pelo melhor rodeio do Brasil e tem fama mundial por causa disso. Esse ano será realizado a 54ª Festa do Peão de Barretos, do dia 20 a 30 de agosto.
Meu irmão chega dia 20.
20 de junho de 2009
Doesn´t it matter anymore?
Eu gostei bastante da nova cara do blog... está mais clean e mais eu. Se para escrever também ficasse assim, com certeza esse blog viraria um blog de contos e não de coisas do super agitado cotidiano.
Aliás, mudar as coisas tem sido algo bem interessante nesses últimos dois dias da minha vida (sim, a dramaticidade é proposital). Eu mudei a tela de fundo do meu pc e as cores (de sakuras e cor-de-rosa para tartaruga comendo morando e vermelho), meu orkut, minhas roupas... minha postura.
Talvez vire um blog de contos, se eu conseguir meu lírico de volta. Ultimamente meus textos não passam de meia página, o que complica um pouco a minha inquietude literária. O que mais incomda isso meu é o pc. Agora com o notebook, eu posso acessar a internet quando e onde quiser aqui em casa, o que estraga um pouco aquele lance de ter de ficar enfurnada no quarto do meu irmão e só poder digitar as coisas ali.
Eu lembro de quando virava a noite escrevendo. Fazia isso durante julho inteiro e escrevia coisas de 60 ou 70 páginas, e na última semana, digitava tudo de novo, arrumando alguns detalhes. Eu era mais feliz quando era apenas uma escritora sem fins (a palavra escritor me agrada mais).
Hoje eu sou apenas uma sem fim.
A pilha de livros que devo ler cresce ao lado da minha cama e o meu trabalho sobre Sócrates não desenvolve. Tenho de apresentar alguma coisa até quarta-feira (mesmo com a greve) e, obviamente, nada flui.
Cacete!, como é difícil ser uma cabeça pensante (atente que aqui não há pleonasmo).
É foda perceber que você não faz parte na nata aristocrática da sociedade e não poder viver de ópio, ócio, livros e bebidas curtas.... Eu me daria super bem a esse estilo de vida. Drogas, Livros e Filosofia. Essa vida sempre me chamou atenção, ainda mais se eu pudesse ser um dos convidados fixos do Lord Byron.
Aposto que eu também teria escrito algo respeitoso o suficiente para a história literária inglesa.
São 02:06h da manhã, estou vendo FRIENDS, 4ª temporada, e o Chandler comprou um livro super raro para a garota que ele gosta (namorada do Joey)... Cara, no dia em que um cara chegar com um exemplar velho de "Pictures of Dorian Gray", eu apaixono. E se ele trouxer um caderninho em branco e uma caneta macia... caso.
Aliás, mudar as coisas tem sido algo bem interessante nesses últimos dois dias da minha vida (sim, a dramaticidade é proposital). Eu mudei a tela de fundo do meu pc e as cores (de sakuras e cor-de-rosa para tartaruga comendo morando e vermelho), meu orkut, minhas roupas... minha postura.
Talvez vire um blog de contos, se eu conseguir meu lírico de volta. Ultimamente meus textos não passam de meia página, o que complica um pouco a minha inquietude literária. O que mais incomda isso meu é o pc. Agora com o notebook, eu posso acessar a internet quando e onde quiser aqui em casa, o que estraga um pouco aquele lance de ter de ficar enfurnada no quarto do meu irmão e só poder digitar as coisas ali.
Eu lembro de quando virava a noite escrevendo. Fazia isso durante julho inteiro e escrevia coisas de 60 ou 70 páginas, e na última semana, digitava tudo de novo, arrumando alguns detalhes. Eu era mais feliz quando era apenas uma escritora sem fins (a palavra escritor me agrada mais).
Hoje eu sou apenas uma sem fim.
A pilha de livros que devo ler cresce ao lado da minha cama e o meu trabalho sobre Sócrates não desenvolve. Tenho de apresentar alguma coisa até quarta-feira (mesmo com a greve) e, obviamente, nada flui.
Cacete!, como é difícil ser uma cabeça pensante (atente que aqui não há pleonasmo).
É foda perceber que você não faz parte na nata aristocrática da sociedade e não poder viver de ópio, ócio, livros e bebidas curtas.... Eu me daria super bem a esse estilo de vida. Drogas, Livros e Filosofia. Essa vida sempre me chamou atenção, ainda mais se eu pudesse ser um dos convidados fixos do Lord Byron.
Aposto que eu também teria escrito algo respeitoso o suficiente para a história literária inglesa.
São 02:06h da manhã, estou vendo FRIENDS, 4ª temporada, e o Chandler comprou um livro super raro para a garota que ele gosta (namorada do Joey)... Cara, no dia em que um cara chegar com um exemplar velho de "Pictures of Dorian Gray", eu apaixono. E se ele trouxer um caderninho em branco e uma caneta macia... caso.
Das 239 fotos que estavam no orkut, sobraram 3 - e nem são minhas. Das 253 comunidades, 41 ficaram. Apaguei os scraps e excluí algumas pessoas; acho que agora vai dar tudo certo e as coias vão começar a se mover para frente.
Hoje tem esse amor dentro de mim e ele tem nome e sobrenome: Leonardo G. do Nascimento. Meu primo - e tão mais que isso. A cada dia que passa eu o amo mais, porque bem sei quem ele é e como nós estamos um para o outro.
Ele é a melhor pessoa que eu conheço; engraçada e divertida. Essas duas qualidades estão intríssecas a ele; é idiossincrático. É a primeira pessoa que condiz tão bem a sua essência.
Eu sinceramente espero encontrar uma pessoa que me faça amar por apenas amar como acontece com o Léo- claro que de uma forma bem diferente. Mas se um dia houvesse alguém assim, eu não precisaria estar desesperada sozinha em casa e vestir minha armadura de diamante quando saio.
Seria estar por estar.
Doar por apenas me doar. Sem esperar reciprocidade.
do fundo do meu coração, eu queria poder deixar recadinhos fofos para você sem expectativa de retorno... mas o que fode a minha vida é que você não entende inglês - e o melhor do meu romantismo só acontece nessa língua.
Hoje tem esse amor dentro de mim e ele tem nome e sobrenome: Leonardo G. do Nascimento. Meu primo - e tão mais que isso. A cada dia que passa eu o amo mais, porque bem sei quem ele é e como nós estamos um para o outro.
Ele é a melhor pessoa que eu conheço; engraçada e divertida. Essas duas qualidades estão intríssecas a ele; é idiossincrático. É a primeira pessoa que condiz tão bem a sua essência.
Eu sinceramente espero encontrar uma pessoa que me faça amar por apenas amar como acontece com o Léo- claro que de uma forma bem diferente. Mas se um dia houvesse alguém assim, eu não precisaria estar desesperada sozinha em casa e vestir minha armadura de diamante quando saio.
Seria estar por estar.
Doar por apenas me doar. Sem esperar reciprocidade.
do fundo do meu coração, eu queria poder deixar recadinhos fofos para você sem expectativa de retorno... mas o que fode a minha vida é que você não entende inglês - e o melhor do meu romantismo só acontece nessa língua.
19 de junho de 2009
18 de junho de 2009
Ok! Quando eu disse que não queria responsabilidades eternas, perceba que me referia ao assunto do blog: filhos - e não quanto a minha vida.
Eu falo inglês sim! Eu me expresso bem em inglês e consigo fazê-lo perfeitamente em português. Se isto é prepotência e/ou arrogância para você... pouco me importa. Para mim, isso só mostra a sua ignorância.
17 de junho de 2009
Sábado eu me sentei numa das mesas da praça de alimentação do shopping junto de mais duas amigas minhas. Cada qual falou das histórias engraçadas de suas vidas amorosas e eu fiquei quieta.
Minha vida amorosa é um Deus que nos acuda por causa desse negócio mui conhecido como ciúme. Mas um dia eu darei risada com isso tudo.
Enfim, a questão é que eu ri muito de todas as histórias e disse que contaria todas aos meus sobrinhos (o que muito se aplica aos filhos delas). Não demorou até se ouvir "e os seus filhos? Não vão saber dessas histórias?"
A questão é mais delicada. Eu digo que não quero filhos. É mais fácil para as pessoas entenderem isso do que eu dizer que não quero cuidar de uma pessoa que não seja tão eu, tão outro, e que seja apenas ele.
Filho não é perecível, sabe? Geralmente duram mais que a gente. Não é como se você pudesse enterrá-los de volta no jardim (caso seus pais tenham dito que você veio do repolho - eu vim!); você tem de educar e saber manusear as rédeas. Não pode ser rígido e nem solto, não pode bater sempre e nem mimar... e você nunca, nunca vai saber exatamente o que seu filho está pensando.
E tem a questão do amor que eu não entendo, não consigo fundamentar nada sobre e que me irrita profundamente!
Se quando eu olho aquelas coisinhas pequenininhas, indefesas, presas aos colos, carrinhos e semenlhantes, não me emociono? Claro! Tenho vontade de partir para cima, sequestrar, brincar, morder e fazer rir até dar dor de barriga. Mas depois eu vou devolver... E quando estão começando a andar, que ainda têm de segurar na mão, vão andando na pontinha do pé, alheios ao mundo e ao equilíbrio?
Meu Deus! Aí que eu mordo mesmo.
Mas passa, sabe. Eu sei que vão crescer, que com 4 anos serão insuportáveis e que só tende a piorar. Vai chegar a idade em que você será o eterno vilão; você e seu filho vão discutir, brigar, gritar e ele vai dizer várias vezes que te odeia. E você, mãe, vai pensar "como ele pode dizer isso quando fui eu quem dei a vida?" Pois é; filhos não enchergam isso.
E se for adotado então................... vixi!
Talvez eu tenha um menino; talvez um dia eu ache que é válido as estrias, os quilos a mais e as varizes. A dor de um parto, a responsabilidade e essas coisas todas... mas agora eu só quero ser a tia que pega os sobrinhos na casa do seu irmão para levar ao parque, shopping, cinema ou à sua casa para nadarem.
Eu quero farra, e não responsabilidades eternas.
Esse é o Mateus, 1 ano e 6 meses, filho da minha prima.
16 de junho de 2009
Como vida de criança é mais fácil.
Ela acorda às 10, vai para a escolhinha às 13 e volta às 17:30, alegando cansaço e que precisa dormir.
E ela tem 4 anos.
Eu acordo às 14h, com uma dor no peito que me acompanha a algum tempo, o tédio me desanima e minha produção literária é zero. As mesmas músicas tocam no meu pc e agora estou sem carro. A facul tá em greve e eu tenho de ir até lá por causa de uma mísera aula. CARAIO. Vou dormir depois das 4 da manhã... e não alego cansaço.
Ela acorda às 10, vai para a escolhinha às 13 e volta às 17:30, alegando cansaço e que precisa dormir.
E ela tem 4 anos.
Eu acordo às 14h, com uma dor no peito que me acompanha a algum tempo, o tédio me desanima e minha produção literária é zero. As mesmas músicas tocam no meu pc e agora estou sem carro. A facul tá em greve e eu tenho de ir até lá por causa de uma mísera aula. CARAIO. Vou dormir depois das 4 da manhã... e não alego cansaço.
15 de junho de 2009
Ontem me perguntaram: e aí, o que você fez no sábado?
Pergunta infame, creio.
Meu sábado começou quando eu estava no rodeio, da minha cidade, ouvindo a um dj tocar todos os sertanejos que não pertenciam a dulpa do show e esperando os respectivos entrarem no palco. O que aconteceu apenas às 3 da matina.
Eu estava no meio da arena, tomando sereno, friagem, toda agasalhada e com uma ótima companhia do meu lado. Quando começou o show, eu cantei, pulei, dancei, esgoelei e fiquei rouca. Bavaria é ruim, mas podia ser pior: podiam estar vendendo Cristal, então que seja Bavaria mesmo - mas eu só consegui beber uma lata e meia desse negócio. hehehe
Quando o show acabou, eu fui embora... às 6 da manhã, e fiquei pensando o quão intimidador a imagem de um primo pode ser. Cheguei em casa, coloquei o pijama e não consegui dormir.
Ela é minha amiga há 5 anos e eu a amo. Ela me é, sem sombra de dúvidas, mais importante para mim e jamais brigaria com ela. Decidi que ligaria no dia seguinte pedindo desculpas.
Acordei meio dia e pouco, tomei banho, troquei de roupa e fui até a casa de uma outra amiga. Conversei com ela por uma hora, fui ao shopping depois e fiquei lá das 15:30h até às 20h, pois as pessoas foram chegando em parcelas. Levei minha amiga embora e fui para casa dos meus primos. Conversei com eles, pude dar um abraço apertado no meu primo paulistano que chegou para pegar o meu primo daqui e irem, juntos, para Americana.
Entrei no carro, dei partida, andei uns 20m reto, virei à direita e fui reto por uns 2km. E aí bati o carro.
É, foi isso o que aconteceu no meu sábado.
Pergunta infame, creio.
Meu sábado começou quando eu estava no rodeio, da minha cidade, ouvindo a um dj tocar todos os sertanejos que não pertenciam a dulpa do show e esperando os respectivos entrarem no palco. O que aconteceu apenas às 3 da matina.
Eu estava no meio da arena, tomando sereno, friagem, toda agasalhada e com uma ótima companhia do meu lado. Quando começou o show, eu cantei, pulei, dancei, esgoelei e fiquei rouca. Bavaria é ruim, mas podia ser pior: podiam estar vendendo Cristal, então que seja Bavaria mesmo - mas eu só consegui beber uma lata e meia desse negócio. hehehe
Quando o show acabou, eu fui embora... às 6 da manhã, e fiquei pensando o quão intimidador a imagem de um primo pode ser. Cheguei em casa, coloquei o pijama e não consegui dormir.
Ela é minha amiga há 5 anos e eu a amo. Ela me é, sem sombra de dúvidas, mais importante para mim e jamais brigaria com ela. Decidi que ligaria no dia seguinte pedindo desculpas.
Acordei meio dia e pouco, tomei banho, troquei de roupa e fui até a casa de uma outra amiga. Conversei com ela por uma hora, fui ao shopping depois e fiquei lá das 15:30h até às 20h, pois as pessoas foram chegando em parcelas. Levei minha amiga embora e fui para casa dos meus primos. Conversei com eles, pude dar um abraço apertado no meu primo paulistano que chegou para pegar o meu primo daqui e irem, juntos, para Americana.
Entrei no carro, dei partida, andei uns 20m reto, virei à direita e fui reto por uns 2km. E aí bati o carro.
É, foi isso o que aconteceu no meu sábado.
13 de junho de 2009
11 de junho de 2009
achei que seria estranho, mas, na verdade, é um alívio: cheguei a conclusão que eu não presto.
eu vi ao rodeio, vi a arena, vi àqueles cavalos. bois. touros. fiquei sentada na arquibancada depois, por uns quinze minutos. a arena já estava vazia deles. só havia pessoas querendo um lugar para assistir ao show. a arena estava ali. linda. terra batida. chão vermelho. terra roxa. ainda tinha o cheiro de terra. o cheiro da terra. linda. estou para ver algo que mexa tanto comigo como a arena depois de um rodeio.
eu vi ao rodeio, vi a arena, vi àqueles cavalos. bois. touros. fiquei sentada na arquibancada depois, por uns quinze minutos. a arena já estava vazia deles. só havia pessoas querendo um lugar para assistir ao show. a arena estava ali. linda. terra batida. chão vermelho. terra roxa. ainda tinha o cheiro de terra. o cheiro da terra. linda. estou para ver algo que mexa tanto comigo como a arena depois de um rodeio.
9 de junho de 2009
what I do remember about all
Eu vou contar aqui sobre a minha infância. Tem muita gente que insiste em dizer que eu não tive... eu devo discordar disso.
Quando eu era pequenininha, menor do que a Fabi é hoje, desenhava na parede do meu quarto, dava beijos de batons na parede do quarto do meu irmão, brigava muito com ele, desenhava com giz de cera branco nos bancos do carro, ligava de orelhão, a cobrar, para todas as lojas perto da casa dos meus avós paterno - mas eu nunca descobri por que é que não atendiam em pleno domingo -, colava na parece todos os meus trabalhinhos de escola, pintava a cara da minha mãe sob a argumentação de estar aprendendo a maquiar alguém, enchia o saco dela de madrugada (ok, eu ainda faço isso), jogava xadrez com o meu pai e invariavelmente perdia... todo sábado ou domingo ia à casa do meu primo brincar com ele.
E a gente brincava de um monte de coisa. Que éramos donos de zoológico, fazenda e que tínhamos uns 382 bichos cada um. O complicado era lembrar os nomes depois. Brincávamos de Zorro, Cavaleiros do Zoodíaco, Pokemon, Piratas do Caribe, X-men, Tunder Cats... eu quebrava os bonequinhos dele, a gente pedia dinheiro para os nossos tios para comprar jogos no supermercado, colecionávamos adesivos juntos, albuns juntos... a gente queria fazer biologia e montar uma fazenda juntos. Ou um haras. A gente gastava horas e horas no computador procurando fotos de cavalos, cachorros e felinos. Compartilhávamos todas as informações que tínhamos a respeito de filmes, seriados e desenhos. Animais, plantas e tratamentos. Tivemos juntos 2 tartarugas; ajudava ele com os esquilinhos chineses dele, com os porquinhos da índia e com os passarinhos.
Hoje a gente cresceu. Ele, o Marcelo, tem 22 anos, e eu, 18. Hoje a gente critica a igreja, a constituição e discute sobre política. A gente fala do São Paulo, Nadal e Federer, e sobre os nossos ficantes. A gente sai junto quase todo o final-de-semana, bebe chopp numa proporção de 1 para 4. Dá risada junto e dá os tapas que nós merecemos. Hoje a gente não brinca mais, mas vamos ao cinema juntos, jantamos junto e lembramos quase sempre das mesmas histórias, das mágoas, das risadas, dos fatos.
Mas a minha infância não pode ser narrada se eu não citar o nome Leonardo. E eu o cito e explico o por quê. O Léo, como é hoje chamado por mim, sempre foi o Lê. Eu nunca consegui falar Léo para ele. Enfim. Ele tem 19 anos. Faz aniversário dia 27 de setembro. Eu faço dia 25 de setembro. Nós dois somos mais que amigos, primos e irmãos. O que nos difere são 363 dias. Por dois dias no ano, possuímos a mesma idade.
Quando estávamos no maternal, ele contava milhares de histórias sobre o ano a frente em que ele estava - e eu ouvia a todas, torcendo para quando a minha vez chegasse, tudo acontece exatamente como ele dizia. A gente passava tardes e mais tardes brincando. Ou na minha casa, ou na dele. Eu sempre gostei mais de ficar na casa dele. Tinha o quintal grande, os velotróis que a gente usava, e a gente corria pelo quintal achando que estávamos num fórmula um.
Ele me ensinou a jogar video game (na época fácil, já que era o Nintendo e só Nintendo). A gente jogava Bomber Men, Tatarugas Ninjas, Mario Word, Mario Kart, Top Gam, Mortal Kombat... Ele bem que tentou me ensinar a jogar futebol, mas vide que a falta de coordenação motora para isso não se restringe apenas a vida real.
A gente escutava o disco (é, disco!) dos Cavaleiros do Zoodíacos, assistia a Dragon Ball Z, ia para a natação juntos e andávamos de bicicleta. Teve uma época em que a gente começou a desenhar e desenhávamos os personagens de DBZ até que, sei lá, acabou. Comprávamos figurinhas e trocávamos, comprávamos coisas dos Anime que gostávamos, fizemos uma pasta com tais coisas.
Na casa da nossa avó, a gente brincava que era irmãos donos de uma fazenda, e acabava com as plantações do meu avô. Vovó nos levava até a pracinha e lá havia duas pedras. Uma bem grande e uma nem tão pequena. O Léo ficava na grandona e brincávamos que as pedras eram cavalos e a gente corria.
Mas nem tudo era um mar de rosa entre a gente. Existiram muitos momentos em que brigávamos e ele me batia. Diz ele que hoje não se lembra disso. Eu lembro, e ficava muito puta porque o pai dele não fazia nada.
Só que era sempre a gente. Juntos. Quando dormíamos um na casa do outro, ele queria porque queria passar a noite acordado. E às vezes fomos bem-sucedidos nisso e conseguimos ver alguns nasceres dos Sol da janela de nossas salas. Quando passávamos a noite na casa dos nossos avós, a gente impertinava o vovô a noite inteirinha e armava armadilhas para o nosso tio mais novo. E nos churrascos a gente sempre pegava uma carne, colocava na churrasqueira e tostava ela. Claro que não cozinhava por dentro, mas, mesmo assim, cortávamos direitinho e colocávamos no prato para os homens, que estavam jogando truco, comerem.
A gente também gostava de jogar papel higiênico na churrasqueira para ver fogo, porque brasa para criança não tem graça.
O Léo e eu brincávamos de Drago Ball Z, Power Rangers e de Cavaleiros dos Zoodíacos. Odiava quando ele me obrigava ser a Saori... eu nunca podia lutar junto com ele.
Lembro que teve uma vez que a gente quis trocar de time e decidimos pelo Palmeiras. Não durou nem meio dia essa história e no final daquele domingo lá estávamos nós, sentados na frente da TV, gritando para o São Paulo acabar com o Palmeiras.
Lembro que o Santos ganhou o campeonato brasileiro, bem na época do Robinho e do Diego. Léo e eu assistimos ao jogo juntos, na casa da minha avó. Eu nunca fui chegada a futebol e sei que se o Rogério Seni sair do tricolor, eu não saberei o nome de nenhum jogador, mas com o Léo era tão divertido assistir a tudo isso.
Na escola a gente ficava meio afastados, mas tudo bem... ele sempre vinha embora comigo e tava tudo certo.
Hoje a gente... a gente não se fala muito. E ele não sai comigo. Mas nos esbarramos nas baladas da vida, nos shows que tudo se apresenta. Só que a gente ainda continua confidentes, ainda nos abraçamos e ainda dizemos coisas que talvez ele só diz a mim e que eu só digo a ele.
A minha vida começou e ele já estava ali. Temos uma amizade de 18 anos e 8 meses. A gente entrou de daminha e paje juntos, a gente amarrou linha no perfume do meu tio juntos (e depois amarramos a linha na maçaneta da porta)... a gente sempre vai para a praia juntos...
A gente sempre tá junto. De uma forma ou de outra. ( E eu nem sei porque parei de chamá-lo de Lê).
A Aline tem 14 anos. Ela é irmã do Léo. O que nos difere, além do tom de pele, são 5 anos. Eu lembro do dia em que ela nasceu, do dia em que a mãe dela descobriu que era uma menininha. Lembro dela no seu primeiro aniversário, no segundo e no terceiro. Lembro dela brincando de casinha comigo, e foi com ela que eu briquei de boneca de forma descente (sem matá-la, afogá-la ou afins). Às vezes eu era o pet da brincadeira e nunca deixava ela ser. Ela era a mãe. E fazia comida. Eu a ensinei a fazer cabaninhas em lugares improváveis, ensinei-a caminhar... e levei ela a academia uma vez.
Quando o irmão dela brigava com ela, eu não sabia a quem apartar ou qual lado acatar. A Aline sempre foi a minha prima querida. Acho que o meu caso com ela é o mesmo do Léo comigo. Quando ela estava lá, eu também estive. Lembro da mãe dela dando banho, do palhaço irritante que ela tinha, do dia em que ela preensou o dedinho com a cadeira contra o chão. Eu lembro de tantas coisas dela... Do primeiro dia de aula, da primeira vez que eu fui buscá-la na escolhinha - e hoje a bichana tem 14 anos.
Eu desenhava com ela, coloria os desenhos e a ajudava com algumas redações. Hoje ela é uma adolescente já, e tão mais melhor que eu... eu amo essa coisa.
Tirando essas três pessoas, minha infância foi particularmente solitária. Deliciosamente, aliás. Eu imaginava tudo... tudinho! Brincava sozinha, cantava sozinha no banheiro, dublava Chiquititas no meio da sala... Brincava de Star Wars, Piratas do Caribe, Harry Potter, Senhor dos Anéis, X-men, Zorro, que era fazendeira, que era professora, que era jogadora de basquete... eu era muitas coisas quando pequena.
Eu fazia cabana no meu quarto, na sala, na cozinha. Gastava fio-dental com isso, mas ninguém negava que era criativa. Alugava sempre os mesmos filmes na locadoura e meu irmão ficava puto com isso.
Eu lembro de uma época em que eu era tão pequena, mas tão pequenininha, que eu nem alcançava na mão da minha mãe e almejava ser do tamanho da minha avó. Hoje sou uns 30cm maiores que ela. Eu tomva o suco do meu avô (suco de laranja + açúcar + pinga) e quando faziam um outro para mim, falava tranquilamente e sem dor de consciência que aquele não era o suquinho do vô. Eu assistia ao meu pai jogar bisca com o meu vô em todos os finais de churrasco em que só sobravam eles.
Eu lembro das rodas de viola que meu tio costumava fazer nada casa dele... e eu cresci ouvindo elas. Quando escutava as versões originais, não gostava. Ainda não gosto. Prefiro ele tocando e cantando.
Uma das piores épocas da minha vida foi quando meu irmão, Danilo, começou a aprender a tocar violão. Se antes ele me enchia o saco com o controle remoto, mudando de canal a toda hora, nessa época ele vinha treinar aonde eu estava - fosse na sala, no meu quarto, cozinha ou quando eu estava no telefone.
Lembro da primeira vez em que a minha conhada, a Karen, ligou aqui em casa, e da primeira vez que ela veio aqui (sem ser a minha conhada ainda). Era domingo e eu estava indo ao cinema.
Lembro do dia em que fui visitar a Lívia, minha prima de 10 anos hoje, no hospital, mas não me deixaram entrar. Lembro das mordidas dela e me pergunto por que hoje eu faço isso. Lembro da 7ª série, quando a gente jogava truco no fundo da sala, na hora do intervalo e na saída. Até proibirem e a gente começou a jogar escondido. Lembro do primeiro dia de aula da Lú (Luisa), do meu primeiro dia de aula no maternal e no Puríssimo, no pré. Lembro da primeira vez que eu saí à noite (show do Kid Abelha, em 2003), do meu primeiro carnaval...
Lembro que eu tinha ciúmes da minha mãe com a Aline, do Marcelo com as minhas primas, e do meu irmão com a minha conhada, no início. Meu ciúmes sempre foi fonte de quase todas as dores que eu tive.
Caramba! Eu lembro da minha 1ª desinteria!!!! rsrsrsrsrs.
Lembro que eu quis fazer educação física, dar aulas de inglês e me profissionalizar no basquete. Bem, parei com o basquete e nem cheguei a dar aulas de inglês.
Fiz aula de desenho, pintura, inglês, francês, filosofia, literatura, natação, basquete, judô, xadrez... Participei de dois campeonatos de xadrez. Joguei basquete pelo Puríssimo 5 anos seguidos e pelo Koelle 2. Eu amava esse esporte. E acho que ainda amo.
O Léo e eu fizemos natação juntos, por uns 6 anos, creio. Eu parei para jogar basquete.
Com 11 anos, eu pesava 83kg. Minha mãe me levou a várias nutricionistas diferentes, mas aos 11, quase com 12, algo em mim me fez querer ir a uma e eu fui. Em seis meses emagreci 13kg. Nunca mais voltei ao que eu era. Antes eu não gostava de fazer exercícios e comer coisas saudáveis... hoje sou vegetariana, corro todos os dias e incentivo familiares ao mesmo.
Sempre achei que todas as famílias eram como as minhas (do lado de papai e do lado de mamãe): gostam de ser ver, de estar juntos e ir para todos os lugares juntos. Mas descobri que não.
Minha família é assim. Pelo menos uma vez por semana a família inteira da minha mãe se reune. Eles são em 5 irmãos - 3 homens e 2 mulheres - e a nós somos em 10 netos - 5 "homens" e 5 mulheres. Eu sou a neta mais velha do lado da minha mãe e depois de mim só veio muherada. Eu(18), Aline (14), Geovanna (12), Juliana (10), Júlia (4), respectivamente. Vinícius (29), Wagner (27), Vítor (25), Danilo (24 - meu irmão ,D), Leonardo (19).
Na família do meu pai é mais complicado. Eles são em 9 irmão - 5 homens e 4 mulheres - e tem 2 que mora em Araraquara, 1 em Limeira e 1 um São Paulo, mas umas 4 vezes por ano todo mundo se reune. Quanto a netos, bem, somos em 21. Mas hoje o número é maior, porque uns 9 se casaram, uns 4 estão namorando e alguns dos casados possuem filhos. A família do meu pai gosta da família da minha mãe e vice-versa.
Hoje tenho uma relação bem gostosa com os meus primos. Antes não porque eu era muito novinha. O Dirceu se tornou um alguém que eu amo demais e aprendo tanto com ele... dizemos que ele é meu eldest. O Thiago e o meu irmão sempre foram unidos. Meu irmão é de outubro e o Thi de dezembro. 3 meses de diferença entre essas coisas. A Priscila, irmã do Marcelo, sempre vai ser aquela prima que eu guardo no coração. Quando eu era a menininha de 13 anos, ela saía comigo e me contava as coisas. Nunca me deixou para traz por causa da minha idade e hoje somos grandes amigas. A Vivian é uma estranha paulistana. É irmã do Thi e vai casar - algum dia - com o Rodrigo (Ródnei para os íntimos). E tem a Aline, irmão do Dirceu, que não é chamada de "Loca" por acaso (verdade!), e tem a Mari... A Laís (12), a Lívia...
E tem o Léo! Não, não é o Léo dali de cima. Esse é outro. O Léo é nosso primo de, sei lá, acho que de 2º grau, mas quem se importa? Ele é A FIGURA. Adoro quando ele vem para cá. Ele mora em Primavera do Leste, no Mato Grosso. Ele, a irmã Bia e a mãe. Eles vêm para cá uma vez por ano. Ele faz a nossa diversão, junta a galera e saímos por aí, independete de onde seja.
Acho que agora posso falar do Danilo.
O Dan é meu irmão e eu não o chamo de Dan. É muito difícil para um bebê falar isso ¬¬ Apesar de todos os pesares, de todas as brigas e tudo mais, ele é meu irmão. Ele é ciumento, coisa que eu nunca achei que ele seria... é como se esse sentimento demonstrasse que ele gosta de mim.
Eu lembro do carrinho de controle remoto dele, dos ventiladores de tazzos que ele fazia, do brinquedo de Alquimia dele, da arma de brinquedo dele, dele jogando bola... jogando futebol. Lembro do bonequinho do cavaleiro de Escorpião que ele tinha, do jogo de mágica do Gugu, de um jogo do Gugu que a gente sempre jogava com o Celo e com a Pri. Lembro dele me ensinando a jogar Super Sonic no Megadrive... Lembro de uma vez quando ele foi me acordar no sofá, eu acordei, contornei o sofá e acertei em cheio a parede. Lembro de uma vez que ele aceitou dormir na casa da vó comigo... da primeira vez que saímos juntos à noite, da vez em que ficamos uma semana sozinhos em casa... lembro dele. Sempre.
Quando eu era pequenininha, menor do que a Fabi é hoje, desenhava na parede do meu quarto, dava beijos de batons na parede do quarto do meu irmão, brigava muito com ele, desenhava com giz de cera branco nos bancos do carro, ligava de orelhão, a cobrar, para todas as lojas perto da casa dos meus avós paterno - mas eu nunca descobri por que é que não atendiam em pleno domingo -, colava na parece todos os meus trabalhinhos de escola, pintava a cara da minha mãe sob a argumentação de estar aprendendo a maquiar alguém, enchia o saco dela de madrugada (ok, eu ainda faço isso), jogava xadrez com o meu pai e invariavelmente perdia... todo sábado ou domingo ia à casa do meu primo brincar com ele.
E a gente brincava de um monte de coisa. Que éramos donos de zoológico, fazenda e que tínhamos uns 382 bichos cada um. O complicado era lembrar os nomes depois. Brincávamos de Zorro, Cavaleiros do Zoodíaco, Pokemon, Piratas do Caribe, X-men, Tunder Cats... eu quebrava os bonequinhos dele, a gente pedia dinheiro para os nossos tios para comprar jogos no supermercado, colecionávamos adesivos juntos, albuns juntos... a gente queria fazer biologia e montar uma fazenda juntos. Ou um haras. A gente gastava horas e horas no computador procurando fotos de cavalos, cachorros e felinos. Compartilhávamos todas as informações que tínhamos a respeito de filmes, seriados e desenhos. Animais, plantas e tratamentos. Tivemos juntos 2 tartarugas; ajudava ele com os esquilinhos chineses dele, com os porquinhos da índia e com os passarinhos.
Hoje a gente cresceu. Ele, o Marcelo, tem 22 anos, e eu, 18. Hoje a gente critica a igreja, a constituição e discute sobre política. A gente fala do São Paulo, Nadal e Federer, e sobre os nossos ficantes. A gente sai junto quase todo o final-de-semana, bebe chopp numa proporção de 1 para 4. Dá risada junto e dá os tapas que nós merecemos. Hoje a gente não brinca mais, mas vamos ao cinema juntos, jantamos junto e lembramos quase sempre das mesmas histórias, das mágoas, das risadas, dos fatos.
Mas a minha infância não pode ser narrada se eu não citar o nome Leonardo. E eu o cito e explico o por quê. O Léo, como é hoje chamado por mim, sempre foi o Lê. Eu nunca consegui falar Léo para ele. Enfim. Ele tem 19 anos. Faz aniversário dia 27 de setembro. Eu faço dia 25 de setembro. Nós dois somos mais que amigos, primos e irmãos. O que nos difere são 363 dias. Por dois dias no ano, possuímos a mesma idade.
Quando estávamos no maternal, ele contava milhares de histórias sobre o ano a frente em que ele estava - e eu ouvia a todas, torcendo para quando a minha vez chegasse, tudo acontece exatamente como ele dizia. A gente passava tardes e mais tardes brincando. Ou na minha casa, ou na dele. Eu sempre gostei mais de ficar na casa dele. Tinha o quintal grande, os velotróis que a gente usava, e a gente corria pelo quintal achando que estávamos num fórmula um.
Ele me ensinou a jogar video game (na época fácil, já que era o Nintendo e só Nintendo). A gente jogava Bomber Men, Tatarugas Ninjas, Mario Word, Mario Kart, Top Gam, Mortal Kombat... Ele bem que tentou me ensinar a jogar futebol, mas vide que a falta de coordenação motora para isso não se restringe apenas a vida real.
A gente escutava o disco (é, disco!) dos Cavaleiros do Zoodíacos, assistia a Dragon Ball Z, ia para a natação juntos e andávamos de bicicleta. Teve uma época em que a gente começou a desenhar e desenhávamos os personagens de DBZ até que, sei lá, acabou. Comprávamos figurinhas e trocávamos, comprávamos coisas dos Anime que gostávamos, fizemos uma pasta com tais coisas.
Na casa da nossa avó, a gente brincava que era irmãos donos de uma fazenda, e acabava com as plantações do meu avô. Vovó nos levava até a pracinha e lá havia duas pedras. Uma bem grande e uma nem tão pequena. O Léo ficava na grandona e brincávamos que as pedras eram cavalos e a gente corria.
Mas nem tudo era um mar de rosa entre a gente. Existiram muitos momentos em que brigávamos e ele me batia. Diz ele que hoje não se lembra disso. Eu lembro, e ficava muito puta porque o pai dele não fazia nada.
Só que era sempre a gente. Juntos. Quando dormíamos um na casa do outro, ele queria porque queria passar a noite acordado. E às vezes fomos bem-sucedidos nisso e conseguimos ver alguns nasceres dos Sol da janela de nossas salas. Quando passávamos a noite na casa dos nossos avós, a gente impertinava o vovô a noite inteirinha e armava armadilhas para o nosso tio mais novo. E nos churrascos a gente sempre pegava uma carne, colocava na churrasqueira e tostava ela. Claro que não cozinhava por dentro, mas, mesmo assim, cortávamos direitinho e colocávamos no prato para os homens, que estavam jogando truco, comerem.
A gente também gostava de jogar papel higiênico na churrasqueira para ver fogo, porque brasa para criança não tem graça.
O Léo e eu brincávamos de Drago Ball Z, Power Rangers e de Cavaleiros dos Zoodíacos. Odiava quando ele me obrigava ser a Saori... eu nunca podia lutar junto com ele.
Lembro que teve uma vez que a gente quis trocar de time e decidimos pelo Palmeiras. Não durou nem meio dia essa história e no final daquele domingo lá estávamos nós, sentados na frente da TV, gritando para o São Paulo acabar com o Palmeiras.
Lembro que o Santos ganhou o campeonato brasileiro, bem na época do Robinho e do Diego. Léo e eu assistimos ao jogo juntos, na casa da minha avó. Eu nunca fui chegada a futebol e sei que se o Rogério Seni sair do tricolor, eu não saberei o nome de nenhum jogador, mas com o Léo era tão divertido assistir a tudo isso.
Na escola a gente ficava meio afastados, mas tudo bem... ele sempre vinha embora comigo e tava tudo certo.
Hoje a gente... a gente não se fala muito. E ele não sai comigo. Mas nos esbarramos nas baladas da vida, nos shows que tudo se apresenta. Só que a gente ainda continua confidentes, ainda nos abraçamos e ainda dizemos coisas que talvez ele só diz a mim e que eu só digo a ele.
A minha vida começou e ele já estava ali. Temos uma amizade de 18 anos e 8 meses. A gente entrou de daminha e paje juntos, a gente amarrou linha no perfume do meu tio juntos (e depois amarramos a linha na maçaneta da porta)... a gente sempre vai para a praia juntos...
A gente sempre tá junto. De uma forma ou de outra. ( E eu nem sei porque parei de chamá-lo de Lê).
A Aline tem 14 anos. Ela é irmã do Léo. O que nos difere, além do tom de pele, são 5 anos. Eu lembro do dia em que ela nasceu, do dia em que a mãe dela descobriu que era uma menininha. Lembro dela no seu primeiro aniversário, no segundo e no terceiro. Lembro dela brincando de casinha comigo, e foi com ela que eu briquei de boneca de forma descente (sem matá-la, afogá-la ou afins). Às vezes eu era o pet da brincadeira e nunca deixava ela ser. Ela era a mãe. E fazia comida. Eu a ensinei a fazer cabaninhas em lugares improváveis, ensinei-a caminhar... e levei ela a academia uma vez.
Quando o irmão dela brigava com ela, eu não sabia a quem apartar ou qual lado acatar. A Aline sempre foi a minha prima querida. Acho que o meu caso com ela é o mesmo do Léo comigo. Quando ela estava lá, eu também estive. Lembro da mãe dela dando banho, do palhaço irritante que ela tinha, do dia em que ela preensou o dedinho com a cadeira contra o chão. Eu lembro de tantas coisas dela... Do primeiro dia de aula, da primeira vez que eu fui buscá-la na escolhinha - e hoje a bichana tem 14 anos.
Eu desenhava com ela, coloria os desenhos e a ajudava com algumas redações. Hoje ela é uma adolescente já, e tão mais melhor que eu... eu amo essa coisa.
Tirando essas três pessoas, minha infância foi particularmente solitária. Deliciosamente, aliás. Eu imaginava tudo... tudinho! Brincava sozinha, cantava sozinha no banheiro, dublava Chiquititas no meio da sala... Brincava de Star Wars, Piratas do Caribe, Harry Potter, Senhor dos Anéis, X-men, Zorro, que era fazendeira, que era professora, que era jogadora de basquete... eu era muitas coisas quando pequena.
Eu fazia cabana no meu quarto, na sala, na cozinha. Gastava fio-dental com isso, mas ninguém negava que era criativa. Alugava sempre os mesmos filmes na locadoura e meu irmão ficava puto com isso.
Eu lembro de uma época em que eu era tão pequena, mas tão pequenininha, que eu nem alcançava na mão da minha mãe e almejava ser do tamanho da minha avó. Hoje sou uns 30cm maiores que ela. Eu tomva o suco do meu avô (suco de laranja + açúcar + pinga) e quando faziam um outro para mim, falava tranquilamente e sem dor de consciência que aquele não era o suquinho do vô. Eu assistia ao meu pai jogar bisca com o meu vô em todos os finais de churrasco em que só sobravam eles.
Eu lembro das rodas de viola que meu tio costumava fazer nada casa dele... e eu cresci ouvindo elas. Quando escutava as versões originais, não gostava. Ainda não gosto. Prefiro ele tocando e cantando.
Uma das piores épocas da minha vida foi quando meu irmão, Danilo, começou a aprender a tocar violão. Se antes ele me enchia o saco com o controle remoto, mudando de canal a toda hora, nessa época ele vinha treinar aonde eu estava - fosse na sala, no meu quarto, cozinha ou quando eu estava no telefone.
Lembro da primeira vez em que a minha conhada, a Karen, ligou aqui em casa, e da primeira vez que ela veio aqui (sem ser a minha conhada ainda). Era domingo e eu estava indo ao cinema.
Lembro do dia em que fui visitar a Lívia, minha prima de 10 anos hoje, no hospital, mas não me deixaram entrar. Lembro das mordidas dela e me pergunto por que hoje eu faço isso. Lembro da 7ª série, quando a gente jogava truco no fundo da sala, na hora do intervalo e na saída. Até proibirem e a gente começou a jogar escondido. Lembro do primeiro dia de aula da Lú (Luisa), do meu primeiro dia de aula no maternal e no Puríssimo, no pré. Lembro da primeira vez que eu saí à noite (show do Kid Abelha, em 2003), do meu primeiro carnaval...
Lembro que eu tinha ciúmes da minha mãe com a Aline, do Marcelo com as minhas primas, e do meu irmão com a minha conhada, no início. Meu ciúmes sempre foi fonte de quase todas as dores que eu tive.
Caramba! Eu lembro da minha 1ª desinteria!!!! rsrsrsrsrs.
Lembro que eu quis fazer educação física, dar aulas de inglês e me profissionalizar no basquete. Bem, parei com o basquete e nem cheguei a dar aulas de inglês.
Fiz aula de desenho, pintura, inglês, francês, filosofia, literatura, natação, basquete, judô, xadrez... Participei de dois campeonatos de xadrez. Joguei basquete pelo Puríssimo 5 anos seguidos e pelo Koelle 2. Eu amava esse esporte. E acho que ainda amo.
O Léo e eu fizemos natação juntos, por uns 6 anos, creio. Eu parei para jogar basquete.
Com 11 anos, eu pesava 83kg. Minha mãe me levou a várias nutricionistas diferentes, mas aos 11, quase com 12, algo em mim me fez querer ir a uma e eu fui. Em seis meses emagreci 13kg. Nunca mais voltei ao que eu era. Antes eu não gostava de fazer exercícios e comer coisas saudáveis... hoje sou vegetariana, corro todos os dias e incentivo familiares ao mesmo.
Sempre achei que todas as famílias eram como as minhas (do lado de papai e do lado de mamãe): gostam de ser ver, de estar juntos e ir para todos os lugares juntos. Mas descobri que não.
Minha família é assim. Pelo menos uma vez por semana a família inteira da minha mãe se reune. Eles são em 5 irmãos - 3 homens e 2 mulheres - e a nós somos em 10 netos - 5 "homens" e 5 mulheres. Eu sou a neta mais velha do lado da minha mãe e depois de mim só veio muherada. Eu(18), Aline (14), Geovanna (12), Juliana (10), Júlia (4), respectivamente. Vinícius (29), Wagner (27), Vítor (25), Danilo (24 - meu irmão ,D), Leonardo (19).
Na família do meu pai é mais complicado. Eles são em 9 irmão - 5 homens e 4 mulheres - e tem 2 que mora em Araraquara, 1 em Limeira e 1 um São Paulo, mas umas 4 vezes por ano todo mundo se reune. Quanto a netos, bem, somos em 21. Mas hoje o número é maior, porque uns 9 se casaram, uns 4 estão namorando e alguns dos casados possuem filhos. A família do meu pai gosta da família da minha mãe e vice-versa.
Hoje tenho uma relação bem gostosa com os meus primos. Antes não porque eu era muito novinha. O Dirceu se tornou um alguém que eu amo demais e aprendo tanto com ele... dizemos que ele é meu eldest. O Thiago e o meu irmão sempre foram unidos. Meu irmão é de outubro e o Thi de dezembro. 3 meses de diferença entre essas coisas. A Priscila, irmã do Marcelo, sempre vai ser aquela prima que eu guardo no coração. Quando eu era a menininha de 13 anos, ela saía comigo e me contava as coisas. Nunca me deixou para traz por causa da minha idade e hoje somos grandes amigas. A Vivian é uma estranha paulistana. É irmã do Thi e vai casar - algum dia - com o Rodrigo (Ródnei para os íntimos). E tem a Aline, irmão do Dirceu, que não é chamada de "Loca" por acaso (verdade!), e tem a Mari... A Laís (12), a Lívia...
E tem o Léo! Não, não é o Léo dali de cima. Esse é outro. O Léo é nosso primo de, sei lá, acho que de 2º grau, mas quem se importa? Ele é A FIGURA. Adoro quando ele vem para cá. Ele mora em Primavera do Leste, no Mato Grosso. Ele, a irmã Bia e a mãe. Eles vêm para cá uma vez por ano. Ele faz a nossa diversão, junta a galera e saímos por aí, independete de onde seja.
Acho que agora posso falar do Danilo.
O Dan é meu irmão e eu não o chamo de Dan. É muito difícil para um bebê falar isso ¬¬ Apesar de todos os pesares, de todas as brigas e tudo mais, ele é meu irmão. Ele é ciumento, coisa que eu nunca achei que ele seria... é como se esse sentimento demonstrasse que ele gosta de mim.
Eu lembro do carrinho de controle remoto dele, dos ventiladores de tazzos que ele fazia, do brinquedo de Alquimia dele, da arma de brinquedo dele, dele jogando bola... jogando futebol. Lembro do bonequinho do cavaleiro de Escorpião que ele tinha, do jogo de mágica do Gugu, de um jogo do Gugu que a gente sempre jogava com o Celo e com a Pri. Lembro dele me ensinando a jogar Super Sonic no Megadrive... Lembro de uma vez quando ele foi me acordar no sofá, eu acordei, contornei o sofá e acertei em cheio a parede. Lembro de uma vez que ele aceitou dormir na casa da vó comigo... da primeira vez que saímos juntos à noite, da vez em que ficamos uma semana sozinhos em casa... lembro dele. Sempre.
a gente sempre acha que a vida só passa a perna na gente e que ninguém mais será merecedor do nosso amor... ou que nunca mais nos apaixonaremos ou então que não haverá um outro alguém que nos desperte o interesse. eu também achei tudo isso... até conhecê-lo em meio a uma dança com meu primo e uma música cantada com todo o meu gogó.
e ele me sorriu e quis conversar comigo. e eu sorri e conversei com ele. e continuamos a conversar e a sorrir um para o outro até eu decidir que era hora de parar de curtir minha noite na frente do palco do show.
e hoje ele me encontrou, na rua, comprando um milk shake de Negresco. e me sorriu e me deu um beijo. na bochecha. disse que pensou em mim e que acordou hoje desejando me encontrar. E não é que eu te encontrei?!, ele disse, sorridente.
eu não sinto nada por ele. eu mal o conheço. mas é bom saber que há alguém que pode mudar essa situação em mim.
acho muito impressionante como as coisas são. quando eu não quero te ver, te encontrar, você surge no meio da rua, dentro do carro... ou alguém que te conheça e me conheça vem até a mim, me pergunta de você, diz se mantemos contato e se ao menos nos tornamos amigos.
todas essas pessoas só sabem olhar para mim e ver você. CACETE! assim não dá! e ainda doi, sabe... doi te ver todo sorridente e contente no meio das pessoas que você ama e não poder estar ali, te vendo feliz de perto e decorar todos os seus traços de sorriso, de olhar pretencioso para cima de alguém. doi-me te encontrar no meio das pessoas e ter de desviar o olhar, mudar o rumo e fingir que não me importo.
fingir que não me importo. fingir que a sua indiferença não me incomoda. que você me é estranho, me é um desconhecido, mais um alguém que passa diante de mim.
e as pessoas vêm e querem saber de você através de mim. querem unicamente perguntar a respeito de você. como posso eu extorquir sentimentos se ninguém me deixa? enfim...
7 de junho de 2009
so sit and drink some wine with us
Houve a época em que eu só escutava rock, fui doida pelo Capital Inicial e não largava Legião Urbana por nada. Ok, ainda não largo Legião. Mas já vieram também as épocas dos pagodes, sambas, axé e conviniência - e eis que "hoje", domingo, 07 de junho de 2009, fui ao show do João Bosco & Vinicius e, meu Deus, obrigada por ter colocado o sertanejo na minha vida.
Tá certo que isso não foi posto a mim, mas quase que praticamente imposto. Ou eu gostava, ou nós dois ficávamos emburrados e não saímos juntos. Porém, eu ainda agradeço isso a ele. E algumas outras porções de coisas, como o meu esclarecimento para comigo mesma, o autoconhecimento que tudo me proporcionou, o sertanejo, a admiração pela beleza de um animal como o cavalo, e, claro, as saídas noturnas.
A bebida e a malícia são genéticas. Nada posso eu fazer contra.
Mas o fato é que eu fiquei até 1:45 da manhã, cantando, esgoelando, dançando (hmm) e bebendo (claro) muito. E eu fiz o que prometi, eu parei. Não fui atrás dele, não improvisei um encontro e nem pedi para ninguém avisar que eu estava lá. E eu estava. E como estava! É só que eu não consigo querer outro senão ele; desculpe.
E vai continuar assim. E vai ser assim. Até alguém gritar primo e ele disser agora sim.
Tá certo que isso não foi posto a mim, mas quase que praticamente imposto. Ou eu gostava, ou nós dois ficávamos emburrados e não saímos juntos. Porém, eu ainda agradeço isso a ele. E algumas outras porções de coisas, como o meu esclarecimento para comigo mesma, o autoconhecimento que tudo me proporcionou, o sertanejo, a admiração pela beleza de um animal como o cavalo, e, claro, as saídas noturnas.
A bebida e a malícia são genéticas. Nada posso eu fazer contra.
Mas o fato é que eu fiquei até 1:45 da manhã, cantando, esgoelando, dançando (hmm) e bebendo (claro) muito. E eu fiz o que prometi, eu parei. Não fui atrás dele, não improvisei um encontro e nem pedi para ninguém avisar que eu estava lá. E eu estava. E como estava! É só que eu não consigo querer outro senão ele; desculpe.
E vai continuar assim. E vai ser assim. Até alguém gritar primo e ele disser agora sim.
"Vem me amar que eu estou a te esperar..."
"De bar em bar, de mesa em mesa, tomando cachaça, bebendo cerveja" ,D
4 de junho de 2009
I cannot be a friend of yours
ela acende o cigarro. cereja, como sempre quis que fosse. fuma escondido.
não por medo.
não por receio.
por prazer.
uma vontade que nasceu nela depois das dores de cabeça, a estranheza que se aponderou de si, a falta de habilidade para apenas desinteressar. uma vontade que tomou conta de si para não pensar.
ela sempre quis um dia poder não pensar.
apenas deitar a cabeça sobre chão, com o Sol escaldante sobre si, no inverno, e não pensar. deixar o nada absoluto agir sobre si. estar em si.
o cigarro chega a sua boca com a ajuda da mão. os olhos fixam o novo objeto de seu cotidiano. não tem mais mágica, mas ainda é feminino. cumpridos, finos, brancos. deliciosamente cerejas. há o cheiro, o significado, o almejo.
tudo isso preso entre seus dedos.
seus dedos.
o gesto de possessão. e o cigarro é seu.
os lábios róseos colados aos papel branco. sim, parece seda agora. e o é caso queira tanto. e quer. então é. respire fundo e aprecie a maciez da fumaça na boca. o gosto massageia a língua. as bochechas. dentes e gengivas. massageia a garganta... aveluda.
eis um verbo digno para o que acontece. aveluda a boca.
e há a cereja.
está frio.
do lado de fora. não há com o que se importar. para quê? há fumaça. há cereja. há warming.
você. está. aquecida. inside.
não por medo.
não por receio.
por prazer.
uma vontade que nasceu nela depois das dores de cabeça, a estranheza que se aponderou de si, a falta de habilidade para apenas desinteressar. uma vontade que tomou conta de si para não pensar.
ela sempre quis um dia poder não pensar.
apenas deitar a cabeça sobre chão, com o Sol escaldante sobre si, no inverno, e não pensar. deixar o nada absoluto agir sobre si. estar em si.
o cigarro chega a sua boca com a ajuda da mão. os olhos fixam o novo objeto de seu cotidiano. não tem mais mágica, mas ainda é feminino. cumpridos, finos, brancos. deliciosamente cerejas. há o cheiro, o significado, o almejo.
tudo isso preso entre seus dedos.
seus dedos.
o gesto de possessão. e o cigarro é seu.
os lábios róseos colados aos papel branco. sim, parece seda agora. e o é caso queira tanto. e quer. então é. respire fundo e aprecie a maciez da fumaça na boca. o gosto massageia a língua. as bochechas. dentes e gengivas. massageia a garganta... aveluda.
eis um verbo digno para o que acontece. aveluda a boca.
e há a cereja.
está frio.
do lado de fora. não há com o que se importar. para quê? há fumaça. há cereja. há warming.
você. está. aquecida. inside.
O IFCH está em greve. A biblioteca está em greve - e ela praticamente me baniu ¬¬ . Voltar para casa depois de tudo ainda me soa estranho. As coisas não estão de acordo com o que eu tentei; não está mais tão fácil esquecer. Só pesso para que acabe de forma rápida e prática; nem precisa ser indolor.
Família é família quando, mesmo depois de você sair de casa aos berros e dizendo que há injustiças dentro de casa, seu pai ainda te liga no meio da viagem de volta e diz que vai te buscar e que você não precisa voltar a pé. E quando ele chega lá, ele te ajuda a colocar a mala no porta-malas, pergunta se está tudo bem e se as aulas voltaram na semana seguinte.
E quando você está em casa, sua mãe e seu pai te colocam no meio do sofá e dizem que as coisas não estão fáceis, que você só tem 18 anos e uma vida para conhecer a pessoa certa. Ou aquela pela qual você vai descobrir todas as qualidades e defeitos que você goste.
Eles te dizem que ele não te merece e que sim, você já estragou tudo entre vocês dois. Mas seu pai não deixa de enfatizar o quão feliz te viu por quatro meses e que, mesmo não gostando do sujeito, agradece por ele ter feito a sua filha feliz.
Sua mãe te abraça e diz que vai chegar sua vez e vai poder escolher um destino que lhe agrade; que você vai poder morar no país em que quiser e vai poder estudar tudo o que deseja. E sua mãe vai além. Além da sensibilidade humana e chega na materna, te abraçando mais e dizendo everything is gonna be ok.
E aí você se lembra do sonho que teve à noite. Você, junto da sua família, bebendo Coca-cola Zero e seus dentes caindo. Apenas os debaixo. Apenas uma partes deles. E quando eles caem, caem de novo, surgindo em sua boca e caindo. Você se lembra da sensação deles se desprendendo da sua gengiva. No final, você aceita o fato.
Só que, tirando o fato do IFCH ter entrado em greve, da biblioteca e dela ter te banido e o sonho, nada disso aconteceu.
Cinco meses e você não superou. Sim, eu espero que você consiga logo, porque você e eu não aguentamos mais.
Família é família quando, mesmo depois de você sair de casa aos berros e dizendo que há injustiças dentro de casa, seu pai ainda te liga no meio da viagem de volta e diz que vai te buscar e que você não precisa voltar a pé. E quando ele chega lá, ele te ajuda a colocar a mala no porta-malas, pergunta se está tudo bem e se as aulas voltaram na semana seguinte.
E quando você está em casa, sua mãe e seu pai te colocam no meio do sofá e dizem que as coisas não estão fáceis, que você só tem 18 anos e uma vida para conhecer a pessoa certa. Ou aquela pela qual você vai descobrir todas as qualidades e defeitos que você goste.
Eles te dizem que ele não te merece e que sim, você já estragou tudo entre vocês dois. Mas seu pai não deixa de enfatizar o quão feliz te viu por quatro meses e que, mesmo não gostando do sujeito, agradece por ele ter feito a sua filha feliz.
Sua mãe te abraça e diz que vai chegar sua vez e vai poder escolher um destino que lhe agrade; que você vai poder morar no país em que quiser e vai poder estudar tudo o que deseja. E sua mãe vai além. Além da sensibilidade humana e chega na materna, te abraçando mais e dizendo everything is gonna be ok.
E aí você se lembra do sonho que teve à noite. Você, junto da sua família, bebendo Coca-cola Zero e seus dentes caindo. Apenas os debaixo. Apenas uma partes deles. E quando eles caem, caem de novo, surgindo em sua boca e caindo. Você se lembra da sensação deles se desprendendo da sua gengiva. No final, você aceita o fato.
Só que, tirando o fato do IFCH ter entrado em greve, da biblioteca e dela ter te banido e o sonho, nada disso aconteceu.
Cinco meses e você não superou. Sim, eu espero que você consiga logo, porque você e eu não aguentamos mais.
3 de junho de 2009
algumas pessoas me criticam pela minha postura calada quanto a alguns assuntos. outras, pelas minhas mesmices em relação ao que eu penso, ao que eu quero e ao que eu não consigo fazer.
oras, sou uma egoísta narcisista prepotente... o que mais me interessaria senão eu mesma?
seria ótimo se isso fosse um axioma.
mas o que quero pôr aqui é que se eu não digo nada em relação ao vôo Af 447 é porque eu não tenho nada a dizer. uma fatalidade? sim... mas aviões são máquinas e pilotos humanos. quem aceitou tal responsabilidade de comandar uma máquina dessas foi ele, não eu.
oras, sou uma egoísta narcisista prepotente... o que mais me interessaria senão eu mesma?
seria ótimo se isso fosse um axioma.
mas o que quero pôr aqui é que se eu não digo nada em relação ao vôo Af 447 é porque eu não tenho nada a dizer. uma fatalidade? sim... mas aviões são máquinas e pilotos humanos. quem aceitou tal responsabilidade de comandar uma máquina dessas foi ele, não eu.
1 de junho de 2009
o melhor das minhas segundas-feiras é: acordar tarde, ler qualquer coisinha perdida pela casa, encontrar textos antigos no pc, receber a ligação da minha amiga, fofocar um pouco sobre o final de semana, ir correr, tomar banho e me trocar e encontrar as coisas para a aula em 15 minutos, buscar minha amiga, ir à aula de literatura, conseguir uma aula de história geral às vezes ou ir caminhar com ela, caçar um lugar bem bacana para jantar, fofocar mais, dar muita risada e dar umas voltas pela cidade depois.
eu quero aulas de história geral de novo. quero aulas de geopolítica. quero me livrar dos malditos Tridents mas não é humanamente possível e quero me livrar desse ciúme estranho.
e meu final de semana ainda consiste em sair com primos + amigos e ir beber. dar risada. chegar em casa de madrugada. mesmo sendo a cidade meio pacata, tendo as mesmas caras... que seja. minhas companhias ainda são as melhores e quando papar me deixar pegar estrada - ai, meu Deus. Limeira, Araras, Piracicaba, Americana, Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto e o que mais estiver no meio. e se eu aguentar, até Lorena eu vou .D
sejamos felizes enquanto vivos então.
ah!, só para constar: cacete!, Rafael Nadal perdeu para um sueco aí e não está mais na luta pelo pentacampeonato do aberto francês. mas ainda há Roger Federer e eu torço por ele.
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