13 de abril de 2010

what a wierd world

O que eu nunca consegui entender é por que o lado feminino do mundo sempre tende a escrever coisas pitorescas e românticas, quando o lado masculino não vai retribuir de forma igual. Ou apenas retribuir.
Não entendo essas palavras bonitas organizadas de um jeito tão carente e tão sem graça - eu as julgo sim, porque por muito tempo também me usufrui delas e, hoje, ao lê-las de novo, não vejo graça, não vejo sentimento, e sinto vergonha por ter sido a autora. Mas não adianta, sei que estarei nessa atmosfera por esta ser uma sina feminina - querer sempre demonstrar exatamente como se é, como se sente, como se explica. É um clichê barato. E além dessa condição miserável, existe ainda a decepção - porque ele simplesmente não vai retribuir.
É a famosa solidão feminina - mesmo acompanhada, estará sempre sozinha em suas necessidades e carência.
Porém, quando me dizem que eu sempre vou quebrar a cara por sempre ajudar e raramente ter a mesma retribuição, prossigo ajudando, escrevendo e sendo carinhosa. Não sou num todo carinhosa, não sou num todo amável... mas perto de você, eu quero ser.

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