12 de abril de 2010

like there is no air

Eu estou feliz. Genuinamente feliz. Inocentemente feliz. Feliz por ter te olhado de tão perto, por ter estado tão dentro de seus olhos, por ter estado tão presente em seus beijos. Simples e facilmente feliz. E já o estava antes, quando só pude trocar algumas palavras, desviar meu beijo para o seu rosto e entender que a noite não estava reservada a mim. Feliz por você ter estado tão diante de mim, tão inerente em meu sorriso e em minha vontade de fechar os olhos e te sentir ali. Tão perto de mim.
E naquele outro instante em que eu apenas senti tudo em meu corpo se expressar naquela sucessão de sorrisos descomplicados e sem nenhum pensamento teorizando seus motivos... nesse outro instante!, Deus, não havia pessoas ao meu redor que pudessem me irritar, nem sapato que me fizesse sentir dor. Não havia multidão, não havia empecilhos, não havia dúvida. Eu abracei-o. Beijei-o. E expus a minha saudade, a minha vontade de você.
Eu poderia ter mantido o sorriso pelo resto da noite, pelo resto dos dias. Poderia facilmente mostrá-lo a todos. Facilmente declarar o motivo - mas tudo isso é seu.
Guardo com muito carinho a doce lembrança de você me abrançando e da gente dormindo junto; de você extremamente perto de mim, do contorno de seu perfil e de como o nosso silêncio me apazigua.
Acreditei que eu nunca voltaria a encarar alguém no fundo dos olhos e instantaneamente me sentir satisfeita pelo simples fato de estar presente.

Estou feliz por você me causar tudo isso em poucos segundos.

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