1 de abril de 2010

that complicated time

Olhando alguns blogs da vida, me deparei com dois - cujos links não sei mais onde estão - em que se falavam do primeiro mês de faculdade longe da família/casa/amigos.
Eu ainda me lembro do meu primeiro ano longe de casa. Foi complicado. Choros desesperados, as incertezas, as constantes falhas, a desmotivação para estudar... e claro que tudo se acentuava com o fato de eu apenas precisar passar dois dias fora de casa e não me socializar com a minha turma.
Eu tinha medo, medo de não conseguir estabilizar as minhas características ali e precisar mudar. Sentia medo de precisar esquecer das músicas que gosto, dos eventos que vou e do modo como penso. Claro que estar longe dos seus amigos que passaram, no mínimo, três anos ao seu lado (fora aqueles que você já chama de irmãos e que estão contigo há 9!) e longe da família que tanto o apóia e quer vê-lo contente não ajuda em absolutamente nada.
Meu primeiro ano foi tão conturbado, tão desalinhado, que fez uma transformação catastrófica na minha recepção pelas pessoas. A grosseiria, os escárnios, as 34 pedras que eu tinha escondidas na manga para caso alguém tentasse me ferir... E o melhor disso tudo é que, quando você aceita que precisa sim estar longe de casa nesse período e esquecer como é ser cuidado pela família, você consegue seguir seus próprios rumos muito melhor.
Se me bate aquele desespero quando me vejo portando Física, de Aristóteles, Organon, do mesmo, e Filosofia Medieval, Alain de Libera e sabendo que não vou dar conta dos 3 em uma semana?! CLARO!!! Mas hoje eu entro nesses desespero de cabeça e vejo no que vai dar.

Só queria dizer para essas pessoas que se todos esses sentimentos durarem um mês, está tudo bem, é normal... se durar 1 ano, descabele sim porque no 2º tudo fica melhor.

Enjoy this moment.

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