18 de agosto de 2009

A questão é: quando você nasce sortudo, você é sortudo. Não é o meu caso.
Primeiro porque eu tive de levantar mega cedo na segunda para conseguir ao supermercado e comprar passagem para Campinas city. Ao comprar a passagem, descobri que o único ônibus que teria para lá antes do meio dia seria dali a meia hora.
Lá se vai meu sonho de comprar comida para abastecer a semana. Ou o mês, dependendo da boa vontade familiar.
Corri para casa, fiz mala, enfei tudo o que pode dentro de uma mochila e pronto. Em menos de dez minutos estava na rodoviária para pegar o ônibus (feito, aliás, só possível porque era EU quem estava dirigindo e eu juro que ouvi minha mamãe dizer algo como você nunca mais pega esse carro!!!, mas totalmente irrelevante diante da situação).
Uma hora e meia de viagem e eu lá, wondering, ainda bem que meu all star não machuca mais o meu pé. Um cara tosse no fundo, o ar-condicionando na mesma temperatura a menos de zero como sempre e Campinas city um caos como sempre também.
Lotei minhas mãos de álcool-gel de tal forma que se alguém deixasse uma bituca de cigarro na minha mãe pegava fogo. Peguei um táxi e o sujeito não notou meu mau humor e, por isso, ficou conversando sobre tudo comigo, e eu, simpática, fui respondendo com o meu tom de voz de professora de maternal.
Cheguei no apartamento, tirei tudo de dentro da mochilha e deitei. Dormi tão gostoso que acordei só às 13:15 e meu ônibus passou, graças a Deus, às 13:30. Só que eu cheguei na Unicamp às 14:05 e minha aula começava às 14:00. Tem professor que é tolerante, outros não e eu tava torcendo para que este fosse a primeira opção. Mas, claro, quando tudo está para dar errado, simplesmene dá. Eu me esqueci de ver qual sala era a minha e minha reza é boa, porque atravessei aquele campus numa velocidade que all star nenhum vai permitir, rezando para que tivesse uma pessoazinha do meu curso do lado de fora da sala também. E não é que tinha TODO mundo?!
Entramos na sala e o professor começou a falar. A falar não, a sussurrar e a fazer umas piadas que ninguém entendia! what a f*! O cara ficou falando por umas duas e meia sobre o método de avaliação e estudo da disciplina.
Foram as mais ou menos duas horas e meia mais longas da minha vida.
Quando acabou a aula descobri que meu all star ainda machuca meu pé e hoje tenho uma bolha em cada dedinho.
Todos se aglomeraram na cantina e começaram a falar de suas experiências com certas drogas e eu pensando que a minha droga mais forte foi a p* daquele drink the wall que me fez dormir no banheiro da balada (o que hoje me deixa com um certo remorso uma vez que mulheres relamente usam o banheiro para as necessidades fisiológicas).
Depois que me perguntaram o horário e eu respondi que era 9:25 quando na verdade não passava das 5 da tarde, conclui que meu sono era maior e decidi ir embora. Achei que assim que chegasse em casa não ia nem ver a cara do ap e cair na cama como um bloco de mármore.... ledo engano. Preparei comida, fofoquei com a conhas, fiz a lição de inglês e assisti cqc inteiro. E antes de dormir, troquei umas 3 ou 4 mensagens com o pessoal para já saber o que fazer na noite de sexta.

E eu pensando que poderia acordar meio dia para voltar para RC (meu irmão está voltando, gente!!!), que nada... o irmãozinho fez questão de me acordar às 8 para avisar que estava em Madrid.

NICE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, deixe seu comentário :D