19 de agosto de 2009

The Irish man is back

Hoje meu irmão voltou de uma temporada de 5 meses da terra encantada da Irlanda. Ele não voltou verde e nem acreditando em duendes ou potes de ouro, nem com colares de trevos da sorte e nem em coma alcóolico.

O que foi muito impressionante uma vez que Irish land possue uma fama muito interessante para boêmios e bebedores.

A nossa jornada quanto a volta dele começou na segunda-feira (17/08) quando ele ligou para a gente dizendo que estava de malas prontas e que duvidava dormir. Na terça-feira (18/08), apenas sabíamos que ele estaria em Madrid e permaneceria ali por algumas nada simpáticas 5 ou 6 horas. O povo de Madrid não é muito legal com estrangeiros e te tratam com descaso se você se dirigir a algum deles com um inglês.

A minha jornada começou na terça, às 8:30 da manhã, com ele ligando que já estava em Madrid. Peguei um ônibus de volta para Rio Claro e aqui, sob um sono delicioso junto de uma agradecida chuva vespertina, fiquei esperando o horário para papai, mamãe e eu pegarmos a estrada e irmos à São Paulo.

Às 4:00 da manhã de quarta, hoje, dia 19/08, nós três entramos no carro destinados a esperar por uma pessoa que só vimos via internet nos últimos 5 meses. A chuva não ajudou absolutamente nada na estrada, mas a marginal da capital agitada estava tranquila para às 5 da matina. Rumo ao aeroporto de Guarulhos, papai e mamãe foram falando algo que eu não tenho nem ideia do que possa vir a ser, pois, como dormi das 13h às 18h na terça, não consegui dormi durante a noite e fui dormindo no carro.

Ao chegar no aeroporto, o difícil foi lembrar o número do vôo do older brother, mas nada que um painel com todos os vôos e só um falando sobre Madrid às 6:20 não resolvesse. Passeio à parte no aeroporto, encontramos o local de desembarque 2, desembarque internacional. Ali eu vi um bocado de gente aparecer para entrar no Brasil.

Americanos engravatados e com cara de uns 20 anos, lindos. Estrangeiros tenistas top 1000 na ATP (hehehe) entrando, ex-jogador do São Paulo da década de 50, um casal de franceses, crianças disneyland, casais separados pela viagem se abraçando e beijando com muita paixão... gente com algumas combinações de roupa e cabelo muito estranhas, um rabino, uma freira... Enfim, esse tipo de galerinha que quer passar um tempinho no país tropical.

Depois de uma hora (acho) de espera pelo cidadão, resolvi ligar no celular dele e, em 5 minutos, eles aparece pelo portão de desembarque.

Eu não chorei por muito pouco, ainda mais quando ele veio pulando e saltitante em nossas direção, abraçando e beijando todo mundo. A mim me pareceu que ele emagreceu e ficou um pouco corado, mas ainda assim honrando a genética da família. Como eu tinha saído às 4h da matina de casa, estava morrendo de fome!, mas meu irmão tinha muita bagagem.

Deidimos por levar tudo até o carro.

Quando chegamos lá, meu pai tirou de dentro do esopor uma garrafa de Antática, trincando, geladinha... e meu irmão bebeu um gole como se aquilo fosse água. Só que ele estava acostumado com essas coisas, uma vez que a Irlanda é tão conhecida pelas cervejas como a Inglaterra pelos chás e pontualidade, então, qual seria o problema de beber um gole às 8:40 da manhã?

Todos beberam um pouco, mas aquilo caiu em meu estômago como algo indesejável. Enfim, deixamos as malas e seguimos para dentro do aeroporto para comer algo. Capucciono bom, pão de queijo minúsculo; não deu nem para enganar a minha fome.

O plano era sair de SP e ir para Campinas buscar a conhas. Mas a marginal estava um inferno, e uma viagem de 1 hora virou de 1:30h - bom para mim que consegui dormir mais.

O bom de Campinas é que meus pais relembraram como era o apartamento em que a sua filha mora e eu aproveitei para deixar a compra que fiz na terça-feira por lá. Acho que sobrevivo algumas boas duas semanas com aquilo tudo - senão mais.

Meu irmão comprou presentes para nós. Meu pai ganhou um bonito relógio e minha mãe um porta-retrato digital. Mas, como Danilo Vollet mesmo disse, o meu presente é o mais legal.

Ganhei um par de pantufas da Guinness .D

Elas são lindas, macias, quentinhas... tudo de bom! Estou até com dó de tirá-las do suporte. Enfim, voltemos ao relato nada resumido.

A volta de Campinas para Rio Claro foi rápida, pois eu também vim dormindo. Meu irmão estava louco para comer churrasco, então, decidimos por almoçar numa churrascaria com rodízio. Foi aí que a diversão começou.

Quando disseram ao garçom que nos atendeu primeiramente que eu sou vegetariana, ele sorriu e disse:
- desculpa, não entendi.
- ela não come carne.
- ah, mas tem linguado, salmon, ali no frios tem salame...
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne. Como é que a gente pode fazer? Serão 4 rodízios e ela...
- tenho de ver com o gerente.

Sai o garçom e entra o gerente.
- então, a minha irmã é vegetariana.
- ah!, mas não tem problema, além de 30 tipos de carnes, ela tem a mesa de frios_
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne.
- nada?
- nada.

- bem, ela pode se usufruir da mesa de frios e salada e fica 24 para ela. (o rodízio era 27,00 reais)
- mas a diferença não é pouca?

Discurso vai, discurso vem, sem convencer ninguém e o gerente ainda me fala:
- a mesa de frios e salada ajuda bastante para essas pessoas que têm esses problemas.

Aí eu quis levantar e bater boca com o cara? Desde quando vegetarianismo é problema? Problema é o dele que não entende o conceito de vegetarianismo, cacete! Mas meu irmão me olhou e me acalmou - ou me reprimiu com aquele olhar dele.

Comemos sob risadas e piadas e das coisas que aconteceram com o Danilo lá fora. Eu tirei uma foto comprovando minha estadia num rodízio de carnes.

Chegamos em casa ás 15:00 horas e eu estou podre de sono.

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