dor é apenas um preconceito do sistemas nervoso.
31 de agosto de 2009
o troco
Eu lembro de quando eu te contei do que havia acontecido naquela noite. A gente tava na praia, no mar e você meio bêbado. Você viu que eu tava alegre demais, sorridente demais, eloquente e brincalhona. Disse que eu tava diferente e perguntei "para melhor?".
Você me respondeu que era um melhor forçado, como se eu estivesse tentando esconder alguma coisa. E você me conhece tão bem, Léo, tão bem que eu te contei o que havia acontecido quatro dias antes. Quando terminei, você mesmo, pulando uma onda e outra, me falou:
_ Ah, Bru... mas com homem é diferente. Ele pode gostar mesmo de você, mas fica com outras de boa.
Aquilo doeu, sabia?! Você não tinha entendido o ponto. A humilhação. A desconsideração. O desrespeito. Enfim, eu te dei um caldo e ficamos numa boa.
Mas ontem você estava amuado, quieto, triste... me dizendo o que tinha acontecido. E, sabe?, Algo em mim ficou feliz por você ter sofrido isso também. Algo em mim gritava que agora você sabia como era ver a pessoa que você tanto gosta se sentir atraída por outro alguém. Mas eu sinto a sua dor, amigo. E eu a entendo. Melhor que muita gente que te disse que entendia...
E você quer o meu conselho? Se você se esforçar, nem vai mais sofrer por isso. Só vai te incomodar um pouco e você vai se perguntar o que, afinal, tava errado ali.
Até hoje eu me pergunto por que não lembro de ter dado um tapa, por que agi desta meneira... logo eu, uma pessoa controlada. Como é que fui me deixar ser tão impulsiva, ainda mais naquele instante?
Veja, Léo. Hoje estou sem ele, e sei como dói estar sem a pessoa que você tanto gostou. Gosta. Gostaria de ser gostou. Mas eu me senti vingada. E, sim, fiquei muito chateada por ter ficado sabendo só depois de 24 horas.
não é porque eu fico quieta quando você me conta as coisas que eu não me preocupo e não fico abalada com as coisas ditas; é só que, às vezes, vale mais o meu silêncio do que as palavras. eu não posso te dar conslehos sobre coisas que nunca passei por e tão menos dizer a respeito de psicologia.
dessas coisas eu não entendo e não meto o dedo. se você quiser sempre me contar as coisas e receber um abraço, conta comigo. abraços eu sei doar. conselhos não. como já me disseram, su racionalmente limitada, e mesmo que isso de fato não tenha sido um elogio, eu enxergo uma certa mágica em volta disso.
eu sei o quão ruim é contar algo e a pessoa ficar quieta... parece desleixo, desinteresse. mas no meu caso, prometo.
então, desculpa.
dessas coisas eu não entendo e não meto o dedo. se você quiser sempre me contar as coisas e receber um abraço, conta comigo. abraços eu sei doar. conselhos não. como já me disseram, su racionalmente limitada, e mesmo que isso de fato não tenha sido um elogio, eu enxergo uma certa mágica em volta disso.
eu sei o quão ruim é contar algo e a pessoa ficar quieta... parece desleixo, desinteresse. mas no meu caso, prometo.
então, desculpa.
30 de agosto de 2009
coisas que me deixam feliz (algumas, apenas)
ordem das fotos: velocidade, chop escuro, dormir, dirgir, sertanejo e moda de viola, pensar na minha futura viagem para Paris, cerveja, tricolor futebol clube, IFCH, correr e exercícios físicos, abraços e amigos e cafuné, Roger Federer e Rafael Nadal, família reunida, RODEIO, LIVRARIAS e livros e sebos e banquinhas de jornais.
27 de agosto de 2009
Eu perdi o meu sapato na escadaria. Meu lindo sapato de cristal. E quando o príncipe bateu à minha porta, querendo devolver o sapato, disse que ele poderia ficar com a peça porque eu ainda tinha o outro pé.
Hoje a novela das 8 da Globo (...) disse algo como a mulher se torna o que o marido é. Eu meio que oi?, mas fiquei quieta.
A maioria acaba por este caminho mesmo.
Hoje a novela das 8 da Globo (...) disse algo como a mulher se torna o que o marido é. Eu meio que oi?, mas fiquei quieta.
A maioria acaba por este caminho mesmo.
O Belo de Platão
Perguntou-me, sem muito jeito, agora que estava na faculdade e fazendo o curso que eu queria, o que viria a ser, então, o Belo. Aquele mesmo Belo que Platão tanto narrou pelas palavras de Sócrates e em que o mesmo declarava que o Belo manisfestava-se nas coisas do mundo.
Eu quis rir. Respondi eu não faço filosofia para encontrar as respostas, mas para compreender as perguntas. E aí veio a pergunta: e como o Belo se manifesta para você? Fiquei quieta, imaginando, num afã de improbabilidade, todas as coisas que me são belas... mas a pergunta tinha outro cunho.
Como é o homem que te atrai?, ele me perguntou. Moreno, alto, bonito e sensual. A solução dos meus problemas, parafraseei, recebendo uma gostosa risada junto da minha. Isso é meio controverso, não acha? Ele não era alto, bonito ou sensual.
Eu nunca tinha parado para pensar o que fazia dele um alguém tão bonito para mim. Mas a resposta apenas surgiu em minha cabeça e, simultaneamente, em minha boca.
Quando o vi pela 1ª vez, não o achei bonito. Achei-o atraente, com traços físicos diferentes daqueles que estou acostumada a ver por aí. Havia um quê diferente em seu charme próprio que fazia de suas afeições chamativas.
Eu não sei dizer o que é o Belo, como Ele se manifesta em tudo, mas, quando o olhei, soube que o Belo se manisfestava para mim da única maneira que poderia me convir.
ELE.
Aos poucos fui conhecendo mais da personalidade dele, de seu caráter, seu jeito de ser, pensar... E isso - e só isso! - eu achei LINDO; sentindo o Belo se revelando por inteiro a mim, pois, assim, descobri que ele era a pessoa mais linda que eu já conheci por possuir a condiscência entre seu ser, alma e beleza.
Sua beleza condiz com sua pessoa.
Seu charme, seu encanto... tudo nele passou a fazer sentido e ser harmônico quando sua beleza real manisfestou-se de forma completa para mim.
E assim nenhum outro homem passou a ser de meu interesse.
E assim, descobri, de fato, que a beleza de uma pessoa vem de dentro... e a de fora tem de ser complemento.
Eu quis rir. Respondi eu não faço filosofia para encontrar as respostas, mas para compreender as perguntas. E aí veio a pergunta: e como o Belo se manifesta para você? Fiquei quieta, imaginando, num afã de improbabilidade, todas as coisas que me são belas... mas a pergunta tinha outro cunho.
Como é o homem que te atrai?, ele me perguntou. Moreno, alto, bonito e sensual. A solução dos meus problemas, parafraseei, recebendo uma gostosa risada junto da minha. Isso é meio controverso, não acha? Ele não era alto, bonito ou sensual.
Eu nunca tinha parado para pensar o que fazia dele um alguém tão bonito para mim. Mas a resposta apenas surgiu em minha cabeça e, simultaneamente, em minha boca.
Quando o vi pela 1ª vez, não o achei bonito. Achei-o atraente, com traços físicos diferentes daqueles que estou acostumada a ver por aí. Havia um quê diferente em seu charme próprio que fazia de suas afeições chamativas.
Eu não sei dizer o que é o Belo, como Ele se manifesta em tudo, mas, quando o olhei, soube que o Belo se manisfestava para mim da única maneira que poderia me convir.
ELE.
Aos poucos fui conhecendo mais da personalidade dele, de seu caráter, seu jeito de ser, pensar... E isso - e só isso! - eu achei LINDO; sentindo o Belo se revelando por inteiro a mim, pois, assim, descobri que ele era a pessoa mais linda que eu já conheci por possuir a condiscência entre seu ser, alma e beleza.
Sua beleza condiz com sua pessoa.
Seu charme, seu encanto... tudo nele passou a fazer sentido e ser harmônico quando sua beleza real manisfestou-se de forma completa para mim.
E assim nenhum outro homem passou a ser de meu interesse.
E assim, descobri, de fato, que a beleza de uma pessoa vem de dentro... e a de fora tem de ser complemento.
25 de agosto de 2009
Twesday, in the morning
É, toda a minha depressão, raiva ou sei-lá-o-quê em relação à Campinas passou.
Hoje eu acordei um pouquinho mais tarde do que pretendia e resolvi que iria até o Shopping Iguatemi. Depois de ficar uns 20 minutos esperando o ônibus passar, cheguei no meu paraíso. Especionei cada vitrina e guardei os nomes de quase todas as lojas em off com 70%. Um paraíso capital.
Andando m pouquinho mais, encontrei uma daquelas lojinhas de meio de shopping vendendo alguns pôsteres moldurados. Parei para olhar. Nossa, cada um lindo... tinha do U2, Beatlhes, London Brigde, London Eye, Eifel, os rios de Viena, Batman - the dark knightet, Wolverine, Guinness, cervejas do mundo inteiro... tudo tão lindo qu quase comprei todos.
Mentira. Não tinha dinheiro nem para um. Mas já sei o que darei de aniversário para meu irmão.
Mas meu destino mesmo era a livraria Cultura, porque há dias que corro atrás do Livro de Platão, Mênon, na versão bilingue (eu me pergunto para quê vou querer a versão bilingue se nem grego eu sei ler, enfim... melhor tradução e blá-blá-blá). Bem, não tinha o livro, só por encomenda, logo, eu o encomendei e buscá-lo-ei amanhã pela manhã.
A livraria, meu povo, é o lugar que melhor me sinto bem. E a Cultura do shopping Iguatemi tem um quê diferente das outras que já entrei, uma coisa que me faz querer ficar lá dentro por horas e mais horas. E assim fiquei por uma hora e meia. Olhei cada livro, cobicei cada um deles e quase me deu um ataque cliptomaníaco e enfiei Le Petit Prince dentro da mochila. Mas não o fiz...
Amanhã eu terei de voltar lá, quem sabe não trago comigo o livrinho em francês.
A sessão de filosofia e história é mágica. Peguei-me pensando quando seria a minha vez de entrar numa livraria e comprar todos os livros que quero tanto, porque eu quis todos daquela sessão. Eles possuem os livros em seus textos originais, em francês, alemão e grego, box promocionais e prateleiras chamativas. Eu quase desmaiei quando vi aquilo tudo.
Há também a sessão dos clássicos in box (obra completa de Machado de Assis, Lima Barreto, Sheaskpear...), milhares de livrinhos pocket juntinhos, chamativos, milhares de livro de idiomas... Eu sentei naquelas poltroninhas e fiquei apreciando aquelas estantes, repletas de livros.
Ah!, meu paraíso.
Decidi que era melhor eu caçar algo para comer, então, saí da livrarinha com um nózinho no coração e, de cara, me deparei com a Saraiva. Entrei sem pensar muito. Ou sem pensar.
Ela é tão gloriosa quanto a Cultura, mas sua estrutura não me agradou muito. Não sei o por quê. Mas fiquei ali, dedilhando os livros de códigos penais, diritos humanos e outros, vendo os livrinhos infantis (adoro ver livros infantis e, se eu pudesse, compraria vários para as minhas priminhas - e se já tivesse sobrinhos...), até que adentrei à parte de papelaria. LINDO: Adoro essas coisas. Quase comprei um caderno de desenho da Jolie. Mas lindo mesmo são os cartões... li todos e comprei 4, para algumas amigas minhas. Os cartões são carenhos, verdade, mas eu estou em falta com essas amigas minhas. Por isso não hesitei em comprá-los.
Eu só ia comprar os cartões, mas parei diante da promoção do Breaking Down e aproveitei para adquirir o último volume da série. Fiquei tentada a comprar O Corcunda de Notre-Dame, em francês... Algo me diz que eu vou aprender francês na marra.
Mas o melhor mesmo vei quando decidi dar um pulo na Wizard aqui perto de casa para ver horários e tudo mais de Francês e Alemão.
MON AMI, quando entrei no prédio, um moço de um sorriso lindo e de uma voz maravilhosa veio me atender. Todo educado, se apresentou e perguntou meu nome, me direcionou para uma salinha e começamos a conversar. Ah... que lindo... falamos do meu curso, línguas, estudos, trabalho e demos algumas risadas. Nada que nenhum outro atendente no mundo já não tenha feito comigo. Mas ele é tão bonito e charmoso que esta foi a primeira vez em que eu tô com medo desse cara não jogar contra o meu time, mas a favor.
Seria uma injustiça tremenda.
Hoje eu acordei um pouquinho mais tarde do que pretendia e resolvi que iria até o Shopping Iguatemi. Depois de ficar uns 20 minutos esperando o ônibus passar, cheguei no meu paraíso. Especionei cada vitrina e guardei os nomes de quase todas as lojas em off com 70%. Um paraíso capital.
Andando m pouquinho mais, encontrei uma daquelas lojinhas de meio de shopping vendendo alguns pôsteres moldurados. Parei para olhar. Nossa, cada um lindo... tinha do U2, Beatlhes, London Brigde, London Eye, Eifel, os rios de Viena, Batman - the dark knightet, Wolverine, Guinness, cervejas do mundo inteiro... tudo tão lindo qu quase comprei todos.
Mentira. Não tinha dinheiro nem para um. Mas já sei o que darei de aniversário para meu irmão.
Mas meu destino mesmo era a livraria Cultura, porque há dias que corro atrás do Livro de Platão, Mênon, na versão bilingue (eu me pergunto para quê vou querer a versão bilingue se nem grego eu sei ler, enfim... melhor tradução e blá-blá-blá). Bem, não tinha o livro, só por encomenda, logo, eu o encomendei e buscá-lo-ei amanhã pela manhã.
A livraria, meu povo, é o lugar que melhor me sinto bem. E a Cultura do shopping Iguatemi tem um quê diferente das outras que já entrei, uma coisa que me faz querer ficar lá dentro por horas e mais horas. E assim fiquei por uma hora e meia. Olhei cada livro, cobicei cada um deles e quase me deu um ataque cliptomaníaco e enfiei Le Petit Prince dentro da mochila. Mas não o fiz...
Amanhã eu terei de voltar lá, quem sabe não trago comigo o livrinho em francês.
A sessão de filosofia e história é mágica. Peguei-me pensando quando seria a minha vez de entrar numa livraria e comprar todos os livros que quero tanto, porque eu quis todos daquela sessão. Eles possuem os livros em seus textos originais, em francês, alemão e grego, box promocionais e prateleiras chamativas. Eu quase desmaiei quando vi aquilo tudo.
Há também a sessão dos clássicos in box (obra completa de Machado de Assis, Lima Barreto, Sheaskpear...), milhares de livrinhos pocket juntinhos, chamativos, milhares de livro de idiomas... Eu sentei naquelas poltroninhas e fiquei apreciando aquelas estantes, repletas de livros.
Ah!, meu paraíso.
Decidi que era melhor eu caçar algo para comer, então, saí da livrarinha com um nózinho no coração e, de cara, me deparei com a Saraiva. Entrei sem pensar muito. Ou sem pensar.
Ela é tão gloriosa quanto a Cultura, mas sua estrutura não me agradou muito. Não sei o por quê. Mas fiquei ali, dedilhando os livros de códigos penais, diritos humanos e outros, vendo os livrinhos infantis (adoro ver livros infantis e, se eu pudesse, compraria vários para as minhas priminhas - e se já tivesse sobrinhos...), até que adentrei à parte de papelaria. LINDO: Adoro essas coisas. Quase comprei um caderno de desenho da Jolie. Mas lindo mesmo são os cartões... li todos e comprei 4, para algumas amigas minhas. Os cartões são carenhos, verdade, mas eu estou em falta com essas amigas minhas. Por isso não hesitei em comprá-los.
Eu só ia comprar os cartões, mas parei diante da promoção do Breaking Down e aproveitei para adquirir o último volume da série. Fiquei tentada a comprar O Corcunda de Notre-Dame, em francês... Algo me diz que eu vou aprender francês na marra.
Mas o melhor mesmo vei quando decidi dar um pulo na Wizard aqui perto de casa para ver horários e tudo mais de Francês e Alemão.
MON AMI, quando entrei no prédio, um moço de um sorriso lindo e de uma voz maravilhosa veio me atender. Todo educado, se apresentou e perguntou meu nome, me direcionou para uma salinha e começamos a conversar. Ah... que lindo... falamos do meu curso, línguas, estudos, trabalho e demos algumas risadas. Nada que nenhum outro atendente no mundo já não tenha feito comigo. Mas ele é tão bonito e charmoso que esta foi a primeira vez em que eu tô com medo desse cara não jogar contra o meu time, mas a favor.
Seria uma injustiça tremenda.
24 de agosto de 2009
Numa daquelas típicas 2ª-feiras
Ah!, a amada Campinas city. Uma cidade do interior com jeitão de capital, com gente do interior se achando da capital, com mais lojinhas administradas por orientais que a capital...
Pois é. Agora é para valer: corrida de 5 dias em Campinas e com direito a aulas quase todos os dias (abemçoada terça-feira). Hoje o dia foi particularmente monótono, pois cheguei aqui, depois de não conseguir dormir no ônibus, e fui direto para a cozinha realizar meu almoço. Odeio cozinhar por motivos de sobrevivência, e agradeci a todos os santos por minha mãe ter me mandado 5 vasilhinhas de comida (as bananas eu ignoro). Almoço estava uma delícia e os nuggets de vegetais que acabei assando ficaram nem cru e nem assados - era um distinto ponto entre essas duas opções.
Decidi que seria melhor cair na cama e dormir antes de ir para a faculdade. Seria de fato melhor, mas estão fazendo uma reforma aqui no prédio e quem é que dorme quando eles estão apunhalando a sua parede? Mas atente ao fato de que eu tive consciência de que teria sido melhor dormir antes da aula, porque fui até o ponto de ônibus, entrei naquele treco repleto de vírus e mais vírus (o ônibus vai direto para o hospital das clínicas da UNICAMP, imagine a quantidade de gente impestiada não passa por aquela catraca!), quase tomei um banho ali mesmo de álcool-gel e caminhei até a minha sala quando cheguei no destino já num look-panda fantástico.
Meu Professor de redação filosófica II, Lucas Angioni, tem uma vozinha de baixa frequência, constante, sonoramente feita para adormecer um bebê... e que mal chega na íntegra na 3ª fileira.
Eu estava na 3ª fileira.
Sabia que a aula começaria às 14:15 e iria, corrida, até as 15:50. Ele entrou na sala, sentou na cadeirinha e falou... e falou, falou, falou, contou umas piadas (mas ele não tem os skills da coisa, sabe? Agora imagine como foram engraçadas as piadas), e falou e falou e quando eu olhei no relógio, era 14:30. Fodeu, pensei. E quase foi isso, figuradamente, porque as piscadas longas começaram, e a cada piscada a gravidade agia com insistência sobre minhas pálpebras, e a vozinha de fundo, sonora, melódica, falando de termos de lógica que ninguém do segundo semestre ouviu falar - assim espero! - e tudo aquilo fluindo pelos seus ouvidos... e havia o friozinho, e ainda a gravidade, seus olhos gritando para que você os deixasse fechados...
E eu não dormi.
E quando olhei no relógio pela 2ª vez, já era 15:45. Aí eu constatei: as horas voam quando você luta contra as suas prórias vontades e atropela os desejos do seu corpo.
Na cantina, virei aquele copo americano de café e disse a mim mesma: eu aguento mais uma hora e meia!!! Mon ami. Aquele cara tem o dom de transformar 1:30 hora em 487835186!!!! Aquela (censurado) não passava nunca! E aquela voz só começou a me dar ódio por causa daqueles malditos pedreiros do prédio.
Quando terminou aquela sessão de tortura lenta, eu corri para o ponto do ônibus e rapidamente adentrei e ocupei um lugarzinho bacana. Demoraram exatos 45 minutos paraeu chegar em casa. Antes eu fazia em 20.
Acabei de entrar no curriculum lattes do cara e vi em idiomas:
Na boa... o cara se formou em 1994 em filosofia na Unicamp. Ele tem cara de novinho. Se ele entrou com 18 e saiu com 22, hoje ele deve ter uns 37 anos e o cara é professor titular daquela universidade.
Estou seriamente dividida entre me empenhar academicamente e acabar com a minha vida social ou me empenhar um pouquinho e acabar por dar aulas em cursinhos e ensino médio, morando com meus pais até os 29 anos.
Pois é. Agora é para valer: corrida de 5 dias em Campinas e com direito a aulas quase todos os dias (abemçoada terça-feira). Hoje o dia foi particularmente monótono, pois cheguei aqui, depois de não conseguir dormir no ônibus, e fui direto para a cozinha realizar meu almoço. Odeio cozinhar por motivos de sobrevivência, e agradeci a todos os santos por minha mãe ter me mandado 5 vasilhinhas de comida (as bananas eu ignoro). Almoço estava uma delícia e os nuggets de vegetais que acabei assando ficaram nem cru e nem assados - era um distinto ponto entre essas duas opções.
Decidi que seria melhor cair na cama e dormir antes de ir para a faculdade. Seria de fato melhor, mas estão fazendo uma reforma aqui no prédio e quem é que dorme quando eles estão apunhalando a sua parede? Mas atente ao fato de que eu tive consciência de que teria sido melhor dormir antes da aula, porque fui até o ponto de ônibus, entrei naquele treco repleto de vírus e mais vírus (o ônibus vai direto para o hospital das clínicas da UNICAMP, imagine a quantidade de gente impestiada não passa por aquela catraca!), quase tomei um banho ali mesmo de álcool-gel e caminhei até a minha sala quando cheguei no destino já num look-panda fantástico.
Meu Professor de redação filosófica II, Lucas Angioni, tem uma vozinha de baixa frequência, constante, sonoramente feita para adormecer um bebê... e que mal chega na íntegra na 3ª fileira.
Eu estava na 3ª fileira.
Sabia que a aula começaria às 14:15 e iria, corrida, até as 15:50. Ele entrou na sala, sentou na cadeirinha e falou... e falou, falou, falou, contou umas piadas (mas ele não tem os skills da coisa, sabe? Agora imagine como foram engraçadas as piadas), e falou e falou e quando eu olhei no relógio, era 14:30. Fodeu, pensei. E quase foi isso, figuradamente, porque as piscadas longas começaram, e a cada piscada a gravidade agia com insistência sobre minhas pálpebras, e a vozinha de fundo, sonora, melódica, falando de termos de lógica que ninguém do segundo semestre ouviu falar - assim espero! - e tudo aquilo fluindo pelos seus ouvidos... e havia o friozinho, e ainda a gravidade, seus olhos gritando para que você os deixasse fechados...
E eu não dormi.
E quando olhei no relógio pela 2ª vez, já era 15:45. Aí eu constatei: as horas voam quando você luta contra as suas prórias vontades e atropela os desejos do seu corpo.
Na cantina, virei aquele copo americano de café e disse a mim mesma: eu aguento mais uma hora e meia!!! Mon ami. Aquele cara tem o dom de transformar 1:30 hora em 487835186!!!! Aquela (censurado) não passava nunca! E aquela voz só começou a me dar ódio por causa daqueles malditos pedreiros do prédio.
Quando terminou aquela sessão de tortura lenta, eu corri para o ponto do ônibus e rapidamente adentrei e ocupei um lugarzinho bacana. Demoraram exatos 45 minutos paraeu chegar em casa. Antes eu fazia em 20.
Acabei de entrar no curriculum lattes do cara e vi em idiomas:
Francês | Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente. |
Italiano | Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Pouco. |
Inglês | Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem. |
Grego | Lê Bem. |
Latim | Lê Bem. |
Espanhol | Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente. |
Na boa... o cara se formou em 1994 em filosofia na Unicamp. Ele tem cara de novinho. Se ele entrou com 18 e saiu com 22, hoje ele deve ter uns 37 anos e o cara é professor titular daquela universidade.
Estou seriamente dividida entre me empenhar academicamente e acabar com a minha vida social ou me empenhar um pouquinho e acabar por dar aulas em cursinhos e ensino médio, morando com meus pais até os 29 anos.
23 de agosto de 2009
22 de agosto de 2009
a platonic dream
O que, durante a noite, naqueles minutos furtivos antes de dormir, mais me diverte é ficar imaginando determinadas situações, vendo cada detalhe. É um meio de conseguir focalizar certas atitudes que devo tomar agora para que tudo seja como planejo. Por exemplo. Mês que vem, setembro, além do meu churrasco de aniversário, haverá o casamento do meu primo. Eu já tenho o vestido, já tenho o sapato, já sei como meu cabelo estará e já sei como será a minha maquilagem. Sei como devo me portar, sentar, permanecer ereta na mesa mesmo que isso me custe uma dor desgraçada na lombar. Além de levantar-me com calma, sem pressa, não ser vular em minha compostura. Não crio nenhuma expectativa, pois já disse Sêneca: quem possui expectativas, sofre (ou algo parecido com isso). Mas, ultimamente, o que mais me conforta e me faz dormir é me imaginar no futuro que almejo. Toda noite, depois de passado o meu desespero, eu fecho os olhos e me imagino com 28 anos e sempre, invariavelmente, voltando ao Brasil. Por que eu volto? Porque meu irmão vai se casar e eu tenho de estar presente. Eu sou uma das madrinhas, da parte dela ou dele, e estou mudada. Mais serena, mais calma, mais elegante. Eu me vejo assim porque algo dentro de mim grita que as coisas só vão melhorar quando eu for embora, quando descobrir as partes que me faltam e construí-las.
28 anos e há 8 no exterior. O que fiz? Terminei minha gradução na França, iniciei a pós e o mestrado por lá, estudei história da arte na Belas Artes, iluminismo e a 1ª revolução bruguesa e, então, fui para Inglaterra, estudar o contratalismo inglês. Alguns artigos publicados, provavelmente um livro já escrito, pronto para a editora.
Eu conheço o absurdo de fazer tudo isso em 10 anos... Aliás, o absurdo de conseguir fazzer tudo isso antes dos 30. Mas, por enquanto, eu não me importo. Basta-me fechar os olhos e pensar que em dez anos tudo será exatamente como hoje quero; que tarei minha família no final de cada ano e que serei tão mais dedicada em meus almejos do que sou hoje.
Sou mais platônica do que jamais achei que seria.
28 anos e há 8 no exterior. O que fiz? Terminei minha gradução na França, iniciei a pós e o mestrado por lá, estudei história da arte na Belas Artes, iluminismo e a 1ª revolução bruguesa e, então, fui para Inglaterra, estudar o contratalismo inglês. Alguns artigos publicados, provavelmente um livro já escrito, pronto para a editora.
Eu conheço o absurdo de fazer tudo isso em 10 anos... Aliás, o absurdo de conseguir fazzer tudo isso antes dos 30. Mas, por enquanto, eu não me importo. Basta-me fechar os olhos e pensar que em dez anos tudo será exatamente como hoje quero; que tarei minha família no final de cada ano e que serei tão mais dedicada em meus almejos do que sou hoje.
Sou mais platônica do que jamais achei que seria.
inocente ingenuidade
Ontem pela minha manhã (lê-se 13:45h), minha mãe, toda saltitante, me entregou uma lista e disse:
- Vê se você quer mais alguma coisa.
Eu sorri, toda feliz, pensando "poxa, minha fez uma lista para mim e está perguntando se eu quero mais alguma coisa!". Não é bem o tipo de atitude que minha tomaria comigo, uma vez que eu não espero que ela me diga que eu preciso de alguma coisa.
Sabe quando seu coraçãozinho até acelera de uma forma que só acontece em situações de grande entusiasmo gerado espontaneamente por um acontecimento que você nunca imaginaria acontecer em toda sua medíocre vidinha provinciana? Pois bem, foi assim que eu me senti.
Uma ingênua felicidade.
Foi até bonito. A sinceridade do sentimento, sabe?! Mas terei de lembrar um fato que acontece comigo com uma certa repetição insistente: azar.
Quando olhei para a lista, havia mais ou menos uns 12 nomes de carnes. 12-nomes-de-carnes.
- Vê se você quer mais alguma coisa.
Eu sorri, toda feliz, pensando "poxa, minha fez uma lista para mim e está perguntando se eu quero mais alguma coisa!". Não é bem o tipo de atitude que minha tomaria comigo, uma vez que eu não espero que ela me diga que eu preciso de alguma coisa.
Sabe quando seu coraçãozinho até acelera de uma forma que só acontece em situações de grande entusiasmo gerado espontaneamente por um acontecimento que você nunca imaginaria acontecer em toda sua medíocre vidinha provinciana? Pois bem, foi assim que eu me senti.
Uma ingênua felicidade.
Foi até bonito. A sinceridade do sentimento, sabe?! Mas terei de lembrar um fato que acontece comigo com uma certa repetição insistente: azar.
Quando olhei para a lista, havia mais ou menos uns 12 nomes de carnes. 12-nomes-de-carnes.
a autora deste blog é vegetariana há 3 anos.
20 de agosto de 2009
quote 4º
Bruna Vollet diz (00:03):
em nossas vidas, em nosso dia-a-dia, precisamos saber reconhecer que precisamos de um tempo e admitir que às vezes ficar em casa, curtindo uma relação com a própria alma, é mais proveitoso do que se forçar a uma exposição social indevida.
forçar a uma exposição social indevida.
estranho ler isso um dia antes de um madalena com sertanejo
Babi- diz (00:02):
de onde vc ta tirando isso?
Bruna Vollet diz (00:03):
de um site de horoscopo
huaihuiahuihauhuah
óóó
hehehehe
ser libriano é um porre
nunca tem coisa boa
Babi- diz (00:02):
asuahsua
Bruna Vollet diz (00:03):
"agora é tempo de refletir..."
Babi- diz (00:02):
e leoninoi?
só fala de sexo
asauhsau
Bruna Vollet diz (00:03):
"tire esse período para pensar em vc e no mundo..."
"pare para analisar suas emoções..."
eles acham que só porque o símbolo é uma balança a gente só fica pensando!
sério?
Babi- diz (00:02):
asuhausa
Bruna Vollet diz (00:03):
vou trocar de signo
Babi- diz (00:02):
bruna vc faz filosofia o q vc mais faz é pensar
Bruna Vollet diz (00:03):
e ainda colocam como persuasão um ponto negativo do signo ¬¬
pois é, não preciso que meu signo me manipule a isso também
Babi- diz (00:02):
aushausa
Bruna Vollet diz (00:00):
apesar que pensar está começando a ser algo questionável...
Babi- diz (00:02):
pq?
Bruna Vollet diz (00:03):
porque tudo é questionável
haiuhaiuhaiuha
Babi- diz (00:02):
pronto filósofa em crise
asuahsuas
Bruna Vollet diz (00:03):
ossos do ofício.... apesar que agora eu já acho que no nosso caso, estudantes de filosofia, a expressão certa é ÓCIO do ofício
Babi- diz (00:02):
quaaaaaaaaaaaanto pessimiso
pq vc não vem pra sociais?
Bruna Vollet diz (00:03):
fico até imaginando se um cara algum dia vira para mim e diz "às vezes eu ach que vc não existe..."
Babi- diz (00:02):
asuhaushaus
Bruna Vollet diz (00:02):
meu, imagina como eu vou me coçar para não entrar nos quesitos de existencia que Descartes e Nietzsche levantam???????
sociais não faz meu estilo
leão: Ao entrar em sua segunda casa, a Lua se harmoniza com Plutão, em sua sexta casa, trazendo-lhe possibilidades de sucesso em seus empreendimentos profissionais. Boas surpresas lhe aguardam, ao descobrir parcerias produtivas inclusive a nível financeiro!
nada de sexo, só dinheiro
o que é quase a mesma coisa...
em nossas vidas, em nosso dia-a-dia, precisamos saber reconhecer que precisamos de um tempo e admitir que às vezes ficar em casa, curtindo uma relação com a própria alma, é mais proveitoso do que se forçar a uma exposição social indevida.
forçar a uma exposição social indevida.
estranho ler isso um dia antes de um madalena com sertanejo
Babi- diz (00:02):
de onde vc ta tirando isso?
Bruna Vollet diz (00:03):
de um site de horoscopo
huaihuiahuihauhuah
óóó
hehehehe
ser libriano é um porre
nunca tem coisa boa
Babi- diz (00:02):
asuahsua
Bruna Vollet diz (00:03):
"agora é tempo de refletir..."
Babi- diz (00:02):
e leoninoi?
só fala de sexo
asauhsau
Bruna Vollet diz (00:03):
"tire esse período para pensar em vc e no mundo..."
"pare para analisar suas emoções..."
eles acham que só porque o símbolo é uma balança a gente só fica pensando!
sério?
Babi- diz (00:02):
asuhausa
Bruna Vollet diz (00:03):
vou trocar de signo
Babi- diz (00:02):
bruna vc faz filosofia o q vc mais faz é pensar
Bruna Vollet diz (00:03):
e ainda colocam como persuasão um ponto negativo do signo ¬¬
pois é, não preciso que meu signo me manipule a isso também
Babi- diz (00:02):
aushausa
Bruna Vollet diz (00:00):
apesar que pensar está começando a ser algo questionável...
Babi- diz (00:02):
pq?
Bruna Vollet diz (00:03):
porque tudo é questionável
haiuhaiuhaiuha
Babi- diz (00:02):
pronto filósofa em crise
asuahsuas
Bruna Vollet diz (00:03):
ossos do ofício.... apesar que agora eu já acho que no nosso caso, estudantes de filosofia, a expressão certa é ÓCIO do ofício
Babi- diz (00:02):
quaaaaaaaaaaaanto pessimiso
pq vc não vem pra sociais?
Bruna Vollet diz (00:03):
fico até imaginando se um cara algum dia vira para mim e diz "às vezes eu ach que vc não existe..."
Babi- diz (00:02):
asuhaushaus
Bruna Vollet diz (00:02):
meu, imagina como eu vou me coçar para não entrar nos quesitos de existencia que Descartes e Nietzsche levantam???????
sociais não faz meu estilo
leão: Ao entrar em sua segunda casa, a Lua se harmoniza com Plutão, em sua sexta casa, trazendo-lhe possibilidades de sucesso em seus empreendimentos profissionais. Boas surpresas lhe aguardam, ao descobrir parcerias produtivas inclusive a nível financeiro!
nada de sexo, só dinheiro
o que é quase a mesma coisa...
vende-se
teorias.
tudo o que saíam das palavras dela eram teorias. teorias de amor. saudade. ciúme. inveja. arrogância. teorias que muito bem explicavam suas ações. seus pensamentos e sua incoerência. ela era tão incoerente que não conseguia passar um dia sem ver uma excessão às suas próprias regras.
não amar.
amava tão profundamente cada ser ao seu lado que aprendeu ser assim melhor. só amar. sem se envolver. sem se apaixonar. e achou melhor amar somente aos amigos, somentes aos parentes, somente a si mesma.
não se abalar.
quando se viu desestruturada pela primeira vez de forma verdadeira, decidiu que nada mais a colocaria tão perto do chão. decidiu que seria tão arrogante em sua brincadeira que o real não atravessaria essa barreira. decidiu que usaria uma amardura forte o suficiente para ninguém nunca mais tocar seu íntimo, âmago.
decidiu que nunca mais amaria.
não haverá saudade.
sentia tanta a sua falta que ela estranhou. estranhou tamanha contingência desse sentimento e se viu assustada, não compreendendo aquela ausência de um outro ser senão ela. a saudade a abalaria e, assim, depois de decidir não se abalar por saudade e não amar para não ter saudade, ela negou a saudade para não negar a si mesma.
não haverá carência.
a carência apareceu em sua vida como primeiro sintoma da saudade. ela se sentiu tão abandonada e perdida que decidiu que não moveria sua vida por isso. foi sua primeira regra criada.
todas as teorias que saíam da boca dela eram tão impraticáveis que ele achou uma loucura. achou-a pretensiosa e arrogante da pior forma que conseguia conceber e, por tais motivos, conseguiu existinguir todos os seus sentimentos pela moça.
todos.
de tal forma que nem percebia que a única excessão das regras dela era ele.
contemplando o que (não)está igual.
agora que meu irmão voltou, está na hora de eu pensar na minha ida. o problema é que eu gostei tanto de tudo o que ele contou da Irlanda que acho que estou propícia a aceitar este país como meu destino. mas a minha vontade de conhecer a Scootland é tão grande... ah, sei lá, tenho de pensar tudo bonitinho para conseguir fazer um ano de estudos em algum lugar.
desespero a parte, meu irmão voltou para casa e já teve de ir para São Carlos, porque ele teria de um dia começar o tcc dele. o estranho é que tem algo diferente na casa, mas ainda está a mesma coisa. quer dizer, tem uma bagunça felomenal aqui, mas nada que eu mesma já não tenha causado antes. mas entenda o ponto: tá igual ao que era depois que ele partiu, só que não está.
e ele nem me deu atenção, não perguntou da faculdade, não perguntou do Caio, não perguntou do diabo a quatro. qual a graça?! ahn... eu preciso de novos ares.
desespero a parte, meu irmão voltou para casa e já teve de ir para São Carlos, porque ele teria de um dia começar o tcc dele. o estranho é que tem algo diferente na casa, mas ainda está a mesma coisa. quer dizer, tem uma bagunça felomenal aqui, mas nada que eu mesma já não tenha causado antes. mas entenda o ponto: tá igual ao que era depois que ele partiu, só que não está.
e ele nem me deu atenção, não perguntou da faculdade, não perguntou do Caio, não perguntou do diabo a quatro. qual a graça?! ahn... eu preciso de novos ares.
19 de agosto de 2009
The Irish man is back
Hoje meu irmão voltou de uma temporada de 5 meses da terra encantada da Irlanda. Ele não voltou verde e nem acreditando em duendes ou potes de ouro, nem com colares de trevos da sorte e nem em coma alcóolico.
O que foi muito impressionante uma vez que Irish land possue uma fama muito interessante para boêmios e bebedores.
A nossa jornada quanto a volta dele começou na segunda-feira (17/08) quando ele ligou para a gente dizendo que estava de malas prontas e que duvidava dormir. Na terça-feira (18/08), apenas sabíamos que ele estaria em Madrid e permaneceria ali por algumas nada simpáticas 5 ou 6 horas. O povo de Madrid não é muito legal com estrangeiros e te tratam com descaso se você se dirigir a algum deles com um inglês.
A minha jornada começou na terça, às 8:30 da manhã, com ele ligando que já estava em Madrid. Peguei um ônibus de volta para Rio Claro e aqui, sob um sono delicioso junto de uma agradecida chuva vespertina, fiquei esperando o horário para papai, mamãe e eu pegarmos a estrada e irmos à São Paulo.
Às 4:00 da manhã de quarta, hoje, dia 19/08, nós três entramos no carro destinados a esperar por uma pessoa que só vimos via internet nos últimos 5 meses. A chuva não ajudou absolutamente nada na estrada, mas a marginal da capital agitada estava tranquila para às 5 da matina. Rumo ao aeroporto de Guarulhos, papai e mamãe foram falando algo que eu não tenho nem ideia do que possa vir a ser, pois, como dormi das 13h às 18h na terça, não consegui dormi durante a noite e fui dormindo no carro.
Ao chegar no aeroporto, o difícil foi lembrar o número do vôo do older brother, mas nada que um painel com todos os vôos e só um falando sobre Madrid às 6:20 não resolvesse. Passeio à parte no aeroporto, encontramos o local de desembarque 2, desembarque internacional. Ali eu vi um bocado de gente aparecer para entrar no Brasil.
Americanos engravatados e com cara de uns 20 anos, lindos. Estrangeiros tenistas top 1000 na ATP (hehehe) entrando, ex-jogador do São Paulo da década de 50, um casal de franceses, crianças disneyland, casais separados pela viagem se abraçando e beijando com muita paixão... gente com algumas combinações de roupa e cabelo muito estranhas, um rabino, uma freira... Enfim, esse tipo de galerinha que quer passar um tempinho no país tropical.
Depois de uma hora (acho) de espera pelo cidadão, resolvi ligar no celular dele e, em 5 minutos, eles aparece pelo portão de desembarque.
Eu não chorei por muito pouco, ainda mais quando ele veio pulando e saltitante em nossas direção, abraçando e beijando todo mundo. A mim me pareceu que ele emagreceu e ficou um pouco corado, mas ainda assim honrando a genética da família. Como eu tinha saído às 4h da matina de casa, estava morrendo de fome!, mas meu irmão tinha muita bagagem.
Deidimos por levar tudo até o carro.
Quando chegamos lá, meu pai tirou de dentro do esopor uma garrafa de Antática, trincando, geladinha... e meu irmão bebeu um gole como se aquilo fosse água. Só que ele estava acostumado com essas coisas, uma vez que a Irlanda é tão conhecida pelas cervejas como a Inglaterra pelos chás e pontualidade, então, qual seria o problema de beber um gole às 8:40 da manhã?
Todos beberam um pouco, mas aquilo caiu em meu estômago como algo indesejável. Enfim, deixamos as malas e seguimos para dentro do aeroporto para comer algo. Capucciono bom, pão de queijo minúsculo; não deu nem para enganar a minha fome.
O plano era sair de SP e ir para Campinas buscar a conhas. Mas a marginal estava um inferno, e uma viagem de 1 hora virou de 1:30h - bom para mim que consegui dormir mais.
O bom de Campinas é que meus pais relembraram como era o apartamento em que a sua filha mora e eu aproveitei para deixar a compra que fiz na terça-feira por lá. Acho que sobrevivo algumas boas duas semanas com aquilo tudo - senão mais.
Meu irmão comprou presentes para nós. Meu pai ganhou um bonito relógio e minha mãe um porta-retrato digital. Mas, como Danilo Vollet mesmo disse, o meu presente é o mais legal.
Ganhei um par de pantufas da Guinness .D
Elas são lindas, macias, quentinhas... tudo de bom! Estou até com dó de tirá-las do suporte. Enfim, voltemos ao relato nada resumido.
A volta de Campinas para Rio Claro foi rápida, pois eu também vim dormindo. Meu irmão estava louco para comer churrasco, então, decidimos por almoçar numa churrascaria com rodízio. Foi aí que a diversão começou.
Quando disseram ao garçom que nos atendeu primeiramente que eu sou vegetariana, ele sorriu e disse:
- desculpa, não entendi.
- ela não come carne.
- ah, mas tem linguado, salmon, ali no frios tem salame...
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne. Como é que a gente pode fazer? Serão 4 rodízios e ela...
- tenho de ver com o gerente.
Sai o garçom e entra o gerente.
- então, a minha irmã é vegetariana.
- ah!, mas não tem problema, além de 30 tipos de carnes, ela tem a mesa de frios_
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne.
- nada?
- nada.
- bem, ela pode se usufruir da mesa de frios e salada e fica 24 para ela. (o rodízio era 27,00 reais)
- mas a diferença não é pouca?
Discurso vai, discurso vem, sem convencer ninguém e o gerente ainda me fala:
- a mesa de frios e salada ajuda bastante para essas pessoas que têm esses problemas.
Aí eu quis levantar e bater boca com o cara? Desde quando vegetarianismo é problema? Problema é o dele que não entende o conceito de vegetarianismo, cacete! Mas meu irmão me olhou e me acalmou - ou me reprimiu com aquele olhar dele.
Comemos sob risadas e piadas e das coisas que aconteceram com o Danilo lá fora. Eu tirei uma foto comprovando minha estadia num rodízio de carnes.
Chegamos em casa ás 15:00 horas e eu estou podre de sono.
O que foi muito impressionante uma vez que Irish land possue uma fama muito interessante para boêmios e bebedores.
A nossa jornada quanto a volta dele começou na segunda-feira (17/08) quando ele ligou para a gente dizendo que estava de malas prontas e que duvidava dormir. Na terça-feira (18/08), apenas sabíamos que ele estaria em Madrid e permaneceria ali por algumas nada simpáticas 5 ou 6 horas. O povo de Madrid não é muito legal com estrangeiros e te tratam com descaso se você se dirigir a algum deles com um inglês.
A minha jornada começou na terça, às 8:30 da manhã, com ele ligando que já estava em Madrid. Peguei um ônibus de volta para Rio Claro e aqui, sob um sono delicioso junto de uma agradecida chuva vespertina, fiquei esperando o horário para papai, mamãe e eu pegarmos a estrada e irmos à São Paulo.
Às 4:00 da manhã de quarta, hoje, dia 19/08, nós três entramos no carro destinados a esperar por uma pessoa que só vimos via internet nos últimos 5 meses. A chuva não ajudou absolutamente nada na estrada, mas a marginal da capital agitada estava tranquila para às 5 da matina. Rumo ao aeroporto de Guarulhos, papai e mamãe foram falando algo que eu não tenho nem ideia do que possa vir a ser, pois, como dormi das 13h às 18h na terça, não consegui dormi durante a noite e fui dormindo no carro.
Ao chegar no aeroporto, o difícil foi lembrar o número do vôo do older brother, mas nada que um painel com todos os vôos e só um falando sobre Madrid às 6:20 não resolvesse. Passeio à parte no aeroporto, encontramos o local de desembarque 2, desembarque internacional. Ali eu vi um bocado de gente aparecer para entrar no Brasil.
Americanos engravatados e com cara de uns 20 anos, lindos. Estrangeiros tenistas top 1000 na ATP (hehehe) entrando, ex-jogador do São Paulo da década de 50, um casal de franceses, crianças disneyland, casais separados pela viagem se abraçando e beijando com muita paixão... gente com algumas combinações de roupa e cabelo muito estranhas, um rabino, uma freira... Enfim, esse tipo de galerinha que quer passar um tempinho no país tropical.
Depois de uma hora (acho) de espera pelo cidadão, resolvi ligar no celular dele e, em 5 minutos, eles aparece pelo portão de desembarque.
Eu não chorei por muito pouco, ainda mais quando ele veio pulando e saltitante em nossas direção, abraçando e beijando todo mundo. A mim me pareceu que ele emagreceu e ficou um pouco corado, mas ainda assim honrando a genética da família. Como eu tinha saído às 4h da matina de casa, estava morrendo de fome!, mas meu irmão tinha muita bagagem.
Deidimos por levar tudo até o carro.
Quando chegamos lá, meu pai tirou de dentro do esopor uma garrafa de Antática, trincando, geladinha... e meu irmão bebeu um gole como se aquilo fosse água. Só que ele estava acostumado com essas coisas, uma vez que a Irlanda é tão conhecida pelas cervejas como a Inglaterra pelos chás e pontualidade, então, qual seria o problema de beber um gole às 8:40 da manhã?
Todos beberam um pouco, mas aquilo caiu em meu estômago como algo indesejável. Enfim, deixamos as malas e seguimos para dentro do aeroporto para comer algo. Capucciono bom, pão de queijo minúsculo; não deu nem para enganar a minha fome.
O plano era sair de SP e ir para Campinas buscar a conhas. Mas a marginal estava um inferno, e uma viagem de 1 hora virou de 1:30h - bom para mim que consegui dormir mais.
O bom de Campinas é que meus pais relembraram como era o apartamento em que a sua filha mora e eu aproveitei para deixar a compra que fiz na terça-feira por lá. Acho que sobrevivo algumas boas duas semanas com aquilo tudo - senão mais.
Meu irmão comprou presentes para nós. Meu pai ganhou um bonito relógio e minha mãe um porta-retrato digital. Mas, como Danilo Vollet mesmo disse, o meu presente é o mais legal.
Ganhei um par de pantufas da Guinness .D
Elas são lindas, macias, quentinhas... tudo de bom! Estou até com dó de tirá-las do suporte. Enfim, voltemos ao relato nada resumido.
A volta de Campinas para Rio Claro foi rápida, pois eu também vim dormindo. Meu irmão estava louco para comer churrasco, então, decidimos por almoçar numa churrascaria com rodízio. Foi aí que a diversão começou.
Quando disseram ao garçom que nos atendeu primeiramente que eu sou vegetariana, ele sorriu e disse:
- desculpa, não entendi.
- ela não come carne.
- ah, mas tem linguado, salmon, ali no frios tem salame...
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne. Como é que a gente pode fazer? Serão 4 rodízios e ela...
- tenho de ver com o gerente.
Sai o garçom e entra o gerente.
- então, a minha irmã é vegetariana.
- ah!, mas não tem problema, além de 30 tipos de carnes, ela tem a mesa de frios_
- não, moço, ela não come nenhum tipo de carne.
- nada?
- nada.
- bem, ela pode se usufruir da mesa de frios e salada e fica 24 para ela. (o rodízio era 27,00 reais)
- mas a diferença não é pouca?
Discurso vai, discurso vem, sem convencer ninguém e o gerente ainda me fala:
- a mesa de frios e salada ajuda bastante para essas pessoas que têm esses problemas.
Aí eu quis levantar e bater boca com o cara? Desde quando vegetarianismo é problema? Problema é o dele que não entende o conceito de vegetarianismo, cacete! Mas meu irmão me olhou e me acalmou - ou me reprimiu com aquele olhar dele.
Comemos sob risadas e piadas e das coisas que aconteceram com o Danilo lá fora. Eu tirei uma foto comprovando minha estadia num rodízio de carnes.
Chegamos em casa ás 15:00 horas e eu estou podre de sono.
18 de agosto de 2009
wondering
Eu estava só pensando que nada vai conseguir reveter isso, sabe? Não que eu não esteja tentando, porque, na verdade, acho que nunca me empenhei tanto em algo como estou fazendo agora, mas é como um vazio.
Hoje fiquei pensando como é que meu irmão consegue sempre pôr minha cunhada em 1º plano quando ele ficou 5 meses longe de sua família. E a compreensão foi facilmente tida por mim quando fechei meus olhos, dentro do ônibus, e digitei um nº que nem na minha lista está e tive de ser muito forte para não realizar a ligação.
Entendi quando, ontem à noite, ao deitar em minha cama, alisei o lençol e subiu uma fragrância que me deixa em alfa. E quando eu sonhei com aqueles pares de olhos castanhos de um tom mais claros que o meu, com aquele sorriso simétrico e sonoro - sim, sonoro -, com as mãos mais bonitas que já vi... Entendi quando acordei de sobressalto no meio da madrugada por causa de um pesadelo.
I understand because I´ve been cried all these nights because of this missing inside me.
A questão é: quando você nasce sortudo, você é sortudo. Não é o meu caso.
Primeiro porque eu tive de levantar mega cedo na segunda para conseguir ao supermercado e comprar passagem para Campinas city. Ao comprar a passagem, descobri que o único ônibus que teria para lá antes do meio dia seria dali a meia hora.
Lá se vai meu sonho de comprar comida para abastecer a semana. Ou o mês, dependendo da boa vontade familiar.
Corri para casa, fiz mala, enfei tudo o que pode dentro de uma mochila e pronto. Em menos de dez minutos estava na rodoviária para pegar o ônibus (feito, aliás, só possível porque era EU quem estava dirigindo e eu juro que ouvi minha mamãe dizer algo como você nunca mais pega esse carro!!!, mas totalmente irrelevante diante da situação).
Uma hora e meia de viagem e eu lá, wondering, ainda bem que meu all star não machuca mais o meu pé. Um cara tosse no fundo, o ar-condicionando na mesma temperatura a menos de zero como sempre e Campinas city um caos como sempre também.
Lotei minhas mãos de álcool-gel de tal forma que se alguém deixasse uma bituca de cigarro na minha mãe pegava fogo. Peguei um táxi e o sujeito não notou meu mau humor e, por isso, ficou conversando sobre tudo comigo, e eu, simpática, fui respondendo com o meu tom de voz de professora de maternal.
Cheguei no apartamento, tirei tudo de dentro da mochilha e deitei. Dormi tão gostoso que acordei só às 13:15 e meu ônibus passou, graças a Deus, às 13:30. Só que eu cheguei na Unicamp às 14:05 e minha aula começava às 14:00. Tem professor que é tolerante, outros não e eu tava torcendo para que este fosse a primeira opção. Mas, claro, quando tudo está para dar errado, simplesmene dá. Eu me esqueci de ver qual sala era a minha e minha reza é boa, porque atravessei aquele campus numa velocidade que all star nenhum vai permitir, rezando para que tivesse uma pessoazinha do meu curso do lado de fora da sala também. E não é que tinha TODO mundo?!
Entramos na sala e o professor começou a falar. A falar não, a sussurrar e a fazer umas piadas que ninguém entendia! what a f*! O cara ficou falando por umas duas e meia sobre o método de avaliação e estudo da disciplina.
Foram as mais ou menos duas horas e meia mais longas da minha vida.
Quando acabou a aula descobri que meu all star ainda machuca meu pé e hoje tenho uma bolha em cada dedinho.
Todos se aglomeraram na cantina e começaram a falar de suas experiências com certas drogas e eu pensando que a minha droga mais forte foi a p* daquele drink the wall que me fez dormir no banheiro da balada (o que hoje me deixa com um certo remorso uma vez que mulheres relamente usam o banheiro para as necessidades fisiológicas).
Depois que me perguntaram o horário e eu respondi que era 9:25 quando na verdade não passava das 5 da tarde, conclui que meu sono era maior e decidi ir embora. Achei que assim que chegasse em casa não ia nem ver a cara do ap e cair na cama como um bloco de mármore.... ledo engano. Preparei comida, fofoquei com a conhas, fiz a lição de inglês e assisti cqc inteiro. E antes de dormir, troquei umas 3 ou 4 mensagens com o pessoal para já saber o que fazer na noite de sexta.
E eu pensando que poderia acordar meio dia para voltar para RC (meu irmão está voltando, gente!!!), que nada... o irmãozinho fez questão de me acordar às 8 para avisar que estava em Madrid.
NICE.
Primeiro porque eu tive de levantar mega cedo na segunda para conseguir ao supermercado e comprar passagem para Campinas city. Ao comprar a passagem, descobri que o único ônibus que teria para lá antes do meio dia seria dali a meia hora.
Lá se vai meu sonho de comprar comida para abastecer a semana. Ou o mês, dependendo da boa vontade familiar.
Corri para casa, fiz mala, enfei tudo o que pode dentro de uma mochila e pronto. Em menos de dez minutos estava na rodoviária para pegar o ônibus (feito, aliás, só possível porque era EU quem estava dirigindo e eu juro que ouvi minha mamãe dizer algo como você nunca mais pega esse carro!!!, mas totalmente irrelevante diante da situação).
Uma hora e meia de viagem e eu lá, wondering, ainda bem que meu all star não machuca mais o meu pé. Um cara tosse no fundo, o ar-condicionando na mesma temperatura a menos de zero como sempre e Campinas city um caos como sempre também.
Lotei minhas mãos de álcool-gel de tal forma que se alguém deixasse uma bituca de cigarro na minha mãe pegava fogo. Peguei um táxi e o sujeito não notou meu mau humor e, por isso, ficou conversando sobre tudo comigo, e eu, simpática, fui respondendo com o meu tom de voz de professora de maternal.
Cheguei no apartamento, tirei tudo de dentro da mochilha e deitei. Dormi tão gostoso que acordei só às 13:15 e meu ônibus passou, graças a Deus, às 13:30. Só que eu cheguei na Unicamp às 14:05 e minha aula começava às 14:00. Tem professor que é tolerante, outros não e eu tava torcendo para que este fosse a primeira opção. Mas, claro, quando tudo está para dar errado, simplesmene dá. Eu me esqueci de ver qual sala era a minha e minha reza é boa, porque atravessei aquele campus numa velocidade que all star nenhum vai permitir, rezando para que tivesse uma pessoazinha do meu curso do lado de fora da sala também. E não é que tinha TODO mundo?!
Entramos na sala e o professor começou a falar. A falar não, a sussurrar e a fazer umas piadas que ninguém entendia! what a f*! O cara ficou falando por umas duas e meia sobre o método de avaliação e estudo da disciplina.
Foram as mais ou menos duas horas e meia mais longas da minha vida.
Quando acabou a aula descobri que meu all star ainda machuca meu pé e hoje tenho uma bolha em cada dedinho.
Todos se aglomeraram na cantina e começaram a falar de suas experiências com certas drogas e eu pensando que a minha droga mais forte foi a p* daquele drink the wall que me fez dormir no banheiro da balada (o que hoje me deixa com um certo remorso uma vez que mulheres relamente usam o banheiro para as necessidades fisiológicas).
Depois que me perguntaram o horário e eu respondi que era 9:25 quando na verdade não passava das 5 da tarde, conclui que meu sono era maior e decidi ir embora. Achei que assim que chegasse em casa não ia nem ver a cara do ap e cair na cama como um bloco de mármore.... ledo engano. Preparei comida, fofoquei com a conhas, fiz a lição de inglês e assisti cqc inteiro. E antes de dormir, troquei umas 3 ou 4 mensagens com o pessoal para já saber o que fazer na noite de sexta.
E eu pensando que poderia acordar meio dia para voltar para RC (meu irmão está voltando, gente!!!), que nada... o irmãozinho fez questão de me acordar às 8 para avisar que estava em Madrid.
NICE.
Qual a rima perfeita?
Estou escutando aquele velha pasta de sertanejo que me acompanha por um ano e eis que escuto:
"não vou mais me preocupar com a situação
a gente se abraça e se beija com tanta ternura"
Qual a melhor rima para situação e a gente se abraça e se beija com .... ?!
Eu deixo vocês pensarem.
"não vou mais me preocupar com a situação
a gente se abraça e se beija com tanta ternura"
Qual a melhor rima para situação e a gente se abraça e se beija com .... ?!
Eu deixo vocês pensarem.
16 de agosto de 2009
Eu passei quase metade das minhas férias planejando ir aos rodeios de Araras e Piracicaba, duas cidades coladas na minha cidade, Rio Claro - SP.
Eu, com quase 19 anos feitos nas costas, não pego estrada porque aqui em casa ninguém teve a boa vontade de me acompanhar nessa aventura a parte e, por este motivo, tive de buscar uma van.
Só que eu, Bruna Vollet, esse ser que a Terra aguenta e que Deus pôs no mundo (que minha mãe não escute isso, porque, senão, creio que vou escutar um discurso de uns bons minutos que aparentarão mais longos do que de fato são sobre dores de parto e algo como ter feito check in no hospital ao meio dia e eu ter nascido às 21:32... ) sob a condição de viverás sempre em azar, não consegui nenhuma van para nenhum dos quatro dias de rodeio.
"Oras, Bruna, porque não entraste em outra van ou foste com um amigo que dirija?" Porque isso, meu querido leitor, é fácil e facilidade não é algo que condiz a minha vidinha.
As vans estavam lotadas. Meus contatos me disseram - e olha que não foram poucos os que eu fiz. A minha carona para ir seria a minha prima ou um amigo distante que há muito não vejo... O amigo distante que há muito não vejo assim ficou - porque, caso contrário, ele perderia essa condição. E quanto a minha prima...
Não quero falar sobre ¬¬
A questão é que eu terminei a minha noite vendo o stand up comedy do Oscar Filho (muito bom, por sinal... a não ser pelo FABIAAAAAAAAAAAAAAAANA que ele não contou), comendo esfirra, indo até a casa dos primos da minha amiga, fazendo amizade com uma menininha de 3 anos que parece um buddypoke, assistindo a Spirit e dormindo.
E hoje, louca, cedenta para ir ao show do Jorge&Mateus, tive de aceitar que meu domingo terminaria com mais três dvds, brigadeiro e meu primo me dizendo que ontem ele queria ter me levado para o rodeio.
Uma coisa só a declarar: puta-que-o-pariu.
Como diria aquela música do fulanocujonomeeunãolembroenemogooglemediz .... "se é para desfazer por que é que fez?".
Eu, com quase 19 anos feitos nas costas, não pego estrada porque aqui em casa ninguém teve a boa vontade de me acompanhar nessa aventura a parte e, por este motivo, tive de buscar uma van.
Só que eu, Bruna Vollet, esse ser que a Terra aguenta e que Deus pôs no mundo (que minha mãe não escute isso, porque, senão, creio que vou escutar um discurso de uns bons minutos que aparentarão mais longos do que de fato são sobre dores de parto e algo como ter feito check in no hospital ao meio dia e eu ter nascido às 21:32... ) sob a condição de viverás sempre em azar, não consegui nenhuma van para nenhum dos quatro dias de rodeio.
"Oras, Bruna, porque não entraste em outra van ou foste com um amigo que dirija?" Porque isso, meu querido leitor, é fácil e facilidade não é algo que condiz a minha vidinha.
As vans estavam lotadas. Meus contatos me disseram - e olha que não foram poucos os que eu fiz. A minha carona para ir seria a minha prima ou um amigo distante que há muito não vejo... O amigo distante que há muito não vejo assim ficou - porque, caso contrário, ele perderia essa condição. E quanto a minha prima...
Não quero falar sobre ¬¬
A questão é que eu terminei a minha noite vendo o stand up comedy do Oscar Filho (muito bom, por sinal... a não ser pelo FABIAAAAAAAAAAAAAAAANA que ele não contou), comendo esfirra, indo até a casa dos primos da minha amiga, fazendo amizade com uma menininha de 3 anos que parece um buddypoke, assistindo a Spirit e dormindo.
E hoje, louca, cedenta para ir ao show do Jorge&Mateus, tive de aceitar que meu domingo terminaria com mais três dvds, brigadeiro e meu primo me dizendo que ontem ele queria ter me levado para o rodeio.
Uma coisa só a declarar: puta-que-o-pariu.
Como diria aquela música do fulanocujonomeeunãolembroenemogooglemediz .... "se é para desfazer por que é que fez?".
13 de agosto de 2009
Alguma vez eu já mencionei que o meu maior sonho não era a Unicamp ou a USP, mas sim a UFPR?
Alguma vez ja mencionei aqui que meu maior sonho não era morar em cidade grande, mas continuar na típica agitação interiorana?
Alguma vez já mencionei aqui que se as coisas continuarem como estão eu vou acatar a minha decisão de tentar transferência para a UFPR?
Pois é.
Alguma vez ja mencionei aqui que meu maior sonho não era morar em cidade grande, mas continuar na típica agitação interiorana?
Alguma vez já mencionei aqui que se as coisas continuarem como estão eu vou acatar a minha decisão de tentar transferência para a UFPR?
Pois é.
11 de agosto de 2009
Dad, I´m so sorry. But now this is the feeling I have inside of me.
I have to go away. And my time here is becoming lately, full of empty. I need to grow up, in a way that it really sounds truth for me. It seems it will just happen if I go away - far from here.
Sorry, Dad, but I have to let you behind. It´s my turn now. I won´t become someone better with I keep myself near you and mon.
I have to go away. And my time here is becoming lately, full of empty. I need to grow up, in a way that it really sounds truth for me. It seems it will just happen if I go away - far from here.
Sorry, Dad, but I have to let you behind. It´s my turn now. I won´t become someone better with I keep myself near you and mon.
10 de agosto de 2009
9 de agosto de 2009
dia 25 de setembro é meu anivesário e eu, neste ócio quase inerte que me encontro, já fiz a lista de convidados, reservei chácara, fiz as contas de quantos litros de chop devo comprar, quantas garrafas de cerveja, vodka, refrigerante e água deve haver, quais carnes, quantos quilogramas, pratinho, bolo, doce, mesa, cadeiras, baralhos, churrasqueiro, serventes, bola de futebol.... já avisei todo mundo, fiz os convites, elaborei um mapinha super bonitinho (por elaborar entenda google earth)...
E tudo isso só acontecerá em um mês e meio. Claro que um bando de gente já me perguntou porque eu fiz tudo isso agora. Resposta na primeira linha: ócio.
Agora eu tenho tempo e minha cabeça não está atrelada de complicações acadêmicas. Agora eu posso me informar mais quanto ao meu intercâmbio e em relação ao que eu quero na minha festa - que, por mim, só teria cerveja, churrasco, mesa, cadeira, sertanejo e baralho.
Eu fico pensando nesse domingo que vai ser mágico porque vai estar uma grande parte das pessoas que eu adoro, na roupa que eu vou usar, em como meu cabelo estará, em como vou recepcionar as pessoas...
E hoje, depois dos lindos 3 a 1 contra o Goiás, fiquei pensando se alguém terá a descência de me dar uma camisa oficial do tricolor.
Sei lá, depois de tanta coisa, é bom pensar em algo que eu simplesmente sei que vai dar certo. E que vai me fazer bem.
E tudo isso só acontecerá em um mês e meio. Claro que um bando de gente já me perguntou porque eu fiz tudo isso agora. Resposta na primeira linha: ócio.
Agora eu tenho tempo e minha cabeça não está atrelada de complicações acadêmicas. Agora eu posso me informar mais quanto ao meu intercâmbio e em relação ao que eu quero na minha festa - que, por mim, só teria cerveja, churrasco, mesa, cadeira, sertanejo e baralho.
Eu fico pensando nesse domingo que vai ser mágico porque vai estar uma grande parte das pessoas que eu adoro, na roupa que eu vou usar, em como meu cabelo estará, em como vou recepcionar as pessoas...
E hoje, depois dos lindos 3 a 1 contra o Goiás, fiquei pensando se alguém terá a descência de me dar uma camisa oficial do tricolor.
Sei lá, depois de tanta coisa, é bom pensar em algo que eu simplesmente sei que vai dar certo. E que vai me fazer bem.
8 de agosto de 2009
quote 3º
Má Demarchi diz (23:44):
humm acabei de fazer duas pizzas de frigideiraa
estavam OTEMASSS
heheehe
Bruna Vollet diz (23:46):
ai que inveja...
Má Demarchi diz (23:47):
hahahahahahhahaa
Bruna Vollet diz (23:47):
vc possui o dom de transformar coisas mastigaveis em comida
eu já tenho outro dom
Bruna Vollet diz (23:48):
de transformar comida em coisas mastigaveis (ou apenas digeríveis... )
Bruna Vollet diz (23:49):
ou algo que entre pela boca e saia pelo .... e de preferencia da forma mais rápido possível que é para ficar menos tempo no meu corpinho
humm acabei de fazer duas pizzas de frigideiraa
estavam OTEMASSS
heheehe
Bruna Vollet diz (23:46):
ai que inveja...
Má Demarchi diz (23:47):
hahahahahahhahaa
Bruna Vollet diz (23:47):
vc possui o dom de transformar coisas mastigaveis em comida
eu já tenho outro dom
Bruna Vollet diz (23:48):
de transformar comida em coisas mastigaveis (ou apenas digeríveis... )
Bruna Vollet diz (23:49):
ou algo que entre pela boca e saia pelo .... e de preferencia da forma mais rápido possível que é para ficar menos tempo no meu corpinho
5 de agosto de 2009
keepin´it to myself
Hoje eu tive um sonho de ambígua interpretação. Sonhei que ele estava namorando uma de minhas melhores amigas e ele teve de aguentar meu jeitinho peculiarmente sarcástico de ser - e alfinetá-lo foi melhor do que o ciúme que sengtia na mesa.
4 de agosto de 2009
FORA SARNEY!!!
A Justiça (sinta o impasse aqui) censurou o jornal O Estado de São Paulo quanto a notícias sobre o Sarney. Esse mesmo sun of a bitch já controla todos na mídia do Amapá e Maranhão. Na boa, a gente não conquistou o direito de expressão e imprensa livre? Sim, conquistamos. Então, se quer fazer coisa errada e não estar na mídia por causa disso, cai fora do Brasil, seu filho de uma égua.
Eu tenho muito ódio da política brasileira. Nada nunca dá certo, nada nunca é como deveria ser... E agora o Ministério Público encontrou 300 milhões de reais no exterior e que são - ou eram - d0 Serra. Se ferrou, porque ele mesmo disse que quem encontrasse dinheiro dele fora do Brasil podia ficar e, agora, o Ministério Público está lutando para que o governador do estado de São Paulo cumpra sua palavra.
my little weird secret
de madrugada, quando está tudo quieto e eu escuto algumas pessoas passando bem debaixo da minha janela, eu escuto elas falando em inglês .D
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