4 de julho de 2010

" se nós nas travessuras das noites eterna já confundimos tanto nossas pernas "

Meu querido,

sinto em lhe dizer, mas eu vou mudar. Um dia posso acordar e não gostar das pantufas que trago nos pés, e nem da toalha de rosto impecavelmente branca que sujo todas as manhãs com a maquiagem de meu rosto. Posso até mesmo não torcer mais para o São Paulo e achar que vale a pena colocar um pedaço de carne branca na boca; ir ao supermercado só para olhar a sessão de higiene e não ver mais graça nisso; não querer gastar meus preciosos dez minutos olhando os esmaltes novos e nem os meus preciosos noventa minutos vasculhando a Siciliano.
Talvez não encontre mais motivos para olhar os livros e nem gostar de xerox, papelarias e afins. Talvez ache seus amigos um porre e os meus puro tédio. Meus pais e os seus uma coisa só, e eu e você duas totalmente opostas.
Mas aviso de antemão para não se preocupar, porque, mesmo mudando, minha tpm continuará um saco, meu ciúme continuará aguçado e minha vontade de lhe analisar será mantida. Mesmo mudando, mudarei para tentar ser sempre o melhor para você e a melhor escolha para mim, desde que essas duas coisas coincidam em um ponto positivo.
Eu vou mudar.

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