6 de julho de 2010

o sonho foi mais ou menos assim.
havia uma arena de corrida e eu corria, mas não me cansava. meus pés mal tocavam o chão. às vezes, verdade, parecia que tinha de fazer muita força para correr, como se tivesse um pára-quedas preso às minhas costas. aí eu resolvi correr em direção a casa dele. era só dar a volta no quarteirão e pronto, mas não foi bem assim. tinha um monte de casas, como uma vila, e para passar de casa em casa eu tinha de atravessá-las, pedir licença e ir.
era dia dos namorados. na última casa tinha uma festa. nesta festa estava a bibliotecátia da escola e o goleiro júlio césar, e eles eram casados e ele sabia quem eu era. perguntei pra senhora dona da festa onde morava ele morava. ela disse que era na casa amarela com telhado preto. quando encontrei a casa, a senhora se referiu ao morador como o menino que havia morrido. eu me desesperei.
minha mãe me levou a um outro local. parecia um cemitério antigo, e havia uma igreja antiga, enorme ali perto. eu entrei na igreja. li uma frase em alguma das poucas sepulturas de mármore sujo. tirei meu moletom vermelho e coloquei sobre uma estátua de anjo aberto. minha mãe cai sobre um banco e me diz que ele está no imenso caixão sobre o altar. eu o vejo ali então. e começo a chorar. eu nao tenho fôlego de tanto que eu choro. dói a garganta. dói o peito. abraço um objeto coberto de jóias preciosas que está próximo ao caixão; foi ali que eu o vi. e eu choro. choro muito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, deixe seu comentário :D