Eu deveria fazer um post sobre cada pessoa importante na minha vida. Não sobre meus pais, tios e afins, porque, óbvio, eles são importantes não somente para a minha vida. Mas deveria ser escrito textos para cada amigo meu.
E ela foi a minha primeira escolhida: Priscila Vollet.
Minha prima de 26 anos que me chama carinhosamente de siamesa e tem um chilique toda vez que eu digo que já tenho planos. Ela é pequenininha, sabe, toda bonequinha - de cabelos louros e olhos claros que sim, são delas; afinal, a cor foi escolhida por ela. Mas isso não importa, porque ela é aquele exemplo de pessoa que, de longe, um nojo, de perto, uma figura. Isso já é clichê para ela, fato.
Pelo menos é o que os depoimentos alheios dizem - porque, para mim, ela nunca foi um nojo. Ela é minha irmã.
A gente já brigou, já discordou, já rimos juntas, uma da outra, sem ter motivo... já ficamos horas sem falar nada (ok!, horas sem eu falar alguma coisa, porque ela fala! E, meu Deus, como fala). Apesar dos 26 anos, ela tem essa aurea de menininha, essa carência infantil e ingênua de carinho. E é lindo de assistir as conturbações dela, porque, mesmo sem motivo, é fascinante o caos que se causa.
A amizade dela é bonita porque é extremamente sincera. Às vezes machuca, como toda sinceridade, mas não causa cortes profundos. Apenas um raspar na pele, apenas capilares rompidos - não um corte profundo na jagular. Jamais.
Note que temos praticamente 7 anos de diferença e nos damos muito bem, obrigada. E ela conta a mim tudo, e não me esconde nada - e eu tento escutar e guardar cada palavra dela, entender os seus motivos, captar a sua essência em seus relatos. Tudo o que percebo quando ela me conta alguma coisa é a sua necessidade de extravazar seus sentimentos e de mostrar que quase tudo a machuca.
Uma genuína alma de princesa.
É como dizem, todo mundo recinhece as 3 Marias, mas são poucas as que enxergam Órion.
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