1 de agosto de 2010

what am I supposed to be?

O espelho aparenta dar uma continuidade inexistente para o quarto, como um corredor a mais. Não para uma outra realidade, mas para a mesma, apenas uma extensão que não existe do quarto. É uma ilusão. Eu sei que não existe e que seria idiotice tentar adentar a esse corredor (eu me daria muito mal, uma vez que quebraria o espelho e me machucaria toda).
E é uma metáfora.
É hora de mudar, estou pensando, Hora de reaver os atos. O ciúme. A insegurança. As desculpas. Tanta mágoa e tantas coisas não mencionadas que pesaram. E puxaram-me para baixo. Ele disse para nos afastarmos, disse que não confia em mim, que não acredita em mim quando digo que desconheço as afeições faciais da outra. Disse que a provoquei.
Ele disse tudo o que mostrava que ele não chegou a me conhecer.
É hora de mudar. Hora de me reconstruir. Encontrar o eixo, reestabelecer medidas. É hora de abandonar os maus hábitos.

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