22 de fevereiro de 2010

Sentar na praia e ver que o dia está lindo para

A verdade é que, ao ver comédia românticas, me pergunto se é possível viver algo parecido. Não algo louco, ou fora de alguns padrões que bem conhecemos, mas a essência do que está ali no filme. Um amor, uma paixão, um homem condicente.

Por mais que eu esteja calejada e receosa de qualquer relação, que algo dentro de mim diga não para qualquer forma de demosntração de carinho de longa duração, eu não estou em um todo renegando a possibilidade de passar alguns anos ao lado de alguém que me faça sentir bonita. Bonita. Isso. Porque quando você se sente assim, não tem tempo ruim, não tem estresse, não tem nada que você não consiga lidar.

Eu me senti bonita uma vez. Eu acordava e me sentia linda e poderosa - ainda mais quando ele me olhava.

Quando ele me olhava, o meu universo se cumprimia num ponto só: nós dois. E ele podia me deixar em casa tranquilo porque eu acordaria no dia seguinte muitíssimo bem. Com um sorriso tão fulgurante que eu mesma não conseguia entender como é que ele, sozinho, produzia tudo isso em mim.

E todo mundo sai calejado disso quando termina. Porque, sim, o fim chega. Por isso que hoje, talvez, caindo nessa mesmice de todo ser humano, de toda mulher rejeitada e orgulhosa e tudo mais, eu acredito sim em que um dia vou me casar. Acredito sim em que um dia o Gabriel vai chegar. Mas não necessariamente acredito em casamento duradouro.

Eu quero um amor que seja bom para mim, e, quando não mais o for, que termine de um jeito que me deixe sentindo-me bonita ainda. Eu quero, ao menos uma vez, imaginar um relacionamento em que não haja gritos, desconfianças e nem motivos para procurar por falhas nas ações e dizeres do outro. Isso a mim soa impossível, mas um dia - nem que seja por um dia! - isso tem de acontecer, porque se eu nunca amar a mais ninguém, tornar-me-ei uma pessoa sarcástica, ácida, pessimista e rochosa.

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