29 de julho de 2009

"Vou tomar o caminho mais certo
Vou seguir direto até onde eu quiser
Vou levar esse amor solitário,
tranquilo e na boa,
até onde eu quiser.
(...)
Tô indo aonde haja Sol
porque o meu coração é o meu lar"

Segunda eu fui para Piracicaba e lá eu vi um menininho, de uns 5 anos, cabelos cacheados, castanhos claros, vestido com a roupa do homem aranha.
Com a roupa do homem-aranha!!!

Na hora eu nem pensei quando gritei "o meu filho vai ter uma!"... e fui pega no flagra. Ultimamente tenho pensado bastante nisso, em ser mãe - e se não fosse pelo fato de eu ter começado a faculdade agora e não ter renda alguma, acho que me tornaria uma.

Eu quero um menininho, um malandrinho arteiro... Gabriel. E que ele tenha todas as roupas de super heróis que ele idolatrar, o vídeo-game que eu tanto quero (Wii), uma cama bem aconchegante, aulas de futebol, natação, judô, basquete, xadrez, desenho e inglês. Quero que ele tenha a minha essência, o meu sorriso e as minhas manias.

Quero que o pequeno futuro Gabriel me olhe e me veja como sua mãe, e que não se importe em não ter um pai. Que ele não me pergunte quem foi o homem que eu tanto amei ao ponto de escolhê-lo como parte da genética do pequeno Gabriel.

Eu quero que meu pequeno Gabriel tenha os olhos mais claros que os meus e tenha os cabelos no mesmo tom que os dele. Quero que ele tenha a mesma pinta que ele tem nas costas... que quando crescer tenha as mesmas mãos, o mesmo formato das unhas e a mesma mania de estralar o pescoço.

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