2 de julho de 2009

Eu queria ter nascido um menino, às vezes. De verdade. Porque, daí, meu pai não hesitaria em me convidar para ir ao bar, ao estádio de futebol. Ele não ficaria pensando sobre a minha reputação toda vez que me visse bebendo e nem quanto ao meu comportamento se me visse bêbada.
Há outras coisas também... ele teria me ensinado a jogar futebol, não me enrolaria por 18 anos e 9 meses para me dar um carrinho de controle remoto (tá, acho que ele me enrolou por uns 11 anos e 9 meses) e nem uma bola de futebol. E quando eu contei que havia decidido jogar basquete, ele não teria dito que seria melhor continuar na natação (visão esta, aliás, que mudou quando ele, pela primeira vez, assistiu a mim jogando).
E aposto como ele não ficaria nervoso todas as vezes que eu perguntasse o que é impedimento. Hoje eu sei... e não foi graças à paciência dele.
Mas eu queria, às vezes, ter nascido um menino. Assim minha mãe não ficaria me enchendo o saco toda vez que eu fosse ao médico e ninguém ia ficar me enchendo as paciências por pegar o carro e ter dirigido até a cidade mais perto. Eu não fiz isso... ainda.

PAI: EU AINDA QUERO MINHA CAMISA DO SÃO PAULO!!!

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