3 de maio de 2009

For the lasts wonderfull years

A gente passou uma tarde uma ao lado da outra, sentadas no gramado e com o sol na cara.
Pois é, minha cara, cá estamos nós - e já quase todas nós - com os nossos 18 anos. Você, 18 anos e 3 dias. Eu 18 e 7 meses. E quanta coisa aconteceu nesses 7 meses a mais.
O estranho - e nem é esta a palavra - é notar que crescemos e que mudamos. Amadurecemos, construímos alicerces para as nossas crenças, razões. Ou buscamos e fingimos que está tudo de acordo, tudo muito bem interligado e que, se destrinchar, aparecerá tanta coisa que é melhor nem pensar.
Não temos mais 12 anos. Não pensamos que a mão dada é o auge de um amor. Hoje, ela é, antes, demosntração de muito carinho e querer-bem - e, de repente, isso é mais que um beijo, mais que uns amassos, mais que o carnal.
Nossos sonhos mudaram. Nossas vontades. Estamos na faculdade. Estamos construindo nosso fuuro - e estamos desesperadas. Nossos casos não são mais ele não gosta de mim, mas isso não faz sentido. Nós não buscamos o impulso, mas o, no mínimo, coerente. Seja com os sentimentos, seja com os pensamentos.
Nós buscamos a nós e só encontramos umas as outras, para cair, chorar, perguntar. E nos completamos assim, nós todas, juntas. Cada uma complementando o drama da outra.
Amigos são irmãos por insistência. E nós insistimos nisso há 7/8 anos.

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