9 de maio de 2009

Meu "eu" por você

"If I were a Boy...
(If I were a boy, Beyoncè)

Como tudo seria se ele fosse eu. Ou como eu acho que ele vê as coisas.

Eu sei que tem uma menina que me ama, que me aceita e que é pra lá de confusa. Eu sei que a gente nunca vai dar certo, que ela continua a me amar, vai continuar e fuça no meu orkut. Sei que ela provavelmente vá a alguns rodeios para me ver - ou lembrar de mim, ou sentir essa energia que eu sinto nesses lugares.
Sei que ela passou 3 meses lembrando de mim mesmo depois do que ela fez comigo.
Mas eu jurei, para mim mesmo, que jamais voltaria a olhar nos olhos dela, e voltei a fazê-lo. E rocei meus dedos no braço dela, pescoço e lábios. Brinquei com os cabelos encaracolados dela, apertei sua boxexa porque é fofa, porque eu fazia isso antes, porque era o gesto que dizia que ela era especial.
E ela ficou bem perto de mim, mesmo depois de dizer que não me entendia, que amava e sentia minha falta. Mesmo depois de entrar em meu carro a contra-gosto, dizer que nada fazia sentido. Que eu havia dito que a amava, mas fiz o que fiz na frente dela. Na frente de quem sabia que estávamos juntos, de alguma forma... Depois de me perguntar quantas vezes eu havia mentido.
E ela sabia exatamente onde eu mentia.
Os olhos dela são castanhos, marrons. A beleza dela não é diferente e nem comum, é apenas dela. E ela tem aquele jeito rebuscado de falar, usando palavras nada comuns a maioria das pessoas e eu disse que aquilo, esse vocabulário, era algo que ela usufruía para se mostrar melhor que os outros.
E ela não entendeu. E ela não entende. E eu não a entendo.
A verdade é que somos diferentes... no começo achei que daria certo, que, como opostos, nos completaríamos. Mas não. Ela ligou para mim uma noite, pedindo por algo mais - que depois descobri ser apenas carinho. Ela disse que me sentia distante, que não dava mais atenção para ela e que tinha ciúme. Disse que não estava pronta para me tirar da vida dela... e eu ficando com outras.
Ela também o fez. Não sei quantas vezes, mas acredito que não muitas. Ou só uma. E aquele não era eu.

Ela me amava antes de saber. Mesmo quando me disse que não. Mesmo diante de tudo o que ela dissesse.

Ela me ama... e eu?

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