10 de fevereiro de 2009

To you



Como vai você? Sua vida está andando, seus planos funcionando e seu trabalho crescendo? Você está mais feliz, mais forte, mais digno?

O tempo fez bem a você? E quantos favores você realizou só por realizar, sem esperar que a outra pessoa retorne isso - ou se lembre depois? Você se interessou por alguém? Chegou a ver nela o futuro de sua vida?

Eu fiz tudo isso. Ou quase tudo. E queria contar a você como foi tudo isso - ou o quase desse tudo.
A minha vida está andando - de um jeito bem estranho e completamente diferente daquele que eu tinha planejado, mas está. Dei alguns tropeços, verdades, e caí para valer em algumas partes do caminho, mas isso me serviu para entender que não posso ser correta sempre e que também não posso perder a passada.

É como uma dança. Se você não sabe dançar, pode se deixar levar... Mas eu não sei dançar e não gosto que as pessoas me levem, então, prefiro dançar sozinha, ao meu compasso.

Com as minhas músicas.

Tem tanta coisa que eu queria contar...

Eu fui viajar e devo ter tomado uns 18 sorvetes de goiaba, fui mais criança que a minha priminha de 4 anos e tive meu biquine cheio de areia. Eu ia dormir tão tarde que eu nem percebia pela manhã quando uma voizinha fina falava alto no meu ouvido - crente que estava sussurrando - que queria ir à praia comigo.

Estou tirando carta agora e até que dirijo bem. Quase atropelei um gato e deixei o pára-choque do carro numa valeta, mas isso não vem ao acaso, afinal, meu instrutor disse que são condições adversar de acaso e eu acredito nele. (Só que eu ainda acho que isso se chama condições adversas de motorista).

Mas irreleve o fato.

Não passei nos vestibulares. Não sou boa quanto pensei ser. Ou até sou, mas existem pessoas melhores. E minha mãe ainda está sofrendo o impacto - e duvido que ela digira antes de novembro deste ano. Eu estou de bem com a minha vida, e não tenho amargurado as coisas que aconteceram ou deixaram de. Aliás, muitas coisas que fiz já perderam seus motivos, e outras, em que pensei para descobrir ser o correto ou não, perderam suas importâncias.

Os livros que me dispus a ler estão abandonados em cima da minha cama e, ao entrar numa livraria, nenhum título me aguça mais.

Estou mais forte, sabe. Não sei explicar como, mas sou.

Com o tempo, caso ele não seja apenas o oxigênio degradando nossas células, a gente... a gente percebe a nossa volatilidade e que, mesmo desejando ser o contrário do que somos, corremos em direção ao início. Como numa circunferência, feita com compaço. A ponta corre para longe do início, mas é onde ela termina.

Somos um compaço, eu acho.

E das fraldas viemos, para a fraldas voltaremos.

Um abraço,

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