Acho que vou mudar o cunho desse blog. Claro que continuarei a colocar meus textos - afinal, como me descrevi ali, meu cérebro crê cegamente que eu vivo só para este fim (escrever) -, mas preciso de algo menos erudito e mais fútil.
Todo mundo merece um peace of mind, em algum momento literário.
Vou escrever sobre a minha decepção - ah!, por favor, esqueçam aquela decepção amorosa que eu tive (se é que posso chamá-la de amorosa... apesar de muito me aparentar caricaturial o.O). Enfim, não vou mais colocar minha visão analítica do caso aqui. Isso não me apetece mais. Vou falar da minha decepção em não passar da USP.
Fato 1: Eu de fato achei que ia passar, mesmo tendo a plena ciência de que avacalhei horrores na prova de história e geografia, mesmo tendo plena noção de ter interpretado quase todas as perguntas de português de forma errônea.
Fato 2: Estou me sentindo o mais podre de todos os lixos. Uma completa incopetente que não conseguiu passar em filosofia, o curso easiest of ever. Mas ainda não descobri se estou assim por mim ou pelo o que meus professores, pais, familiares e amigos pensarão - provavelmente, será o mesmo tipo daquele descrito no começo.
Fato 3: Oi, eu tenho 18 anos. Tenho de entrar agora mesmo ou esperar mais um pouco? A questão aqui é: se eu entrar agora, posso fazer o que sempre sonhei e não necessariamente usufruir do diploma e, quem sabe, ingreçar em mais alguma faculdade. Caso isso não aconteça, bem, é um ano a menos para tal plano e posso estar velha demais para o mercado de trabalho.
(Tá certo que aqui posso relevar o fato de não ter nenhum interesse em ser mãe e, por tanto, não precisarei de 6 meses de licença materna e mais extras).
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