26 de novembro de 2010

If I had no fear, I would ask you about being my valentine every February.


Eu quero te contar em segredo milhares e melhores pensamentos. Estão todos aqui guardados em uma ordem incompreensível, mas, sim, lembro-me de todos e não me esqueço de nenhum. No entanto, se são tantos segredos, deveria eu, então, guardá-los comigo, porém vejo que isso é uma perda de tempo e expressão, uma vez que todos eles dizem respeito a você - não literalmente você, mas foi ao seu lado que eles nasceram em mim, enquanto pensava em você e enquanto espero a você. Tudo sempre você.
Quero poder contar-lhe que todas as noites pesso muito por você, pela sua proteção e pela sua orientação - e que, antes de terminar as minhas preces (as mesmas preces que aprendi a fazer por você), converso intimamente contigo, contando um pouco do meu dia e quão confusa estou, sou.
Segredar-lhe palavras que a mim sempre foram importantes. E, sabe de mais uma coisa?!, deveria te dizer que o amei, sim, amei! Amei em cada dia, longe, perto, ausente. Ameio-o tanto que o protegi de mim mesma. Do ciúme. Da desconfiança. Das verdades que já quis proliferar diante de você. Eu o protegi da minha insegurança, das minhas falhas e, principalmente, das minhas escolhas.
Apenas de uma não pude protegê-lo: da minha escolha por você.
(Não foi bem uma escolha, porque escolher implica poder recusar ou ter outras opções. Eu não tive outras opções e nunca me passou a hipótese da recusa. Você sempre me foi complacente desde o primeiro instante, mesmo antes de eu saber que você viria a ser aquele cuja presença simplesmente me acalmaria em tempos de tormenta - e assim me manteria em tempos de calmaria).
Ninguém me disse que era errado, estranho ou que me machucaria. Ninguém nunca disse que você me decepcionaria ou me abandonaria. Isso eu aprendi sozinha.

Eu não escolhi você.
Foi simplesmente você.

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