2 de novembro de 2010

I finally chose myself.

Os meus últimos trinta dias foram conturbados, e posso dizer, com certeza, que tudo o que me aconteceu mudou em muito a minha visão de mundo.
Não me refiro a apenas o fato de ter, em fim, notado a maldade, inveja ou sei-lá-o-quê das pessoas - e como cidade de interior, em que todo mundo adora saber da vida dos demais, enche o saco e irrita. Não, não é nada disso.
O que mudou em mim foi o modo de ver a todos e tudo, como sofrimento é, às vezes, questão de opinião e vontade. Veja bem, eu sei que vou sofrer toda vez em que te encontrar, que vai ter aqui comigo a sensação de não conseguir respirar e nem de estar enxergando meio palmo diante de mim, mas eu optei por não me importar com isso e nem em ficar resgatando nas lembranças onde errei contigo.
Eu simplesmente estou optando por não me importar com o que sei que vai me derrubar - e, por consequência, opto por não me importar com o que ele fez contra nós. E, sabe de uma coisa? Eu o perdoo. Sim, perdoo, porque ele terá de conviver com isso, de que não há remorso, raiva, rancor ou repúdio (apesar deste ter existido por tanto tempo que simplesmente anulou a existência dele para mim).
Lembrei-me dele agora, agora que ele conseguiu te envenenar; agora que ele fez todas as minhas palavras soarem mentiras proliferadas aos montes.
Mas eu ainda me lembro de você todas as noites, todos os dias, porém, não busco mais em mim as nossas coisas boas ou as nossas tantas coisas ruins. Apenas me lembro de você e esqueço um pouco, a cada dia, do quanto você me fez bem.

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