1 de novembro de 2010

and I´m wondering if I ever crossed your mind

O que, exatamente, elimina um sentimento?
Havia tantos aqui dentro, tantos bons, tantos protetores e seguros, e, de repente, em fração de um olhar, all them just gone. E não, nada virou ódio, apenas um pouco de decepção (mas que término não reage em decepção?!). Foi apenas rápido, eu acho, porque acreditei em que tudo ficaria bem de novo, precisávamos apenas de uma semana afastados, sem notícias... mas me parece que um orgulho ou ego ferido consegue de fato destruir os laços feitos.
Destruíram os nossos, você não acha?
Sabe, esqueci de mencionar uma coisa para você quando nos conhecemos - na verdade, não foi um esquecimento, mas uma esperança de que conseguiria me desfazer disso em breve -: eu acredito muito nas pessoas. Simplesmente fazer o mal aos demais não está dentro da minha capacidade de entendimento - e, convenhamos, eu posso entender muitas coisas -, incomodar com a felicidade alheia ou com a tentativa de... A mim, apenas, não faz sentido.
A ingenuidade sempre foi uma virtude, mas agora ela me soa a minha falha - um erro - e foi somente a ela que me fez crer piamente em que ninguém me via. Ninguém tinha qualquer interesse na minha vida, ou, no caso, nas nossas.
Errei.
Eu errei.
Você sempre soube de tudo isso. Do interesse alheio. E nunca me contou nada.
E isso me decepcionou.

You made your choices, and you chose to not trust in me.

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