14 de maio de 2008

Uma Pequena Confissão.

À noite é a pior hora. O pior momento para organizar os pensamentos. Eles sempre escorregam por um funil, concentrando-se em demasia em um único e mísero ponto. Será que as marteladas constantes e, até então, complacentes são apenas isso; um ínfimo ponto da vida?
É dífícil, sabe-se que é, mas não há como negar. No fim, tudo é apenas mais um ponto. Pontos que não se ligam, que não se indireitam. Pontos sem área, sem superfície, sem temperatura. Isso é existir? Eles pertecem a alguém? Eles são passíveis de serem posse de alguma coisa?
À noite, eles ajuntam-se e viram uma "coisa" só. Resumem-se e tudo confunde-se. O que antes era sensato mistura-se ao errado, o já certo abraça o duvidoso. E o que era bom não consegue impregnar sua essência no ruim; é sempre o contrário... Tudo amuado.
À noite, é a pior hora.

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