12 de outubro de 2009


Por meio mísero segundo eu achei e concordei com todos os argumentos que surgiram em minha cabeça de que tudo aquilo seria divertido. Agora estou a me perguntar como me deixei levar por estes pensamentos. Talvez seja porque algo dentro de mim queria muito que isso acontecesse, e, claro, quando aconteceu... não chegou nem perto do que eu sonhava que seria.

As idéias são perfeitas por algum motivo, e o motivo é que somente nelas está realizado o que se quer. Eu deveria ter ficado com a idéia, com a ilusão e com o sonho. Deveria ter deixado tudo de lado quando o primeiro a não saiu de acordo. Deveria ter levantado da cadeira e ter ido embora; deveria ter sido forte para refutar aquela degradação de mim mesma.

Meia força de vontade para me fazer certa a ir embora.

E eu não tive.

Cansaço é o que se prossegue. Cansaço de fazer pose.

Eu não falo sobre a minha vida, sobre as minhas preferências. Não falo sobre as minhas opiniões... As pessoa têm a irritante mania de me chamarem de petulante, arrogante. A irritante mania de me olharem com medo, receio, nariz empinado. Ou de nem me olharem. De nem me darem a chance de contar o que eu quero. Contar que eu leio. Escrevo. Penso.

Ninguém me dá a chance de mostrar algo que realmente seja idiossincrático a mim.

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