6 de outubro de 2009

eu tenho de contar uma verdade para vocês: depois que me disseram que eu havia mexido de uma forma diferente com o Caio, tentei me reaproximar dele. Eu já contei aqui que estava tendo um sentimento mais fraterno por ele, só que, pô, não, sabe?! Não dá para fingir que ele não me fez feliz, não dá para fingir que o químico-físico entre a gente era perfeita sintonia.

Não dá para simplesmente apagar as coisas de errado que eu fiz e que estragou toda a minha felicidade.

Lembro que aqui escrevi, na época, coisas horríveis, como se ele tivesse culpa total - quando nnão teve - do que aconteceu... e hoje, meses depois, perto de reaviver todas as datas bonitas, a única coisa que me martela costantemente antes e durante o sono (sim, durante o sono), é aquele tapa.

Puta-que-o-pariu! Quem me conhece sabe que eu jamais agiria assim em sã consciência. Quem me conhece sabe que eu nunca teria feito isso... mas o ódio me moveu. E me arrependo dia após dia desse ato e peço a Deus, incessantemente, que me ilumine para encontrar um meio de ser perdoada.

Nos meus 18 anos aconteceram muita coisa - e quando digo muita, eu de fato quero dizer isso - e a principal dela é que não sou nem criança e nem mulher ainda (e que tenho de voltar para academia urgentemente), e que aprendi que é melhor amar de forma rápida do que não amar - ou amar depois que tudo acabou. E que conseguir o perdão de uma pessoa não é tão simples assim. Tem muita coisa embutida nesse ato.

E descobri que tenho uma tendência mortal e cruel de tirar com a cara dos outros. Principalmente em âmbitos de amizades masculinas (apesar de às vezes ficar com um pouco de pena, Edu, continuarei zuando sua cornice até o fim dos tempos). Mas eu tiro até com a mãe da minha amiga 0.o foda.

Mas é isso, comecei falando do Caio e terminei com a cornice do Eduardo... acontece.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, deixe seu comentário :D