25 de outubro de 2009

ela me perguntou, no exato momento em que declarei que talvez estivesse a gostar dele, se ele não era uma válvula de escape. confesso que fiquei impressionada com a velocidade em que respondi não.

o outro. há tempo que o outro não passava pela minha cabeça de forma tão simples quanto naquele momento em que parei para ver se de fato não era uma válvula de escape. e notei que estava certa em minha resposta.

depois do outro, os outros que surgiram não me faziam absorta como ele estava fazendo no agora. talvez a diferença estivesse naquele sorriso largo ou naquele par de olhos castanhos. sempre castanhos. mas, no fundo, não importava o que, o por que e o - principal - como. nada importava.

nada importa...

... quando a pulsação aumenta, o rosto fica corado, a boca forma sorrisos a serem doados, tudo fica em silêncio e com aquele deslizar de dedos pelo braço nasce um arrepio e uma vontade de abraçar e nunca mais querer sair dali.

nada importa.

quando há o choque de quente e gelado, uma respiração mais profunda perto do ouvido... e um belo sorriso.

"everything will be fine
everything in no time at all"

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