por volta de uns dez dias eu devo ter rezado para que alguém aparecesse e agisse de acordo com o esperado. e aí eu saberia que eu estava bem, que as coisas estavam encaminhados como queria, e assim, então, por conclusão, eu sorria em paz.
esse alguém aparenta ter surgido e, mesmo com todas as controvérsias, com todos os nãos que eu disse a mim mesma, não tá acalmando. não me é apaziguador. não me deixa feliz.
em todos os pedidos, em todas as crenças, em todas as vezes que apertei os olhos para pôr toda a minha fé, no fundo - no fundo mesmo! - era um pedido egoísta. que esta pessoa sempre fosse a mim. e ninguém mais.
E aí ela fechou o livro, abandonou a caneta e olhou seu reflexo no vidro da janela. Tinha uma ou outra marca de sorriso no rosto. Deveria intensificá-las mais.
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