20 de dezembro de 2010

peripécias de um ano ano fatídico.

Alguém já percebeu que 2010 já está acabando?! Pois é, eu notei agora.

Com 10/11 dias para o término dele, a Ana Júlia resolveu dar as caras neste mundo e nasceu hoje de manhãzinha. Bom para nós que só precisamos atender ao telefone, ruim para a mãe que deve ter entrado no hospital em São Roque lá pelas tantas da madrugada. E os bebês estão aí, a Manuela nasceu a semana passada e o Bruno em outubro (ele é o meu príncipe). Infelizmente meus pais não podem mais me dar um irmãozinho, coisa que eu acho que nunca pedi em 20 anos porque já tenho um mais velho, o Danilo.
Já fiz um post dele aqui e já falei dele diversas vezes. Meu irmão é meu herói, pronto, falei.
Eu achei, ingenuamente, que 2010 terminaria em despedida e em alegria, que Rodrigo e eu diríamos tchau, mas eu esperaria ansiosamente esses 6 meses acabarem logo para estar perto dele de novo.
Acontece. A gente decidi, no fim, quem nos deve fazer voar. Ele me deixou experimentar essa sensação, a de liberdade no céu, para depois cortar as minhas asas no talo. Acontece. Não foi a primeira vez e não será a última. É até engraçado se for parar para ver, porque nem o fim foi diferente - também, o que eu esperava? Eram praticamente os mesmos elementos.
Tranquei a faculdade, no papel, pois a verdade é que eu larguei.
Meu 2010 em muito se assemelha com o meu 2008. Vestibular, uma pessoa especial, frustrações e coisas novas. Infelizmente as coisas novas deste ano que eu vivenciei foram ruins, não passei no vestibular e as frustrações são bem maiores. Mas aumentei meu índice em rodeios. Fui para Jaguariuna, apesar de não lembrar nada, para Americana, Cordeiropolis, Araras, Limeira, Piracicaba, show de Maria Cecília & Rodolfo, João Neto & Frederico e Jorge & Mateus (estes não foram em rodeios). Descobri que tem gente que não gosta de mim e, de certa forma, sente inveja ou quer me ver mal - acontece também e sinto pensa destas pessoas porque, como já escrevi ali do lado do blog, não possuo nada que justifique tais sentimentos. Fiquei bêbada, pelas minhas contas, 2 vezes. Jurei que não o faria de novo para ser alguém decente e digno de estar com o cidadão de alguns parágrafos anteriores.
(Deveria ter bebido mais).
Minha mãe quis me dar de aniversário a minha tão sonhada próteses de silocone, mas, desisti - por hora. Com esse dinheiro todo posso fazer outras coisas, como, por exemplo, pagar uma parte do meu futuro intercâmbio.
Minhas conclusões pessoais já foram colocadas neste blog antes, então, quanto ao meu crescimento como gente nada vou declarar. Já nem sei se compensa tanto assim esse ensinamento e amadurecimento. Minha mãe diz que a gente passa por determinadas coisas para aprender - sinceramente? Cansei deste clichê. Quer dizer então que terei de sofrer sempre para aprender alguma coisa? Gosto mais do método dos pediatras ou psicólogos, em que a criança é recompensada com algo que ela goste por concluir tal tarefa ou exame (como o de sangue).
Hoje fiquei brava porque a minha mãe desembrulhou o meu presente de natal. Quem lê isso pensa "cacete, menina, tu tens 20 anos nas costas e vai ficar brava por causa disso?!". É, vou. Acontece que eu não ganho presente embrulhado de natal desde os meus 10 anos e esse ano eu tinha conseguido, e aí ela estragou.
Então, é isso. O meu 2010 poderia ter sido resumido em um único nome, mas como chutaram não somente o pau da barraca mas ela inteira, meu 2010 termina numa equação.

2010 = 2008.

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