Acontece que a gente se encontra casualmente nas festas e não tem como... lembro que nos aproximamos por nos acharmos, mutuamente, bonitos. Eu, pelo seu sorriso, você, pelo meu olhar. Foi o que constatamos na última noite, na última festa, na última dança. E mesmo não tendo aqueles arrepios quando você se aproxima, ainda gosto da maneira como me deixa apoiar minha cabeça em seu ombro e inalar seu perfume, e de como você busca com as mãos a minha e de como nossas risadas ainda possuem sincronia.
E mesmo que a gente não tenha mais aqueles momentos a sós, ainda gosto de ouvir sobre o seu dia, sobre as suas manias e suas bebedeiras. E gosto de dançar perto de você só para te provocar... e gosto ainda mais de quando sua mão alcança a minha cintura e você ri ao pé do meu ouvido. Não, meu caro, não vamos mais nos beijar, mas eu ainda gosto de saber que há um espaço meu em seu abraço.
E quando sempre nos encontrarmos, sorriremos, ao menos, um para o outro - esquecendo das brigas, discussões e até do desconhecido.
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