2 de junho de 2010

Não se desespere.

Não rio por maldade, mas por semelhança. Veja, minha cara, vejo-me em você, cometendo os mesmos erros que eu fiz, as vontades que eu senti. Pode chorar, pode confiar. O que vai acontecer agora com você já aconteceu comigo. Seja forte. Seja vitoriosa. O tempo, infelizmente, é a melhor coisa para agora, mas ele não vai funcionar, não vai apagar as mágoas, não vai desfazer feridas se você não quiser de fato.
Esquecer é um processo e um ato voluntário. É você quem vai decidir por querer esquecer e você quem vai se esforçar para nunca lembrar. Pouco a pouco, prometo, a rotina se ajeita, seus deveres serão apenas seus e como era antes volta. Não se feche para o mundo, mas, antes de voltar a se doar para uma outra pessoa, aprenda a se doar por si mesma.
Afinal, a única pessoa que não nos abandona e não nos deixa para trás no caminho é nós mesmos.
Bem sei que aos 18 acreditamos sermos capazes de tudo e que conseguimos discernir tudo. Mas somos tão ingênuas, tão covardes em nossos sentimentos. Somos princesas ainda, que acreditam que o primeiro cara é o príncipe. Mas não somos princesas; somos mulheres, e é aos 18 que aprendemos que o primeiro é um teste.

Um comentário:

  1. bru, nos enganamos aos 18, aos 21 e aos 40. acho que nosso problema é sempre considerar a pessoa com quem estamos uma pessoa muito especial. e sempre nos esquecemos que, antes de tudo, tbm são humanos...

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