25 de junho de 2010

do you wanna come? wanna come? come?


Às vezes eu tenho vontade de rir na cara dela. E eu sempre rio quanto isso sozinha. É patético ver o que você se transformou dentro dela, e ela - coitada! - é tão inocente que acha tudo isso lindo.

Não é.

Não é porque você não a vê. Você desconhece as necessidas dela - as literárias, eu digo. Acha que ela é só cama, sono e um carinho. Sexo, amor, chiclete de menta. Um Red Label e uma água. E ela não é.

Ela precisa de uma palavra, de uma mão dada, de um abraço mais demorado. De um café uma vez por mês, um filme ruim, um livro bobo e um pouco de solidão. Respostas, mensagens, brilho nos olhares. O cinismo esculaxado, o sarcasmo de bom tom. Ela é tudo isso - precisa disso. E mais um monte. Noites sem dormir, muitos pensamentos desorganizados. Muitos sentimentos ocultados.

Ela diz que gosta de você.


E você não vê.


Ela me diz que você é a inspiração dela. E eu digo que é desperdício.

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