Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é imaginar diálogos. E de filmes. Só algumas partes. E foi isso o que veio a minha cabeça quando vi ao trailer de Sherlock Holmes:
- O que eu quero é alguém que me traga esses filhos-da-puta mortos ou vivos. Não me importo com o estado, na verdade.
- Então você quer meio que um detetive particular?
- Não. – Respira. – Um assassino de aluguel.
- Era exatamente isso o que queria ouvir.
- Existe essa pessoa que é muito requisitada. A cada época, ela atende em um telefone. Ultimamente tem sido esse daqui, não sei ainda se é, mas vale a pena tentar.
- E onde você conheceu essa pessoa?
- Foi ela quem me deu a vingança do assassinato de meu pai.
A pessoa é ela, uma mulher, uma adolescente, uma rapariga. Uns vinte ou vinte dois anos, estatura média, cabelos cacheados e rosto marcante. Como poderia ela ser um assassino de aluguel com essas características?
- E quem são os caras? – Ela pergunta. Calças jeans, blusa xadrez. Cintura marcada por um sinto grosso.
- São esses.
- Oh!, você possui fotos deles.
- Sim, algum problema?
- Para mim? Não. Para você? Todos. A mim, isso só torna as coisas mais divertidas. A você, mais desesperadoras. E isso é interessante.
- Por que mais desesperadoras?
- Porque – e isso é bom você gravar – se você sabe quem eles são, tenha certeza de que eles sabem o triplo sobre você.
- Mas isso impede de você ir atrás deles?
- Atrás deles? E onde estariam os meus modos?
- Você não vai pegá-los para mim?!
- Claro que vou. Mas eu sou mais do tipo anfitriã... eu os convido para almoçarem em casa, se é que você me entende. – Ela sorri. – E, não, nada me impede de levá-los até você; até mesmo porque a condição é vivos ou mortos para eles, e nada diz respeito a você.
Sim, ela pode ser um assassino de aluguel com essas características.
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