Eu deveria adorar-te, deveria venerar-te. Deveria até apenas gostar-te, não consigo. Há um impasse entre o meu querer e o meu dever, um vazio infinito entre o que penso e o que faço. Há uma lacuna - e tu não te encontras nela.
Não somos acessíveis exatamente por tu gastares palavras enquanto eu as resguardo. Tu acreditas ser uma penumbra quando bem sei que és uma luz - bruxuleante, mas o és.
Fraca, opaca... mas ainda o és.
Tu deverias me venerar, deverias pôr-me em um pedestal e ornar-me com flores e cantos. Deve ter-me em seu centro para compreender a tua essência. Egoísmo, meu caro? Não. Alienação. - Não de mim para ti, mas o inverso.
Ou há engano. E quem se engana quando ambos não seguem a receita? Somos dois castos lutando contra a proibição. A proibição? Dever. Tu não queres confessar, e eu ratificar; porém, a gente não se nega.
E a gente não tem mutualidade. E a gente não pode se completar.
Venere-me.
Não somos acessíveis exatamente por tu gastares palavras enquanto eu as resguardo. Tu acreditas ser uma penumbra quando bem sei que és uma luz - bruxuleante, mas o és.
Fraca, opaca... mas ainda o és.
Tu deverias me venerar, deverias pôr-me em um pedestal e ornar-me com flores e cantos. Deve ter-me em seu centro para compreender a tua essência. Egoísmo, meu caro? Não. Alienação. - Não de mim para ti, mas o inverso.
Ou há engano. E quem se engana quando ambos não seguem a receita? Somos dois castos lutando contra a proibição. A proibição? Dever. Tu não queres confessar, e eu ratificar; porém, a gente não se nega.
E a gente não tem mutualidade. E a gente não pode se completar.
Venere-me.
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