16 de maio de 2015

Você.

Denomino assim um outro sujeito próximo a mim, assumindo certas condições implícitas neste ato tão humano de verbalizar um som para uma pessoa. Você. Assumo que seja um ser; assumo que seja passível de compreensão de que é com você com quem converso. Assumo que você sabe de quem estou falando. E estou falando de você.

Sempre estou falando de você.

E por "sempre" quero sim me referir a todos os espaços de tempos contínuos e, sim, eles são sempre seus. Falo de você o tempo todo dentro da minha cabeça, imaginando minhas inseguranças e as suas e tentando não imaginar quando você vai pular fora deste barco. Navio. Sim, sou um transatlântico. Se eu pudesse, também cairia fora.

Vá, pule, e nade nesse oceano... que também é a mim.

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