eu fechei a porta.
Quando saí por ela, não a deixei aberta para que todos possam entrar e sair ou ficar parados no batente dela. Eu fechei. Ninguém sai. Tão menos entra - e já impossibilitei a terceira opção. E, para ser extremamente sincera, não fechei ninguém para dentro: deixei a todos do lado de fora, e ali permanecerão enquanto eu quiser.
Não deixarei ninguém invadir meu espaço e nem me forçar a sair dele. Eu prezo ele. Eu gosto. Eu protejo. Eu mordo. Luto com unhas e dentes e olhares malignos.
Ninguém entra, ninguém mais sai.
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