Vamos fazer isso direito.
Você precisa deixar que eu entre, domine e te faça meu império particular. Não temos outra opção caso realmente queira que as coisas aconteçam de forma linear e correta. Você precisa me deixar tomar essas rédeas e, aí, você dorme. Deita a cabecinha no travesseirinho e dorme.
Eu sou o melhor para este cargo, e a frieza pode enxergar muito além. Vamos deixar a paixão de lado por um segundo e olhar somente os fatos, sem esse brilho excessivo da concorrência (que, verdade seja dita, me enjoa). Vamos analisar tudo pela probabilidade, aumentar a aposta quando for conveniente e sem causar qualquer expressão facial de euforia para não estragar a rodada.
Esse sorriso nunca é bom. Você precisa se despir dessa ansiedade e dessa vontade tempestuosa de querer ser sempre a mais limpa das verdades.
Isso estraga o charme.
Estraga a brincadeira.
Rompe as estratégias.
Seremos, a partir daqui, um único profissional, unidos e sob o meu comando.
Isso. Obrigado por me deixar entrar. Agora vamos às cartas.
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